Uma alma desperta e servidora, que por muitas vias buscava cumprir com sua missão e expressar a Vontade de Deus, questionou o Senhor, dizendo: “Senhor, apesar de orar, buscar uma vida evolutiva, dispor sempre a Ti meu coração, aspirar ao serviço permanente, ainda assim sinto que não consigo manifestar minha missão completamente. Diz-me, então, como fazê-lo”.
E o Senhor respondeu-lhe: “Até agora, alma pequena, cada esforço teu foi valioso, cada transformação vivida foi como um presente aos pés do Meu Altar, mas, nesta etapa de tua evolução, deves começar a compreender e a viver o sentido mais profundo da entrega, da doação de si e da vida evolutiva.
Chegou o momento de colocar em Minhas Mãos aquilo que tens de mais apreciado: teu amor próprio, tua forma de ver a evolução, tudo o que crês saber, tudo o que consideras bom e que te faz uma boa alma diante dos demais. Chegou a hora de colocares em Minhas Mãos não apenas tuas misérias, mas também tuas virtudes, tua necessidade de demonstrar a todos como as vives e, ainda que penses que estás dando um exemplo ao próximo, já não é o que Eu necessito de ti. Teu maior exemplo será oculto, mas ressoará em toda a consciência planetária, em toda a Criação.
Entrega-Me tua forma de viver e de expressar-se, tua forma de servir e de amar, tua forma de orar e de conhecer o universo, porque Eu aspiro a fazer novas todas as coisas dentro de ti, para que alcances um conhecimento maior sobre a existência e para que experimentes um grau maior de amor. Deves deixar para trás tudo o que viveste até agora, agradecendo e reverenciando tudo o que foi aprendido e entregando aos Meus Pés, como uma escada que te permitiu chegar até Mim, mas que agora deves deixar para subir por outros degraus, que conduzem a uma união mais profunda Comigo.
Isso começa, alma amada, sendo consciente da necessidade de ser nova e deixar para trás o que passou. Quando Eu sentir, então, que teu coração está pronto e despojado de tudo o que viveste anteriormente, te mostrarei um novo caminho, te darei a conhecer novas ciências, te revelarei um Amor maior, fruto de tua entrega e de tuas renúncias, fruto de teu vazio”.
Que esse diálogo, filhos, ensine-os a perceber que é momento de renovar-se em Deus, de agradecer o que aprenderam e de entregar-se, para que uma nova etapa surja para vocês e para toda a humanidade.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma devota e disposta a dar sempre mais de si a Deus, enquanto orava, questionava o Senhor dizendo-Lhe: “Senhor, elevo minha voz aos Céus e rogo pelas almas que sofrem, pelos Reinos da Natureza, pelo planeta, pelo Teu Plano. O que mais devo fazer para que essa oração verdadeiramente chegue a Ti e gere méritos para a salvação e a redenção do mundo”?
E o Senhor respondeu-lhe: “Enquanto orares, fala Comigo, pronuncia cada palavra não apenas para escutar tua própria voz e sentir que estás cumprindo com tua parte. Ora, deixando que tua essência Me olhe nos Olhos, que teu coração esteja dentro do Meu e que teu verbo seja um eco em todo o infinito, em toda a Criação.
Para orar assim, filha amada, alma Minha, precisas estar inteira diante de Mim, sem que te importem o tempo, o cansaço, as sensações do corpo ou aqueles que estão a teu redor, se eles se esforçam como tu fazes ou se dormem e se distraem em suas palavras. Que não te importe nada mais que Minha Presença e a imperiosa necessidade que o mundo tem de orações sinceras e verdadeiras.
Quando cantares, que não se importem teus ouvidos com o som da tua voz, que não se importe tua mente com quem te está escutando, mas que se importe teu coração em afinar tua voz e estar diante de Mim, cantando com perfeição para Aquele que é Dono de todo som, Criador de cada nota, de cada tom, capaz de transformar tua vibração em dons que se expandem pela Vida, transformando vidas. Assim, alma pequena, deve ser tua oração”.
Que esse diálogo os ensine, filhos, a se aprofundarem a cada dia em suas orações. Que elas sejam sinceras e que cheguem a Deus.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Sentindo em seu peito uma angústia profunda, que não sabia explicar, uma alma questionou o Senhor, dizendo-Lhe: “Senhor, em meu coração há um sentimento que não explico. Não sei se é tristeza ou confusão. Não sei se é angústia ou pesar. Não sei se me falta um sentido para viver ou se estou sentindo a Tua dor, a dor do mundo. Poderás Tu me explicar o que sinto”?
E o Senhor respondeu, dizendo-lhe: “Alma pequena, contempla o infinito e a vastidão do universo. Contempla a grandeza e a complexidade da vida. Contempla os mistérios ocultos nas estrelas. Tão infinito como a vida é o teu próprio ser, e o que sentes e vives muitas vezes não provém desta Terra nem deste tempo, mas de um espaço e um tempo distantes do que vives hoje. Muitas vezes, a angústia de teu coração provém do infinito, de partes de tua consciência que habitam no universo, onde a vida segue a sua evolução, criando-se e recriando-se constantemente.
Mas não importa o que sintas ou de onde provéns. Se queres aliviar o teu pequeno coração, apenas vem a Mim, que Sou teu Deus e conheço as raízes mais profundas de teu ser, de teus pensamentos e sentimentos, de tua vida, enfim.
Vem, alma pequena, ao Meu encontro, rendida e sincera, transparente e frágil. Não terás uma explicação para todas as coisas, porque às vezes não é o tempo de que conheças certas coisas sobre ti, mas sim de que tenhas um alívio para tudo, e ele se encontra em Mim.
Por isso, vem a Mim, humilde, sabendo-te pequena. Vem a Mim como filha que encontra refúgio em seu pai, e o que puder te explicarei. E, quando não for o tempo, apenas te aliviarei, e seja qual for Minha resposta, ela te fará crescer, porque às vezes cresces pelo conhecimento e, outras vezes, cresces por saber que nada sabes”.
Que esse diálogo, filhos, ensine-os a buscar o alívio sempre em Deus, e nem sempre encontrar as respostas, mas agradecer por Seu Silêncio como por Sua Voz e, sobretudo, acolher o Amor de Sua simples Presença.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que havia cometido muitos erros sentia-se impura e indigna diante de Deus e, diante de todos os pecados vividos, questionava o Senhor, dizendo-Lhe: “Senhor, pequei uma e muitas vezes; caí e, ao invés de levantar-me, submergi mais profundo nos abismos da vida. Hoje estou diante de Ti; chamaste-me a sentar à mesa da redenção. Diz-me, Senhor: é possível que um pecador como eu seja chamado por Ti? Como poderei dar os passos que Tu necessitas? Como curarei as infidelidades e os pecados mais profundos de meu ser”?
E, com Olhos de Misericórdia, o Senhor respondeu-lhe também com uma pergunta: “O que fez o leproso para ser curado por Meu Filho, quando O viu aproximar-Se entre a multidão? O que fez a mulher do fluxo de sangue para liberar-se do peso de suas impurezas, quando, em seu desespero, viu o Meu Filho passar? O que fez Zaqueu para ser notado e, apesar de todos os seus erros, ser digno de um só olhar do Filho de Deus?
O leproso, alma pequena, expôs-se e humilhou-se diante da multidão. Com seu mau cheiro, com suas feridas, com seu coração quebrado e já sem esperanças em um mundo onde para ele não havia salvação, a única solução foi recorrer a Cristo, sujo, impuro, enfermo, rejeitado.
A mulher do fluxo de sangue também se arriscou entre a multidão. Ela não queria ser humilhada, mas sabia que a única forma de curar-se era recorrer a Cristo. Dessa vez, foi o próprio Senhor que fez com que ela fosse notada, não para humilhá-la, mas para dar a conhecer ao mundo que, para curar-se e tornar-se limpo, o pecador haverá de expor seus pecados e feridas diante de Deus. É pela porta da humildade que se chega aos Pés do Criador.
Zaqueu sabia de sua má conduta; sabia de seus pecados e imperfeições, mas dentro de sua alma falava mais alto a necessidade de perdão. Por isso se expôs e, diante da multidão, humilhou-se, subiu em uma árvore em que todos podiam notar que, apesar de todos os seus erros, ele estava ali e enfrentou todos os julgamentos e críticas, simplesmente pela necessidade de estar diante de Cristo.
E o Senhor, quando vê que os pecadores vão além de seus pecados, também vai além em Seu Amor, em Sua Misericórdia e em Sua Graça. Por isso, alma pequena, nada é impossível. Toda enfermidade tem cura, todo pecado tem perdão, mas para isso precisas colocar de lado teu orgulho e vaidade e humilhar-te diante de Deus. Sê transparente e sincera, mostra ao Senhor tuas feridas e permite que, com um único olhar compassivo, Ele te cure”.
Que esse diálogo, filhos, inspire-os a não ter medo de estar expostos, de ser humilhados e, assim, curados, perdoados e redimidos por Cristo.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma, sensibilizada com a urgência da necessidade do despertar da humanidade, com a urgência da necessidade de transformar-se e servir, orava a Deus pedindo-Lhe mais oportunidades de servir, mais responsabilidades e possibilidades de atuar em Seu Plano de Amor, dizendo-Lhe: “Senhor, aqui tens meu coração, meu espírito, alma, mente, corpo e sentimentos; usa-me para a manifestação de Teu Plano. Dá-me mais possibilidades de servir, mais responsabilidades para levar adiante a manifestação de Tua Vontade na Terra. Não me deixes, Deus, apenas observando a dormência da humanidade, mas coloca-me naqueles lugares onde eu possa servir cada vez mais ao Teu Coração”.
E, sabendo o Senhor do ímpeto sincero dessa alma por servir e entregar-se, com amor respondeu-lhe: “Alma pequena, não busques apenas servir mais, busca servir melhor. Não procures nas grandes coisas a oportunidade para manifestar a Minha Obra, porque Eu não quero de ti um mártir na história da humanidade, não quero de ti uma alma revolucionária que será lembrada nos livros deste mundo. Eu te chamo a transformar a condição humana de dentro para fora.
Não te chamo a servir mais; antes, chamo-te a servir melhor, a polir em cada instante de tua vida o que te separa de Mim. Não te chamo a ser memorável para os homens, mas sim para toda a Criação, porque Meu Projeto se cumpre quando ele triunfa no interior dos seres, em suas consciências, em suas almas e em seus espíritos.
Quando serves melhor, nas pequenas coisas, na excelência de tua entrega, no amor ao próximo, na sinceridade de tua oração, na transparência de tua expressão na vida, na vivência dos Dons de Meu Espírito, é, então, alma pequena, que uma grande obra se cumpre.
Quando serves melhor, naturalmente servirás mais, porque a própria energia da vida te conduzirá a responsabilidades maiores, estas que nem sempre serão materiais, mas muitas vezes serão internas, ocultas e invisíveis aos olhos dos homens, porque a atenção dos seres humanos está no exterior, mas o olhar do Universo está no que se realiza na essência dos homens, porque é assim que o Meu Plano se manifesta.
Por isso, alma pequena, que teu ímpeto de servir esteja sempre vivo, levando-te a servir melhor, mais profundamente, mais sinceramente, de forma pura e transparente, em um serviço que acontece dentro de teu coração, entre o teu coração e o Meu; e Minha Vontade se cumprirá em ti”.
Que esse diálogo os ensine, filhos, a cumprir a Vontade de Deus de forma sincera e plena e a servi-Lo cada vez melhor, de dentro para fora.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que aspirava a aprofundar sua união com Deus e a amadurecer essa união através de uma entrega verdadeira e de um contato puro com o Coração do Pai Celestial orava a Ele dizendo-Lhe: “Senhor, minha vida e toda a vida pertencem a Ti; meu coração e cada coração pertencem a Ti e são partes vivas de Teu Coração de Amor. Ensina-me, então, a sentir-me cada vez mais parte de Teu Ser, de Teu Espírito, de Tua Fonte. Ensina-me a viver e a mover-me sempre dentro de Ti, expressando-Te e sendo Teu instrumento neste mundo e além dele”.
E, depois de um instante em silêncio, contemplando o interior dessa alma, o Senhor respondeu-lhe: “Para expressar mais a Mim que a ti, deves primeiro, alma pequena, fazer como te ensinou Meu Filho: entrar no teu quarto em silêncio e orar em segredo ao Meu Coração, que te escuta em segredo. É ali onde fortaleces tua união Comigo. Antes de demonstrá-la ao mundo, antes de ser um instrumento Meu diante dos olhos dos homens, primeiro deves não apenas construir, mas também consolidar e renovar, pelos séculos que virão, essa união com o Meu Coração.
É em segredo que Eu te revelo o que mais quero de ti; é em segredo que te mostro o Meu Reino em teu interior; é em segredo que escuto tua confissão e perdoo teus pecados, lavo teus pés, teu rosto e tuas mãos, e te faço nova, todos os dias, para que sempre tenhas uma nova oportunidade para tentar chegar mais perto de Meu Espírito, de Minha Fonte.
Completa tua oração com o serviço, silencioso e simples, esforçado e atento, mas sempre buscando a humildade. A princípio, alma amada de Meu Coração, não busques sequer dar o exemplo, porque aquele que está buscando dar exemplo busca a atenção de alguém que o observe e que aprenda com ele. Tu não queiras ensinar, mas apenas viver; tu não queiras mostrar, mas apenas ser. Sabe que és uma aprendiz e que estás tentando a cada dia ser melhor, e se para a Minha Glória alguém te observar e aprender contigo, que teu coração não mude, mas permaneça eterno aprendiz de Meu Espírito, eterno serviçal dentro de Meu Plano, eterno buscador de Minha Presença. Assim aprenderás em um contato verdadeiro Comigo, e Eu estarei em ti, e tu Me representarás, talvez, sem sequer perceber”.
Que esse diálogo, filhos, ensine-os a buscar a Deus, aprofundar seu contato com Ele e ser Seus instrumentos neste mundo e muito além dele.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Contemplando o mundo e também os espaços mais internos de sua consciência, uma alma buscava paz e não a conseguia encontrar. A confusão da humanidade, os desequilíbrios dos homens, enfermidades, sofrimento, falta de um verdadeiro sentido para a vida, isso era o que essa alma via ao buscar paz no mundo e até mesmo dentro de si.
Pedindo então o auxílio de Deus, essa alma orava ao Senhor, dizendo-Lhe: “Senhor, se é possível sentir paz em tempos de angústias, dá-me a paz. Se é possível sentir-Te mesmo no deserto, faz-me sentir-Te. Se é possível manter a fé e acreditar que depois desta noite profunda virá a luz de um novo dia e de uma nova vida, concede-me então essa fé, porque me sinto perdida, sozinha e vazia, e não encontro senão angústias e incertezas ao meu redor”.
E, depois de observar essa alma com um longo silêncio, o Senhor respondeu-lhe: “Vê, alma pequena, teus pés estão, espiritualmente, sobre um monte; este é o Calvário do mundo. Para passar por ele sem perder a fé, a esperança ou a paz dentro de ti, deves colocar tua consciência no verdadeiro propósito de tua existência.
Contempla então a Cruz e revive a cada dia o Calvário do Senhor. Medita em que momento Ele encontrava paz em Seu Coração e imita os Seus passos. Percebe que era no olhar de Maria Santíssima e na certeza de Sua presença silenciosa durante todo o trajeto com a Cruz, que teu Senhor, Meu Filho, encontrava paz e Se renovava para seguir adiante. Era nos olhos de Maria, Virgem Mãe da vida, que teu Senhor encontrava esperança e retomava o propósito de cada gota de Seu Sangue derramado.
O Calvário destes tempos é desenhado pelas escolhas das almas do mundo inteiro. Como uma única humanidade, deverão passar por essa prova. Mas tu, alma pequena, podes viver o Calvário na inconsciência dos dois ladrões ou podes viver o Calvário renovando a Criação, as leis e a vida, como Cristo te ensinou a fazer.
Se perdes então a paz, busca essa paz nos olhos da Virgem Maria. Ora a Seu Imaculado Coração, e Ela, que é a própria Fonte da Paz para toda a vida, te responderá com silêncio, mas com Seu profundo Amor, com Sua Paz e Sua renovação. Essa é a forma de encontrar a paz nestes tempos de transição”.
Que esse diálogo, filhos, ensine-os a não permanecer nas angústias do mundo, mas a aprender a renovar-se em Maria Santíssima e encontrar a Sua Paz, apesar de qualquer tribulação no mundo.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma estava aflita por sentir no profundo de seu coração que emergiam dores antigas, registros de experiências que ela desconhecia e de outras que parecia ter superado. Sentia que em seu interior não havia um tempo em que suas experiências antigas passavam e as novas surgiam de forma harmoniosa; mas tudo se misturava e se tornava difícil de compreender e de transformar o que havia em seu interior.
Então, em uma oração sincera, essa alma questionou a Deus, dizendo-Lhe: “Senhor, o tempo passa fora de mim, mas dentro parece não existir. Como eu posso sentir e padecer de feridas que nem sequer tenho consciência de que existiam em meu interior? Hoje tudo é tão confuso; o que parecia estar superado emerge com mais força, e quando parece que eu já me levantei, volto a cair nos abismos de meus medos e incertezas, nas dores de feridas novamente abertas, sendo elas conhecidas e desconhecidas. Explica-me, Deus: como posso curar e superar o que acontece dentro de mim”?
E, com amor e sabedoria, o Senhor respondeu-lhe: “Em verdade te digo que não apenas dentro de ti, mas também na verdadeira vida, o tempo não existe. O tempo é a forma que Eu criei para que as criaturas deste mundo pudessem crescer em uma sequência de leis e ciências divinas, que as mantêm em uma escola evolutiva até o momento de sua maturidade espiritual. O tempo acontece fora de ti, em teu lado humano. O tempo é percebido por teu corpo, mente e sentimentos, mas, em teu interior, alma pequena, e em tua essência mais profunda, não há tempo. Ali és semelhante a Mim, ao Meu Infinito; em ti pulsa uma vida eterna.
Quanto mais se aproxima a transição do planeta, que é a esperada maturidade humana, mais se chega ao momento em que isso que se oculta em teu interior se manifeste, que a verdade se expresse, que o tempo já não exista, mas que a Eternidade se revele. E é parte desse processo de transição que tua alma pequena veja emergir os registros mais internos daquilo que viveste em outros tempos, porque tudo emerge para ser reconhecido, conscientizado e equilibrado, segundo o despertar de tua consciência e o amor de teu coração.
Por isso, diante das dores mais antigas, apenas busca o Amor que há em Mim e a Graça de Meu Espírito para que Eu tenha um lugar para atuar através de ti e assim equilibrar e curar tudo aquilo que, por ignorância, viveste, todas as feridas abertas por uma vida distante de Mim. Apenas busca-Me e dá-Me um espaço dentro de ti, em tua mente, corpo, alma e coração. Assim Eu serei em teu interior”.
Que esse diálogo os faça compreender, filhos, que este é o momento de ver emergir, dentro de vocês, todos os registros de outros tempos que ainda necessitam curar-se. Mas, diante do que sentem, não se desesperem e apenas busquem a Deus e Lhe deem lugar, porque apenas Ele tem a Graça e o Amor para curá-los definitivamente.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma sofrida, que nesta vida parecia não conhecer a alegria e o amor que outras tinham a oportunidade de experimentar, questionou a Deus, perguntando-Lhe: “Senhor, vejo o mundo e encontro desigualdade, almas que se regozijam e almas que se desesperam, almas que são fortalecidas por Ti e almas que perdem suas forças e não encontram sentido para a própria vida. Diz-me, então, Tu que és o Deus de todos, o mesmo e o Único, qual é o motivo dos desequilíbrios do mundo”?
E o Senhor, contemplando a sinceridade de seu sofrimento, respondeu-lhe: “Eu Sou o Deus de todos os seres, Pai e Senhor de toda a vida, Deus Único e Trino, Deus de Amor e de Verdade. Mas a vida, alma pequena, é desenhada por leis que mantêm o equilíbrio da evolução de todas as consciências e as conduzem segundo as suas próprias escolhas. O Meu Amor pelas almas é o mesmo; com a mesma esperança aguardo que os corações retornem a Mim; mas o sofrimento ou as alegrias neste mundo não correspondem a uma decisão que Meu Coração toma em relação às criaturas.
O que é para ti o regozijo? Onde vês que encontram os homens a alegria em seus corações? Porque uma alma, para estar em verdadeira alegria, precisa apenas estar em Mim, e, ainda que sofra com a dor dos homens, o Meu Amor em seu coração não a deixa perecer.
O sofrimento do mundo, alma pequena, deve fazer-te compreender a fragilidade da vida humana distante de Mim. A verdadeira dor que sentem as almas é por estarem distantes de Meu Coração ou por ignorarem a Minha Presença. Uma alma pode ter tudo na matéria e ser profundamente vazia e infeliz, assim como uma alma pode não ter nada e, no entanto, possuir a maior de todas as alegrias, que é estar em Meu Coração. Mas isso, alma pequena, é uma decisão diária, constante e permanente das almas que escolhem estar em Mim, e não no mundo.
Por isso, quando sentires vazio e sofrimento em teu coração, pergunta-te não onde Eu estou, mas onde estás tu. Meu Coração está em ti; mas tu estás em Mim”?
Que esse diálogo lhes recorde, filhos, que devem estar em Deus para compreender que a vida é feita de leis, que não descem aleatoriamente do Universo, mas que são atraídas por cada alma que escolhe, com suas ações, pensamentos e sentimentos, o que atrairá para a sua própria vida.
Saibam escolher a Deus a cada dia, a cada instante. Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que amava a Deus e o Seu Plano, mas que estava cheia de si mesma e de suas vontades, tentava a cada dia esvaziar o seu coração para viver as Leis Divinas. Essa alma preparava-se para tempos agudos do planeta, em que ela sabia que apenas o amor incondicional e a obediência seriam a base da transformação do velho homem naquele que o Criador esperava.
Orando um dia ao Senhor e pedindo-Lhe uma guia para o final dos tempos, essa alma Lhe disse: “Senhor, custa-me esvaziar-me de mim, de minhas ideias e conceitos, do que acredito ser correto e o melhor para Ti; custa-me silenciar minha voz para escutar a Tua e confiar quando Tu te manifestas através de meus irmãos. Diz-me, ó Deus, como eu posso fazer para viver em Tua obediência, em Teu Amor e em confiança, e manter-me em Tua Vontade para os tempos que virão”?
E, contemplando o Senhor a sinceridade dessa alma, respondeu-lhe: “Alma pequena, Eu te criei e conheço a tua força, força que deve ser rendida para dar lugar ao Meu Poder, este que ainda desconheces, porque tu dás mais lugar em teu coração para ti que para Mim. Tenho para cada um de Meus filhos dons inesgotáveis, o potencial não apenas de conduzir a vida na Terra com sabedoria, mas de transformar os universos.
Porém, Meus filhos estão presos em si mesmos, em tudo o que conquistaram e aprenderam equivocadamente ao longo de sua evolução na Terra.
Aprenderam que crescer é afirmar-se e reafirmar-se constantemente na própria vontade, e se perdem de todas as maravilhas e verdadeiros dons que Eu concedo aos que estão vazios de si.
Por isso, alma pequena, reconhecer tua ignorância é o primeiro passo; silenciar e conter teus impulsos é o passo seguinte; ser observadora, em oração, de todos os gestos da vida e dar tua opinião apenas quando ela for pedida. Antes de discordar de uma vontade alheia, primeiro a vive em obediência. Não queiras colocar tua vontade sobre a dos demais sem antes aceitar o que te pedem. Eu forjo tua consciência e transformo teu orgulho humano através daqueles que enviei para que servissem contigo. Por isso, exercita obedecer sem condições e expõe teus sentimentos apenas quando te abrem caminho.
Descobre o fluir das leis e, quando assim o fizeres, estarás dentro de Minha Graça, e ela fluirá sobre ti como caudal de sabedoria quando algo te for dado a conduzir. Enquanto isso, alma pequena, vive a confiança, a obediência e o amor, e eles serão para ti fonte de transformação e de entrega. E chegarás a Mim e Me representarás no mundo e além dele, porque te esvaziarei de ti e farei morada em teu coração”.
Que esse diálogo os inspire a viver em obediência e amor, para que deem espaço a Deus para Se expressar em seus corações.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que aspirava a conhecer a eternidade e o Paraíso e a cada dia buscava méritos para chegar a merecer um lugar no Céu questionou o Senhor sobre qual seria o caminho para merecer estar a Seu lado, dizendo-Lhe: “Senhor, a vida na Terra, apesar de sagrada, é-me pouco. Minha alma aspira ardentemente a estar Contigo no Paraíso de Tua eternidade. Diz-me então, Deus amado, como fazer para permanecer a Teu lado no Infinito”?
E, com profundo amor e sabedoria, o Senhor respondeu-lhe: “Alma pequena, o que é para ti o Paraíso? Como pensas, em teu coração, que há vida em Meu Reino? Eu te criei para habitar em ti; dessa forma, quero fazer-te compreender que não precisas desejar estar no Céu para estar a Meu lado, mas descobre-Me em teu interior. Feliz e bem-aventurada é a alma que sabe encontrar na própria essência a unidade Comigo, aquela alma que não busca fora de si, mas sim dentro, no profundo do próprio interior.
Tantas são as almas que dizem querer estar Comigo; mas quantas são as almas que, em silêncio, detêm-se para encontrar-Me em sua própria essência?
Muitas são as almas que dizem preferir o Meu Reino ao mundo; mas quantas são as que deixam de lado, mesmo que por um instante, as coisas do mundo para buscar o Meu Reino no próprio coração e saber-se Reino?
Muitas são as almas instruídas em Meu Conhecimento, as que sabem de Minhas Palavras e dizem amá-las; mas quantas são as que, depois de serem instruídas sobre algo, não se detêm em conhecer e buscam uma experiência sobre o que aprenderam?
Alma pequena, o Meu Reino está em ti, assim como Eu também estou em ti, e o caminho para encontrar-Me é simplesmente buscando-Me de verdade, com sinceridade e com amor. Quando simplesmente te detiveres para encontrar-Me em ti, verás que Meus mistérios não estavam ocultos nas estrelas. Meu Paraíso não é apenas no Céu; ele está em teu interior”.
Que esse diálogo, filhos, inspire-os a buscar a Deus no próprio interior, e não apenas conhecer os Seus mistérios, mas também experimentá-los a cada dia.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que temia a Justiça de Deus constantemente orava e clamava por Misericórdia e, sentindo um dia que o ciclo dessa Justiça havia chegado ao mundo, questionou o Senhor, dizendo-Lhe: “Senhor, Tu és o Deus do Amor, da Graça e da Misericórdia, capaz de entregar-Te na Cruz pela salvação do mundo, explica-me então o que é a justiça e como pode um Deus de Amor atuar com justiça sobre Seus filhos”?
E, olhando essa alma com paz, o Senhor respondeu-lhe: “Alma amada, que ignoras o verdadeiro sentido de Minha Justiça Divina, a Justiça de Meu Coração é uma Lei, permeada por tão grande Amor como a Divina Misericórdia. Enquanto a Misericórdia eleva os que estão cegos e concede o melhor de Meu Reino mesmo aos ignorantes, a Minha Justiça primeiro lava os seus olhos, abre-os e faz com que as almas sejam conscientes de tudo quanto Eu já lhes entreguei.
Depois de derramar Misericórdia sobre os corações e vê-los ainda mergulhados na indiferença, na ingratidão e na inconsciência, Meu Espírito verte sobre eles a Justiça. E a Justiça é um raio de Amor do Meu Coração, que estremece as almas e derruba as suas ilusões mais arraigadas, para que assim possam perceber a verdade e se arrepender.
O que causa o sofrimento nas almas não é a Minha Justiça, mas a sua própria ignorância, porque percebem que estavam firmadas em bases de areia, enquanto Eu tantas vezes lhes ofereci a rocha de Meu Coração. A Justiça, alma pequena, é parte de Meu Amor, para que nenhum de Meus filhos permaneça no mundo sem despertar e perceber o que realmente é e qual caminho deve trilhar.
Por isso, diante da Justiça, não sofras, mas apenas ora para que esta nova oportunidade, que chega através da Lei da Justiça, também não passe em vão pelas almas ignorantes, e que elas possam fazer desta correção divina o primeiro passo para endireitar os seus caminhos”.
Que esse diálogo os ensine, filhos, a amar a Deus, Sua Misericórdia e Sua Justiça, e a compreender que a atuação das leis é justa e preenchida de um celestial amor pelas almas.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que dizia não crer em Deus nem na vida espiritual encontrava-se em um grande vazio interior e, diante de suas angústias mais profundas, olhou para o céu e disse: “O que há depois da morte? Nova vida? De onde e por que surgiu a vida? Tu, a quem chamam Deus, verdadeiramente existes? Onde estás? Por que não Te fazes visível a estes que se dizem Teus filhos”?
E o Senhor, contemplando essa alma com grande compaixão, respondeu-lhe: “De Mim surgiu a vida, uma vida ampla, profunda, complexa e muito antiga, anterior à existência deste mundo, anterior à existência da mente humana e do tempo dos homens, em um espaço aonde a ciência não chega, a mente não explica e sequer os patriarcas e os profetas puderam compreender, por um motivo que se guarda em Meu Coração e que não se compreende, mas apenas se ama e se vive.
Não criei a vida por um motivo, mas por Amor. Por isso, não se chega a Mim por uma resposta, mas por um viver profundo do mesmo princípio e dom que Me fizeram manifestar todas as coisas. Esse mistério se encontra em teu pequeno coração.
Alma amada, quando abraçares com humildade a cura de tuas feridas mais profundas, saberás que Eu Sou Deus.
Quando te deixares amar por um Amor que não é deste mundo, mas que provém do Infinito, saberás que Eu Sou Deus.
Quando o saber de tua pequenez e fragilidade for maior que a ilusão de teu orgulho, maturidade e vaidade, saberás que Eu Sou Deus.
Quando colocares a fronte sobre o chão e renderes tua mente mortal por um Amor eterno, saberás que Eu Sou Deus.
Quando, no vazio de tua consciência e na solidão de teu coração, tu te arriscares a olhar para dentro e descobrires que Eu estou em ti, saberás que Eu Sou Deus e estou em tudo.
Em teu interior aguardo em silêncio, e em teu silêncio poderei falar-te ao coração. Conhecerás o Meu Amor infinito e, através dele, saberás o que chamas de motivos pelos quais tudo foi criado. O que para ti é um motivo, para Mim é um Propósito. Não há um motivo para a vida, mas há um Propósito superior: o de renovar o Meu Amor e retornar a Mim”.
Que esse diálogo com Deus os inspire, filhos, a voltar-se para dentro e a experimentar a Presença Divina.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Hoje venho com o pequeno Menino Jesus em Meus braços para levá-los a um novo estado de consciência, um estado em que podem ver o mundo, não com as limitações dos homens, mas com a perfeição de Deus, contemplando a verdadeira necessidade destes tempos, contemplando as Leis que se movem, que ingressam na Terra, Leis que antes nunca atuaram no planeta.
Muitos creem que já conheceram a Justiça Divina, quando na era dos patriarcas Deus lhes falava com Justiça.
Ao longo dos séculos, essa Justiça foi se desenvolvendo, aprofundando, e, à medida que a consciência humana se transformava, toda a Criação se transformava.
As Leis e os Raios já não são os mesmos dos primeiros tempos da Terra ou dos primeiros tempos desta Criação. Cada ciclo é novo e, por mais que traga semelhanças com tempos anteriores, tudo se renova.
Chegou o tempo da Misericórdia, a Nova Aliança entre Deus e os homens, selada por Cristo em Sua Cruz, confirmada por Ele em Sua Ascensão aos Céus. E, apesar de que essa Aliança seja eterna, para vivê-la devem corresponder a ela.
Para que possam estar sob uma lei, devem atrair essa lei às suas vidas. Quando não o fazem, filhos, não justificam o Sangue derramado na Cruz, e, por mais que esse Sangue esteja disponível, eternamente entregue a todas as criaturas, se seus corações não estão abertos a ele, ele flui do Coração de Cristo e não transforma suas vidas.
Os ciclos continuarão passando, e chegou a Lei da Justiça, uma Justiça que não é a mesma dos primeiros tempos. Ela não vem com a ira de Deus, porque Deus apenas silencia. As Leis trabalham por si sós, porque chegou o tempo em que a própria humanidade, como potencial cocriadora diante de Deus, possa também ser a responsável pela sua própria evolução.
Em eras passadas, Deus falava aos homens, falava com Justiça e com o que conhecem como ira, que na verdade é o Raio profundo da Vontade Divina, que a humanidade não podia compreender. Esse Raio descia sobre a Terra, com toda a sua potência, para romper as estruturas mais duras e arcaicas da humanidade. Mas, quando os seres humanos começaram a abrir-se para o amor, as Leis começaram a atuar de uma forma diferente, e o Criador encontrou um espaço para transformar o mundo de outra forma, através de um Amor maior, que transcendia todas as leis, todas as formas, toda a vida.
Esse foi o Amor de Deus em Seu Filho.
Esse Amor ainda permanece ecoando nos quatro cantos deste mundo e de toda a vida. Muitas vezes se derrama sobre a Terra sem que sejam conscientes dele.
Deus constantemente entrega oportunidades a cada ser. Entrega-lhes o Seu melhor, o que de mais perfeito há no universo, as melhores oportunidades de evolução para aqueles que menos mereceriam, porque o Seu Amor não atua de acordo com a justiça dos homens, mas com a Misericórdia que nasce de Seu Coração.
Hoje venho com o Menino Jesus em Meus braços para que compreendam este novo ciclo diante de Sua Presença.
Sua Misericórdia continua ressoando; Seu Sangue continua derramando-se sobre o mundo; Deus continua entregando oportunidades à humanidade, mas cada ser deve escolher nestes tempos o caminho que seguirá.
Sendo assim, filhos, esta é uma nova era de Justiça. A Misericórdia não deixará de existir, mas o Criador já não intercederá por Seus filhos como antes. Ele se manterá em silêncio, um silêncio que falará profundamente a toda a Criação, porque o silêncio de Deus significa uma oração profunda, desconhecida para todos os seres, inclusive para aqueles que, nas dimensões dos anjos e dos arcanjos, estão constantemente aos Pés do Criador.
No silêncio de Deus, o Seu Amor pelas criaturas se expande, e aqueles que se abrem para escutá-Lo, para deixar que Seu silêncio ressoe no próprio interior, que se abrem para esse Amor infinito, ingressam nas dimensões desse Amor e vivem uma experiência de transformação única, reconhecendo o verdadeiro potencial dos seres humanos, reconhecendo a unidade que acontece entre o Criador e Suas criaturas, compreendendo o que significa abrir as portas entre as dimensões e viver a semelhança com Deus.
Tudo isso acontece quando simplesmente os seres correspondem ao Amor do Criador, deixam de lado sua pequenez, suas aparentes imperfeições, e com esforço buscam transcender-se a cada dia para abandonar a condição humana e conhecer a condição de filhos de Deus.
Dessa forma, atraem para suas vidas as Leis sublimes e, dando um único passo, essas Leis os conduzem e os elevam a passos cada vez maiores, mais amplos e mais profundos.
Mas, quando os seres sabem que Deus está em silêncio, quando já conhecem a Sua Misericórdia e ignoram todas as oportunidades que Ele lhes dá, outras são as leis que atraem para as suas vidas: a lei da justiça, a lei do sofrimento, a lei da solidão, do abandono, da angústia, da desesperança.
Quero que compreendam assim, filhos, que não é Deus que está desenhando as suas vidas, mas vocês mesmos.
Este é o ciclo da definição da humanidade. Já não podem viver como criaturas comuns, quando foram desenhados para serem filhos de Deus, semelhantes a Ele, cocriadores, que trazem em seu interior, em sua essência mais profunda, uma possibilidade de transformar a Criação, como nem sequer os Arcanjos podem fazê-lo.
Compreendam, assim, a responsabilidade que têm diante de toda a vida e, dessa forma, já não permaneçam nas pequenas coisas, aquelas que os atam e os prendem a este mundo. Meditem no que lhes digo e no que Deus lhes fala através de cada Mensageiro Divino.
Nós chegamos ao mundo como eco da Voz do Criador, que está se pronunciando pela última vez neste ciclo da humanidade. Não porque Ele não ame as Suas criaturas e não deseje falar-lhes eternamente, mas, se não for dessa forma, jamais descobrirão quem são, e esta Terra se autodestruirá pela ignorância dos homens.
É possível reparar o sofrimento, é possível despertar os seres através do amor, do serviço e da oração constante, mas não é possível ingressar na consciência de outro para definir os seus passos segundo a Vontade Divina. Cada ser deve viver a sua própria definição.
O maior serviço que podem prestar hoje, em nome de toda a humanidade e pela elevação das almas que vivem na ignorância, é dar os seus próprios passos em direção ao Pai, é viver esse Amor infinito, descobrir esse mistério que se esconde em seu interior, deixar que esse Amor se expanda e transforme tudo aquilo que está ao seu redor. Entregar, assim, um exemplo ao mundo através da própria vida, porque dessa forma estarão gerando uma oportunidade de redenção, não apenas para as próprias almas, mas para toda a Criação, para mundos e universos que desconhecem.
Vocês são uma gota de água no oceano infinito, mas não qualquer água. Uma água viva que, quando ingressa nesse oceano, é capaz de transformá-lo, transformar todas as outras gotas, mares e toda a vida que nele habita.
Sei que muitos não acreditam no que digo e sequer acreditam que Eu estou aqui; mas Eu não venho para que acreditem em Mim, venho para entregar-lhes uma instrução, e que por vocês mesmos vivam a experiência de atrair para as próprias vidas Leis divinas ou leis humanas.
Façam a experiência, filhos, de deixar-se transformar pelo Amor de Deus, que desce sobre vocês quando oram, quando servem, quando silenciam diante de algo que lhes causa angústia, que fere os seus egos humanos e contraria as suas personalidades.
Quando permitem que o outro se expresse, que o outro cresça, vocês crescem de dentro para fora, porque quando renunciam aos protagonismos do mundo é Deus quem encontra um espaço para ser protagonista dentro de vocês, e ninguém os verá, mas é ali que o verdadeiro sentido da vida se cumpre.
Deem graças por tudo o que receberam. Agradeçam ao Criador permanentemente e elevem suas consciências além das necessidades humanas, além de suas aspirações e de suas vontades, além de seus planos e metas para a vida neste planeta. Elevem-se através da gratidão.
Hoje o Menino Jesus, em Meus braços, aponta o infinito, e nele pulsa o Coração de Deus, que os chama a retornar, a retornar em essência, a retornar a Ele sem deixar de existir, a retornar a Deus, estando no mundo e fazendo deste planeta parte de Seu Coração
Isso é o que são chamados a viver.
Hoje, sobre este altar, mais um mistério de Deus lhes é revelado. Um mistério pouco compreendido, porque muitos não sabem o que significa um objeto sagrado. Muitos questionam e ignoram as diferentes Graças que Deus concede aos homens.
Um objeto sagrado, imantado pelo Criador, é algo que lhes recorda constantemente qual é a sua verdadeira missão, o que são chamados a viver e qual o caminho para fazer isso.
Um objeto sagrado é como um selo que os torna reconhecíveis diante dos anjos e dos arcanjos.
É como um sinal, um sinal de luz que na escuridão do mundo fará com que as almas os reconheçam e saibam o caminho.
É um símbolo de proteção e de Graça, um símbolo de adesão e de fé. Ele fortalece a sua fé cada vez que os colocam e acreditam em todas as promessas que lhes entregamos.
Um objeto sagrado é um símbolo de cura, de reconciliação com Deus, quando uma alma perdida, enferma, recebe-o e acredita que recebeu um presente divino das Mãos de seu Criador, para recordar o quanto Ele a ama.
Um objeto sagrado é um misterioso símbolo da aproximação de Deus aos corações de Seus filhos. Ele está ali, silenciosamente, em cada pequena medalha, em cada pequeno escapulário, falando aos seus corações, recordando às suas essências de onde elas partiram e para onde elas devem retornar. Isso, filhos, é um objeto sagrado.
Por isso, hoje, aqui em Meu altar, encontram-se as medalhas de Meu Castíssimo Coração, estas que junto ao Meu pequeno Filho, Eu venho abençoar.
Esta benção ressoará e permanecerá, pelos séculos dos séculos, em cada medalha cunhada em honra ao Meu Castíssimo Coração, e o mistério que hoje lhes trago permanecerá nelas e em todas que virão, fortalecendo a fé dos que acreditam que o Amor de Deus está ali.
Com Meu pequeno Filho Jesus, imponho Minhas mãos sobre estas medalhas e decreto, em nome de Cristo e pela potestade que Deus Me entregou, que os Dons de Seu Santo Espírito permaneçam nelas.
Que todas as bênçãos e promessas que Eu lhes entreguei se cumpram. Que todas aquelas almas que as receberem se fortaleçam, despertem e se reconciliem com o Pai, encontrem o caminho na escuridão e já não estejam mais perdidas. Que seu sofrimento se converta em esperança, que sua dor se converta em reparação da dor maior e profunda que sente o Coração de Deus ao contemplar o mundo nestes tempos.
Que as almas que as receberem escutem o silêncio do Criador, sintam o seu profundo amor e escolham viver sob a lei da Misericórdia, e não da Justiça.
Que as almas que as receberem atraiam para suas vidas os raios da Graça, da cura e da compaixão e sejam consequentes com eles em todas as suas ações e pensamentos.
Pela Graça de Meu Filho, hoje em Meus braços, entrego a paz a todos aqueles que levarem consigo esta pequena medalha.
Escutando Minhas palavras, sei que algumas almas se perguntaram como fazer para atrair o que Eu lhes disse para as suas vidas, para não viver sob a lei da justiça, do sofrimento ou da dor, mas, sim, da Misericórdia, da Graça e do Amor Divino.
E Eu apenas lhes respondo: que sirvam, sejam agradecidos, vivam cada palavra que já lhes entregamos, estudem o que lhes dissemos, porque, com uma simples leitura a cada dia, a vibração de nossas palavras por si só os transforma. Adorem o Coração Eucarístico de Cristo e abram as portas para que Ele se expresse dentro de vocês.
Não busquem coisas para si, não queiram acumular os tesouros do mundo, mas, no silêncio de suas almas, no profundo de seus corações, em um diálogo e em um contato com Deus, deixem que os seus tesouros celestiais se manifestem.
Nós já lhes ensinamos o que fazer, já derramamos ênçãos, Graças como chuvas sobre suas vidas.
Apenas devem criar as condições a cada dia para que elas se manifestem, e não lhes digo que sejam perfeitos, mas que se observem e sempre que estiverem saindo do caminho da fraternidade e do amor, detenham-se, peçam perdão e tentem fazer de novo da forma correta, e não importa que caiam muitas vezes, porque o calvário destes tempos também tem muitas quedas, vocês necessitam levantar-se delas e continuar caminhando para esta meta de superar-se no amor a cada dia.
Isso é o que Eu tenho para lhes dizer hoje, mas também devo cumprir um pedido do Criador, de que Seus filhos comunguem espiritualmente para que recebam Suas Graças e se fortaleçam, que sintam Sua Presença e comunguem do Corpo e do Sangue de Cristo, que se manifesta em todas as suas células neste momento.
Podem trazer até aqui o altar e o frei Yesua.
Cem destas medalhas quero que cheguem a uma filha Minha que, confiando em Meu chamado, dia a dia atrai a Lei da Graça, não apenas para o país onde vive hoje, mas também para toda a África.
Duzentas destas medalhas quero que cheguem à Casa Santa Isabel, levando não apenas Minha proteção, mas o Amor de Deus para aqueles que geram méritos para a salvação de tantas crianças deste mundo, através de suas orações e de sua pureza.
Quero que os membros da Comunidade-Luz Fraternidade também recebam Minhas medalhas, porque, em seu silêncio e esforço, apesar de sua imperfeição, também geram méritos para a transformação da humanidade. E, pouco a pouco, que cada um dos devotos que aspira a responder a este chamado e receber este terafim de Meu Casto Coração também possa recebê-lo. Isso é o que Eu mais quero para estas medalhas e para todas as que virão.
Assim como Deus Me concedeu a potestade de derramar Graças sobre o mundo, também a concedeu a cada sacerdote consagrado por Ele. É assim que em Minha presença e pela consagração desta Eucaristia orarão por todos os sacerdotes do mundo, por todos aqueles que se sentem desesperançados por não poder repartir as Graças de Deus e por todos aqueles que ignoram a Presença do Criador em sua vocação e a possibilidade que eles têm de atrair as Graças de Deus ao mundo.
Comungando espiritualmente do Corpo e do Sangue de Cristo, permitam que a Misericórdia de Cristo chegue não apenas aos que comungam, mas também aos que repartem o pão e o vinho transformados no altar, para que esta vida abundante que se revela no Corpo e no Sangue de Cristo possa permear primeiro os seus corações sacerdotais. Amém.
Frei Yesua:
Em união ao Coração de São José e ao Coração de Nosso Senhor, unimo-nos à Igreja Celestial de Cristo e oferecemos humildemente esta Comunhão por todas as almas do mundo, por todos os nossos irmãos que neste momento necessitam do Amor e da Presença de Nosso Senhor.
Recordamos aquele momento em que Nosso Senhor tomou o pão, elevou-o ao Pai dando graças e o partiu e entregou aos Seus discípulos dizendo: tomem e comam todos dele, porque este é o Meu Corpo que será entregue por cada um de vocês, pelo perdão de todos os pecados.
Escutamos as três badaladas, consumando a consagração do pão no Corpo de Nosso Senhor.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Amém.
E, do mesmo modo, tomou Nosso Senhor o Cálice e elevando-o ao Pai, passou-o aos Seus apóstolos dizendo: tomem e bebam todos dele, porque este é o Cálice do Meu Sangue, o Sangue da Nova e eterna Aliança, que será derramado pelo perdão de todos os pecados e pela salvação de todos os mortais. Façam isto em Minha memória até o final dos tempos, até que Eu retorne.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Amém.
E reverenciamos juntos a Presença do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor e, em profunda união ao Seu Coração, fazemos juntos o Pai Nosso em aramaico.
(Oração do Pai Nosso em aramaico).
Que a Paz e a Misericórdia de Nosso Senhor desçam à Terra neste momento.
E Te pedimos, Senhor, que através desta Comunhão nossos irmãos no mundo possam também comungar espiritualmente com Teu Corpo e com Teu Sangue. Amém.
Irmã Lucía de Jesús:
E vamos visualizar neste momento, todos aqueles de nós que estão em suas casas, São José com o pequeno Menino em Seus braços e, das pequenas Mãos do Menino Jesus, vamos receber a Eucaristia, da qual nossas almas comungam em nome de toda a humanidade.
Que a Paz de Meu Casto Coração, todas as Graças e o Amor que nasce no Coração de Meu pequeno Filho, o Filho de Deus, possam chegar a todas as almas, transformando e curando os corações e os espíritos, os corpos enfermos, para que encontrem a paz.
Com Minhas palavras os abençoo e lhes agradeço por refletirem de coração em tudo o que Eu lhes disse.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
E, com a intenção de que a Cura de Deus chegue aos quatro cantos deste mundo, vamos finalizar esta oração com um cântico que atrai as Leis divinas, a Graça e as bênçãos de Deus ao planeta.
Irmã Lucía de Jesús:
Vamos cantar, a pedido de São José, “Chuvas de Amor”. Muito obrigada a todos.
Uma alma que aspirava a cumprir a Vontade Divina, mas que se sentia constantemente indigna e incapaz de fazê-lo, diante de todas as grandes coisas que o Senhor a chamava a viver, questionou o Seu Sagrado Coração por sentir-se pequena e pobre para cumprir Sua Obra e disse-Lhe: “Senhor, grande é o Teu Plano e cheio de um profundo Amor pela humanidade e por toda a Criação. Contemplo Tua Vontade e me assombro com Tua Misericórdia, mas, quando tento manifestar o que queres, sinto-me incapaz diante de tantas imperfeições e dificuldades. Olho então para o mundo e para tantas almas preciosas que criaste e com as quais podes contar para manifestar a Tua Obra e me pergunto: por que Tu me chamaste”?
E o Senhor, contemplando essa alma com Amor, vendo-a transparente e cristalina tal como Ele a criou, respondeu: “Vê, alma pequena, teu reflexo em Meus Olhos. Não te olhes nos espelhos do mundo, mas sim no espelho de Meus Olhos. O que os espelhos do mundo podem mostrar-te são limitações e defeitos, imperfeições e talvez destrezas, mas o que verdadeiramente és apenas verás se olhares o teu reflexo em Meus Olhos.
Eu te vejo tal como és. Eu sei o potencial que há em ti, Eu conheço tua trajetória desde o princípio, Eu sei para que foste criada e para que foi formada tua essência e tua consciência. Portanto, alma pequena, é a Minha Voz que deves ouvir, e não as vozes do mundo e, tampouco, a voz confusa de tua mente, que tantas vezes se perde pelos estímulos desta Terra. Abre os teus ouvidos internos e escuta Minha Vontade, sabendo que ela corresponde a ti e a mais ninguém.
Para cada ser deste mundo tenho uma Vontade perfeita, um caminho através do qual chegará a Mim. E esse caminho não é aquele que te é conhecido; muitas vezes não é aquele pelo qual já sabes caminhar. Esse caminho é aquele que forjará em ti o que Eu necessito, é aquele que te revelará o que Eu vejo quando contemplo tua pequena alma, porque fará emergir em tua consciência o que és, e a verdade tomará o lugar das tantas capas com as quais cobriste tua consciência.
Por isso, alma amada, quando Eu te peço algo, não busques tua referência nos espelhos do mundo. Olha em Meus Olhos, vê tua verdadeira face refletida em Mim e sente-te capaz de realizar tudo que Eu te peço, porque Minha Vontade para ti é perfeita.
Abre-te a cada dia para descobrir em ti o que se reflete em Meus Olhos: tu mesma, como Eu te vejo. E não serão nem as vaidades, nem o orgulho ou a falsa humildade o que habitará em teu coração, mas serei Eu e Minha Verdade, a transparência e a perfeição de Meu Pensamento para ti”.
Que essa história os inspire, filhos, a não buscar a própria referência no que veem de si mesmos nem no mundo, mas apenas no profundo dos Olhos de Deus. É ali que se encontrarão.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma apaixonada por Deus e disposta a entregar-se a Ele com todo o seu coração, todos os dias, orava e cantava, fazendo-Lhe a oferta de sua vida, de seu amor, de cada espaço de seu ser. E um dia, entre os seus devaneios e ofertas, disse ao Senhor: “Senhor, entrego-Te minha vida, meu coração e a eternidade, para estar sempre em Ti. Entrego-Te tudo o que sou e passaria a eternidade aos Teus Pés, em oração, porque apenas aspiro a estar em Ti para sempre”.
E, olhando-a com amor, o Senhor respondeu-lhe: “Alma pequena, que com sinceridade aspiras a entregar-te, entrega-te, pois, em cada instante de tua vida, entrega-Me teu ser não apenas em uma oração, mas também em cada ação e pensamento de teu dia.
Entrega-te a Mim, servindo ao próximo, dizendo-Me sim incansavelmente, na eterna superação de ti mesma. Entrega-te a Mim no silêncio, renunciando a dar o teu parecer para acolher a sabedoria do próximo e os seus conselhos.
Entrega-te a Mim, deixando que outros cresçam e encontrem seu lugar em Meu Plano, enquanto Eu cresço dentro de ti. Entrega-te a Mim, renunciando às tuas vontades e vivendo, em obediência e resignação, o que Eu pensei para ti. Entrega-te a Mim com um pensamento puro, não julgando, criticando ou atacando teus semelhantes com tua mente e com teu coração.
Entrega-te a Mim no esforço para amar o próximo e dar sempre um exemplo de um coração paciente e compassivo. Entrega-te a Mim com sinceridade, com vida, com transformação, com deserto ou com alegria, com penas ou com regozijo. Entrega-te a Mim em cada instante; assim saberás que Eu vivo em ti, porque Me abriste a porta não apenas de teu coração, mas de todo o teu ser”.
Que esse diálogo com Deus vos ensine, filhos, que a entrega ao Criador deve ser em cada instante e em todas as coisas da vida; a entrega é plena, completa e incondicional. Assim, aprendereis a estar em Deus e a permitir que Ele esteja e seja em cada um de vós.
Tendes a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que estava desperta e disposta a adentrar nos mistérios celestiais, todos os dias orava a Deus e pedia o Seu auxílio para se desapegar do mundo e não temer o Céu. Essa alma temia o sofrimento, a transição dos tempos e a mudança do planeta, porque tudo isso lhe era desconhecido.
Um dia, então, questionando o Senhor, ela disse: “Senhor, creio que Tu és Deus e que além desta vida há uma Vida maior. Sei que estamos vivendo uma grande ilusão, mas, imersa nela, não consigo compreender a verdade. Temo a mudança dos tempos, temo o sofrimento do mundo e temo tudo o que haveremos de viver antes do Retorno de Cristo. Poderás Tu vencer esses temores em meu coração”?
E o Senhor, contemplando essa pequena alma com um olhar de compaixão, respondeu-lhe: “Quando um coração está em Mim, tudo vive de forma diferente. O sofrimento para ele se transforma em oferta e perde o seu peso, convertendo-se a dor em um Amor maior.
A transição dos tempos e tudo o que a humanidade haverá de viver será vivido de uma forma diferente por aquele que está em Mim. Seus olhos verão a confusão do mundo, e em seu interior haverá sabedoria. Porque te digo, alma amada, que não serão as pestes, os movimentos da natureza ou os sinais do céu que farão com que as almas na Terra sofram. Será a ignorância e sua desconexão com a vida superior que as tornarão perdidas.
As bases nas quais se sustentavam, buscando incansavelmente uma vida de prazeres e comodidades, não existirão, e esse será o maior pesar da humanidade, a raiz de todo o sofrimento.
Aquele coração que estiver em Mim não temerá, porque Eu lhe darei a paz e fortalecerei a sua fé. E quanto mais orarem, mais estarão em Mim, e Eu lhes concederei sabedoria. E, dentro da confusão e da obscuridade do mundo, suas almas serão como faróis indicando o caminho e serão, então, o sal da Terra e a luz do mundo. E Minhas Palavras se cumprirão, e o cumprimento das profecias também lhes trará paz. Por isso, não temas, mas ora e sê persistente em tua fidelidade, porque Eu te escolhi para ser luz sobre a mesa, e esse é o teu destino”.
Que essa história os fortaleça, dissipe seus temores e os coloque na direção correta, para que orem e não deixem de orar e, assim, encontrem a paz.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que trilhava seu caminho de entrega a Deus, um dia vivendo um profundo momento de definição interior, tentada pelas forças do mundo, pensava em abandonar tudo e lançar-se aos prazeres e ilusões da vida. Essa alma era tentada a pensar e sentir que sua entrega não tinha sentido, não fazia diferença para a evolução da vida, e que, apesar de tantos esforços, ela não saía do lugar; então, melhor seria deixar esse caminho e lançar-se no mundo.
Ao planejar interiormente o abandono de seu caminho espiritual, sentia que não podia fazê-lo e que algo a prendia a Deus. Com uma mistura de temor e indignação, começou então a questionar o Senhor, dizendo-Lhe: “Diz-me, Senhor, por que me prendes ao Teu Coração? Que diferença faço eu para Ti se sou sempre a mesma alma invisível e imperfeita, na infinidade de Tua Criação? Por que não permites, Deus, que eu abandone este caminho e que, entregue ao mundo, aprenda a encontrar-Te por outras vias que não seja esta”?
E, com um sorriso no Rosto, demonstrando Sua celestial compaixão, o Senhor respondeu-lhe: “Acaso pode um órgão decidir por si mesmo viver fora do corpo e sair? Por mais que queira ser independente dentro desse corpo e crie enfermidades e desequilíbrios, esse órgão não pode sair por si mesmo. E se um dia, depois de tantas doenças, ele fosse retirado desse corpo, acreditas, alma pequena, que ele sobreviveria sozinho?
Assim são as almas que se comprometeram Comigo. Todas as almas que Eu criei são células de Meu Corpo Místico e Infinito, mas aquelas que se comprometeram Comigo são órgãos dentro de Mim, que têm um papel fundamental na evolução da vida e, ainda que não percebam, são parte de uma Obra infinita que não começa nem termina neste mundo. Sendo assim, alma amada, não sou Eu quem te prende ao Meu Coração e não te permite seguir outros caminhos, é tua própria vida e tua condição de união Comigo que te fazem sentir que, apesar de todas as tentações, não podes fazê-lo.
Mas este momento não é para ti a expressão de teu mais puro pensamento. Estás transitando um momento de cegueira e ignorância, em que nuvens encobrem teu rosto e teu coração, e não podes ver nem sentir a verdade. Para que essa verdade te seja revelada, não te afastes de Meu Amor e não deixes de clamar por Minha Misericórdia. Ainda que estejas no deserto, Eu te darei forças para persistir. E, mesmo na sequidão interior, sentirás Minha Fonte que, no profundo do profundo, volta a brotar em ti. Em um tempo de confusão, não deixes de buscar-Me, e Eu te darei a paz”.
Que nesse diálogo com Deus, filhos, as almas que estão hoje cegas encontrem forças para buscar a Luz e clamar por Misericórdia.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que acreditava em Deus, em Sua Existência infinita, mas não podia compreender os mistérios de uma oração, questionou o Senhor, dizendo-Lhe: “Senhor, sei que existes e que és o Deus da vida e da eternidade; mas sei que existem leis que movem esta vida e que existe o livre-arbítrio, que nos dá a liberdade para estarmos nela. Assim sendo, Senhor, não compreendo o mistério da oração e não consigo acreditar que um Rosário ou um simples diálogo Contigo transformem as leis da Terra”.
Sentindo o Senhor a sinceridade de seus questionamentos, respondeu-lhe, dizendo: “Alma pequena, o que ignoras em verdade não é o poder da oração, é o Meu Poder e o Meu Amor por ti. É a capacidade que tens de unir-te a Mim e a potestade que Eu te dou quando oras em Meu Nome, porque és filha querida e amada. E assim como um filho que pede ao seu pai recebe dele o que necessita, assim Eu, que posso todas as coisas, também dou aos Meus filhos aquilo que necessitam.
Porém, o mistério da oração é ainda mais profundo, porque não espero que Me peçam apenas aquilo que necessitam para permanecer no mundo como almas do mundo. O que Eu espero é que vocês peçam aquilo que faz deste mundo uma parte de Meu Reino. E, quando se rendem diante de Mim e abrem seus corações, Eu lhes concedo o perdão, revelo-lhes o Amor oculto em suas essências e lhes dou a potestade de transformar as leis e a vida, como o fazem os anjos e os arcanjos ao recriar Minha Criação.
Não apenas o mistério da oração te é desconhecido, alma pequena, mas o mistério de tua própria vida e o mistério de Meu Amor ainda te são desconhecidos. Por isso, mesmo que não compreendas, ora e rende tuas incompreensões aos Meus Pés, aos pés de Meu Altar, porque, quando Eu encontrar em ti um coração aberto, te farei não apenas compreender, mas saber e viver todas essas coisas”.
Que, através desse diálogo com Deus, filhos, suas almas sejam inspiradas a orar e a clamar cada dia mais pela transformação do mundo.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que buscava sempre a verdade em seu interior, ora estava mais voltada para o Céu, ora estava mergulhada no mundo. Ao mergulhar nas coisas do mundo, perdia-se na profundidade de suas águas e, quando conseguia retornar à Luz e respirar, sentia que lhe custava retornar à verdade, que se confundia e já não sabia o que era real.
Um dia, então, conversando com Deus em seu interior, questionou-O: “Senhor, um segundo que sinto de Tua Presença fortalece meu espírito para estar em Teu Caminho, mas, um segundo que me distraio de Ti, já não consigo encontrar-Te e me perco e me afogo nos mares das coisas do mundo. Como faço, Deus, para crescer em Ti e já não submergir no mundo”?
E, respondendo-lhe o Senhor também com uma pergunta, disse-lhe: “Vês o sofrimento das almas? Vês o que padecem em guerras e conflitos? Vês como sofrem os que não têm esperança? Vês como não se encontram os que caminham na obscuridade? Isso comove o teu pequeno coração?
Fecha então os olhos e contempla em teu interior Minha Presença. Imagina, alma pequena, que Eu estou dentro de ti. Recorda tudo o que construí desde o princípio da vida: as dimensões, as estrelas, as realidades sublimes e toda a Terra. Sentes como és pequena? Sentes quão pequeno é o teu padecimento?
Quando olhas o sofrimento do mundo ou quando olhas a grandeza do céu, encontra ali força para não cair nos mesmos erros e para não te queixar de tuas pequenas dificuldades.
Não valerá o teu esforço para aliviar o sofrimento do mundo? Não valerá tua renúncia para interceder por uma alma? Não valerá o teu esforço para que se cumpra Meu Plano? Não valerá tua renúncia para que o mundo conheça a verdadeira vida?
E, ainda que does tua vida, alma pequena, para que outros sejam conhecedores de Meu Reino na Terra, sabe que, sim, cada renúncia teve o seu valor, cada esforço teve o seu valor, cada superação teve o seu valor, cada vez que escolheste a Mim, e não o mundo, teve o seu valor.
Por isso, quando o teu coração estiver angustiado e sentires que preferes o mundo a seguir teu caminho de retorno ao Meu Coração, pensa nos que sofrem, pensa nos que padecem e, então, contempla o Infinito, a vida, o universo, e que tudo isso te faça pequena e também pequenos se façam os teus problemas. Dissolvidos sejam eles com Meu Sopro”.
Que essa história os inspire a superar-se cada dia, contemplando o que sofre, contemplando toda a vida.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais