Não querer a vontade própria e amar a Vontade Divina
Esta raça, no princípio, foi desenhada por Deus para obedecer e seguir um único Propósito. Mas, desde que Meu adversário, na antiguidade, despertou a tentação e o livre arbítrio no homem de superfície, o Projeto original desvirtuou-se, saindo do caminho da Vontade Divina.
Foi aí que ingressou na consciência primitiva da humanidade a dualidade, a livre escolha e a desobediência a todas as Leis superiores que regeriam, tempos depois, a humanidade, até que ela fosse uma humanidade sagrada.
Desde o momento em que Adão e Eva foram tentados no Éden a decidirem sobre sua própria vida e, assim, se separarem da Mão do Criador, ingressou na essência do ser humano o que chamamos vontade própria.
Essa vontade, carente de princípios espirituais e impregnada de códigos de corruptibilidade, foi a ação que desviou do caminho a nova humanidade. No princípio de tudo, a primeira raça era o sábio Projeto de uma nova humanidade para a superfície.
Do momento em que o primeiro Adão decidiu sobreviver no planeta transgredindo as Leis naturais e, por outro lado, Eva despertou os primeiros indícios dos pecados capitais, Meu adversário conseguiu aquilo a que tanto aspirava: fazer desta humanidade uma humanidade inerte e sem consciência de si.
Depois de passadas tantas eras, chegou o momento culminante, quando, em uma primeira etapa, se daria fim à decadência da humanidade através da aparição de Cristo no mundo, como o Filho Primogênito de Deus, encarnado para resgatar a essência deste pensado projeto humano.
Mais tarde, quando Cristo estava presente, toda a raça, que já se encontrava no abismo de sua perdição, foi desviada do seu próprio inferno através da Paixão de Jesus.
A vinda do Messias de Israel foi delicadamente preparada pelos Pais Criadores, pelos Santos Arcanjos. Cada um aportou e gestou no ventre puríssimo da Virgem Mãe as células luminosas da transubstanciação e da redenção, Leis superiores que posteriormente permitiriam liberar do mal a humanidade.
A partir do momento em que Adão e Eva ativaram em si a vontade própria, espontaneamente, a genética espiritual humana ficou afetada até o dia de hoje por essa energia de poder terrestre, de apropriação e de domínio de todas as coisas.
Só aquelas consciências que através dos tempos conseguiram se abrir para descobrir o Cristo dentro de si, se viram confrontadas a renunciar e desterrar esse velho código humano que desvia do Propósito milhões de almas até os dias de hoje.
A vontade própria é a consequência de não se aceitar, de forma verdadeira, o Amor de Deus, de estar a consciência impregnada por suas próprias ideias e conceitos, que são opostos ao Pensamento Divino.
Ainda que Cristo tenha dado a vida e morrido por todos também com o propósito de desativar o velho código corrupto da vontade própria, depois de todos os acontecimentos e fatos que o Mestre Jesus gerou na consciência daqueles que o escutaram, a outra parte da humanidade fortaleceu o vínculo precário com a vontade própria; isso foi como uma besta de dez chifres recriada por todas as ações involutivas da raça humana.
A vontade humana sempre foi honrada e apreciada pela maioria; essa é uma das razões pelas quais, neste final dos tempos, consciências comprometidas com o Plano não podem dar seus passos, ao estarem afirmando sua vontade própria: uma cadeia que as ata a um inferno sem fim.
Aquelas santas consciências que conseguiram vencer sua vontade própria, fizeram-no através de três fatores: primeiro, trabalhando todas os dias com a renúncia de si mesmas; segundo, buscando o vazio de si; e terceiro, servindo, incondicionalmente, sabendo que, mesmo vivendo todas essas experiências, existe vontade própria e está baseada na arrogância e na soberba.
Quando o discípulo de Cristo se dispõe a transcender os estados que corrompem o amor na humanidade, ele deve ter presente que enfrentará dentro de si suas próprias bestas, que tentarão fazê-lo desistir de todos os esforços.
Algumas consciências sobre a superfície do planeta, como no caso dos que optaram pela vida consagrada, têm a missão espiritual de fazer desvanecer de suas consciências todas essas energias que condenam a vida evolutiva de uma alma, e também têm a missão de fazê-lo pela humanidade, imitando Cristo.
Nestes tempos, a humanidade deverá se definir por qual caminho seguirá. Isso será antes do esperado Juízo que acontecerá neste amado planeta.
Cristo foi e é um extraordinário exemplo de vida e de verdade para todos os que aceitarem retornar ao momento do Plano anterior, em que Adão cometera o chamado pecado original, pecado a partir do qual todas as criaturas nascem com o código da vontade própria e do livre arbítrio.
Para poder mudar essa frequência, a determinação e o esforço que são estimulados pela oração permitirão ir desarmando os impulsos contrários que a vontade própria traz .
Viver na Vontade Divina significa nada querer para si e tudo para os outros. Viver na Vontade Divina significa seguir passo a passo o que se pede, evitando assim falhar muitas vezes.
Mas sabemos que a humanidade de hoje não quer seguir em obediência e adesão o que os Universos superiores estão emitindo. Isso leva a aumentar a perdição espiritual das consciências; leva a mergulhar-se em todos os enganos possíveis; leva a perder o caminho que se veio percorrer.
Por isso, Deus envia novamente Sua Mensageira para advertir a todos e ao mundo inteiro de que ainda estão vivendo sua própria vontade, e isso não deterá o sofrimento planetário, mas o aumentará gradualmente.
Convido-os, filhos, a fazerem o exercício de cortar a cadeia da própria vontade; assim, vocês terão força interior para poder cristificar suas vidas e preparar a gloriosa vinda de Cristo ao mundo.
Sejam inteligentes e não permitam que a vontade própria os aparte para sempre do caminho de sua redenção.
Os tempos anunciam grandes mudanças para todos.
Agradeço-lhes por perderem sua própria vontade e por fazerem nascer a Vontade Eterna de Deus!
Impulsiona-os à purificação interior,
Sua Mãe Maria, Rosa da Paz
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais