Bases ardentes de uma vida comunitária e grupal - Parte VI
Na vida grupal, não apenas deve governar o espírito da comunidade, que é o que a fortalece, mas também é necessário cuidar da unidade entre os membros.
Essa unidade neutraliza as diferenças e, inclusive, os sentimentos diversos. A unidade da comunidade dever ser construída por amor a Deus, para que, nesse movimento de unidade, as consciências aprendam a reconhecer o melhor de si.
Sem a unidade de Deus presente, não é possível levar adiante a tarefa principal da comunidade e, sem unidade, não é possível atrair para os seus membros o espírito que os unifica e que os concebe como seres em igualdade e em harmonia.
Por isso, a comunidade, através da compaixão, deve conseguir transcender as diferenças ou os possíveis erros que possam surgir. Não significa serem omissos, mas serem justos, equitativos e neutros.
Essa é a grande chave para construir na comunidade o espírito da paz, assim como viveram os povos originários desde a natureza das suas origens e das suas culturas.
O projeto das comunidades deve estar preenchido de princípios que elevem todas as consciências, e que esses princípios construam o novo, tudo o que, de ciclo em ciclo, possa se renovar e ampliar.
A comunidade deve praticar a solidariedade contínua para que os seus membros nunca se esqueçam da necessidade do outro, para que a humildade prevaleça acima do poder ou do governo que creem ter.
Em síntese, a comunidade só pode existir estando todo o tempo no Coração de Deus, e, em suas mãos, constituir o princípio e meta para os quais foi criada.
O vazio espiritual de uma comunidade evitará alimentar as expectativas e solidificará o poder do serviço altruísta entre os seus membros.
Nesse exercício permanente, a comunidade estará absolvida de provas desnecessárias e poderá ter prontidão e ânimo para viver em doação pelos demais, qualquer que seja o seu serviço.
Agradeço-lhes por guardarem Minhas Palavras no coração!
Abençoa-os,
Seu Mestre e Senhor, Cristo Jesus
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais