Clama, alma pequena, por tuas almas irmãs que dormem na ilusão deste mundo.

Clama para que a noite seja profunda, mas não eterna. Que ela forje no interior dos seres a fortaleza que os fará superar provas maiores que a escuridão da Terra, mas que não seja esta noite tão intensa, a ponto de escurecer os corações dos homens.

Clama para que a Misericórdia desça sobre a Terra em tempos de Justiça.

Clama para que nenhum castigo seja eterno e para que as almas condenadas por sua própria ignorância possam sair dos abismos da ilusão e do desamor.

Clama, alma de Deus, para que teu Pai, que é Eterno e que é pleno de Amor e de Graça, não se canse de verter sobre o mundo estes Dons de Seu Coração, para que sejam uma ponte eterna entre as Suas criaturas e a Fonte da Vida.

Clama, alma de Deus, para que teu Pai, que está nos Céus, mas que está em tudo, escute tuas preces e, sendo elas sinceras, sejam atendidas.

Clama pelos que dormem no sono deste mundo e clama pelos que se creem despertos, mas que estão perdidos em caminhos confusos que não levam a Deus.

Clama para que a Verdade Única se revele e para que a Unidade emerja como uma necessidade nos corações dos homens.

Clama, alma pequena, para que os soldados de Cristo, nos quatro cantos do mundo, perseverem. Que proclamem o Amor mais que uma doutrina, que proclamem o Amor mais que uma religião e que se reconheçam no Amor que dissolve as diferenças e revela as almas como irmãs em um mesmo propósito. 

Clama para que este Plano se cumpra. Sente-te parte viva da consciência humana e, sendo parte do coração que pulsa na Terra, eleva a tua voz aos Céus e clama ao Pai pelo estabelecimento de Sua Vontade, pelo renascimento de Seu Amor, pela consolidação de Seu Verbo, pela instituição de Suas Leis, pelo cumprimento de Suas Promessas e, ao fim de tudo, para que Sua imagem e semelhança se reflitam nos rostos, nos corações e nas consciências de todos os Seus filhos. Seja o teu clamor eterno e verdadeiro. 

Aquele que te abençoa e clama contigo por este mundo e pela criação,

São José Castíssimo