Quando a noite se precipitar sobre a Terra, e a luz for uma memória nos corações que a conheceram, será apenas a Fé que guiará o caminho dos perseverantes, que servirão de exemplo para os que estarão mais perdidos.
A Misericórdia Divina não deve ser apenas uma realidade durante os momentos de oração. A princípio, vocês devem clamar pela Misericórdia, mas depois, filhos, devem ser a própria manifestação da Misericórdia no mundo.
Vocês são filhos da Divina Misericórdia, porque apenas o fato de terem despertado para uma realidade superior, estando em um mundo completamente adormecido para a Verdade, já lhes demonstra a atuação da Misericórdia em suas vidas.
Nenhuma criatura desperta para a vida do espírito apenas por mérito próprio. Sim, é necessário que aceitem seguir este caminho, mas ele só lhes é apresentado por obra e Graça da Divina Misericórdia.
A Misericórdia caminha de mãos dadas com a humildade porque, para ser misericordioso é necessário transcender toda expectativa sobre alguém, sobre si mesmo e sobre o Plano de Deus, já que um coração misericordioso acolhe o próximo tal como ele é e entrega aos que menos merecem todas as Graças do Reino de Deus.
Aqueles que são misericordiosos perdoam, independentemente do mal que lhes tenham feito, e se valem da humildade para que, antes de julgar e condenar as ações alheias, reconheçam as próprias misérias e quantas vezes também se equivocaram em seu caminho evolutivo.
Aquele que é misericordioso sabe que só recebe a Divina Misericórdia quando a doa ao mundo e, assim, descobre a Graça de buscar algo que não é para si, descobre a dádiva de viver na Misericórdia apenas para ser misericordioso e se ofertar a Deus como um canal Seu no mundo.
A Misericórdia deve ser um estado interior dos autoconvocados, para que a mantenham dentro de si, independentemente das trevas que os rodearem.
O coração misericordioso não necessita de nada em troca de sua doação e não precisa de condições favoráveis para prestar um serviço ou estar em união com Deus, porque, de tanto clamar, a Misericórdia se tornou o estado natural de seu ser.
Assim como uns viverão a Misericórdia, outros viverão a Fé, outros, a Fraternidade, outros a Unidade, como estados permanentes do coração. Assim, mesmo nos tempos em que estiverem aparentemente sozinhos, vivendo a sua provação neste mundo, jamais deixarão de ter o auxílio dos Dons de Deus, e a humanidade não sentirá carência da Presença Divina, porque o Criador estará vivo dentro daqueles que, pela oração e pelo serviço, descobriram a união perfeita com Ele.
Vivam os Dons Divinos. Clamem, mas também sejam cada um dos atributos de Deus.
Aquele que os ama e os guia,
São José Castíssimo
Nas entranhas mais profundas de Deus, onde habitava a pureza de Sua Divina Consciência, repousava um princípio de vida, uma molécula viva da Consciência Divina, proveniente de Adonai. Como o Amor de Deus não poderia permanecer n’Ele mesmo, o Criador deu vida a esse princípio puríssimo: criou, assim, uma Consciência Divina e Universal, que abarca mais do que um pequeno corpo ou uma consciência material.
Maria é o Ventre Divino, é a Vida, é o que faz nascerem as criaturas de todos os Reinos e as ampara durante toda a sua evolução.
Maria não veio dos homens e ascendeu aos Céus; Maria desceu dos Céus e, por Seu Amor Infinito, fez-Se carne entre os homens para acompanhar o Filho de Deus.
Maria não é parte da humanidade, a humanidade é que é parte de Maria.
Quando o Criador pensou no projeto humano, um projeto que viveria em si um potente grau de Amor, Ele precisava de uma Fonte Criadora Pura, uma Consciência que emanasse o Amor que os seres humanos necessitavam para se desenvolver. E foi assim que os Anjos e os Arcanjos do Pai Celestial recorreram Àquele Princípio Puro de Deus – que era a própria energia da maternidade, da pureza e do amor – para criar, a partir desta Fonte perfeita, os códigos que os seres humanos trariam em si.
Assim como é no Céu é na Terra. Para fazer nascer o Amor na consciência planetária, tal como ele havia nascido no universo, o Criador manifestou em mente, corpo, alma e espírito a Sua Divina Pureza. Daí provém a Mãe de Deus, a Mãe de Jesus.
Maria é a Graça de Deus; é a Bondade manifestada em uma Consciência sublime.
Maria é o dom maternal que, mesmo depois de haver ascendido aos Céus, não deixa de Se projetar entre os homens, de representar no universo, assim como na Terra, um exemplo para as criaturas materiais.
O que tiveram diante de vocês por todos estes anos é a Perfeição de Deus manifestada no Amor e na Bondade materna de Maria.
Queridos, digo-lhes isso para que aprendam a estar diante de uma Consciência que, apesar de Sua Grandeza e Divindade, apesar de não caber dentro de uma forma humana, segue Se manifestando entre os homens, segue expressando Sua semelhança com as criaturas da Terra, segue mostrando a todos o Caminho.
Seu Amor é inalterável, Sua Perfeição é incorruptível, Sua Paz é eterna, porque Ela espera que, algum dia, vocês aceitem com alegria reviver em Sua plena Paz.
Permitam-se retornar aos braços d’Aquela que os criou, como parte de Deus. Permitam-se ser guiados por Aquela que provém do Santo Espírito do Criador e que manifesta os Seus Dons em todas as criaturas.
Enquanto ainda há tempo, filhos, rendam-se nos braços de sua Mãe Celeste e, assim como a Sagrada Família, deixem-se ser amados e conduzidos por Maria. Seu Amor lhes revelará muitos mistérios, e Sua Pureza lhes abrirá as portas do Céu.
Aquele que os ama e os entrega todos os dias, em oração, ao Imaculado Coração de Maria,
São José Castíssimo
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais