Maratona da Divina Misericórdia
APARIÇÃO DE CRISTO JESUS GLORIFICADO NO DESERTO DE CHILCA, PERU, AO VIDENTE FREI ELÍAS DEL SAGRADO CORAZÓN DE JESÚS, DURANTE A 37ª MARATONA DA DIVINA MISERICÓRDIA

Coloquem sua mão esquerda sobre o coração e, perante Meu Pai, reverenciem este momento, este terceiro encontro Comigo. Neste mês de agosto, conclui-se uma etapa e é o começo de uma nova para todos os missionários da Terra, para todos os congregados em Meu Plano de Redenção e de Luz.

Uma etapa neste dia se encerra, e uma porta nova se abre para que possam cruzá-la com consciência e irmandade.

Vim com os Seres Celestiais, os Elohim, todos os Seres Resplandecentes. Uma parte d'Eles desceu para encontrá-los neste deserto sagrado e terminar de instituir o Plano que uma vez começou e ainda não se pôde terminar, o Plano de estabelecer a Luz dos Centros Sagrados na superfície do planeta e para uma humanidade ainda muito adormecida.

É essa Luz interior, que nasce dos Recintos Sagrados, que ajudará na transição da Terra e de todas as consciências que dormem o sono da ilusão.

Assim, neste terceiro encontro, companheiros, venho abrir um pouco mais os olhos de suas consciências. Venho trazer-lhes a síntese de tudo o que aconteceu neste encontro de oração, das possibilidade que tiveram de dar novos passos através deste exercício espiritual, deste comando universal que Eu os convido a viver.

Venho trazer-lhes a síntese da experiência de amor em cada um de vocês, do que, depois de três anos e neste encontro, puderam dar a Mim com todos os seus corações, com todas as suas almas e espíritos unidos a Mim.

Venho trazer-lhes a síntese e a resposta da tarefa realizada durante os dois dias desta fusão divina que se viveu entre o Deserto Sagrado, no qual Eu Me encontro, e Aurora.

Essa união se irradiou para todos, essa porta foi aberta para todos, e não importa onde estavam. Mas, se seus corações estavam aqui, assim como Eu trouxe suas almas para este encontro, para esta nova etapa que em agosto se inicia, uma parte da Missão está cumprida.

A resposta dos servidores é importante; isso faz com que o Plano evolua e se concretize na humanidade, apesar do que acontecer a seu redor ou em todo o mundo.

Este encontro está marcado por um Raio importante, que separa o velho ciclo do novo ciclo. Este é o Raio da Transfiguração, o Raio que Eu vivi por vocês, e assim pude demonstrar-lhes Minha verdadeira Face.

É essa face espiritual que Eu quero que busquem, sua verdadeira face, o que realmente são e vieram cumprir neste planeta.

Assim Eu formo Meus discípulos, assim Eu crio Meus soldados: na fortaleza da oração e na vivência do serviço para com o próximo.

Hoje venho sintetizar essa experiência que vocês viveram no deserto Comigo, nomeando-Me como o Filho do Sol, da emanação da Fonte Única, da Sabedoria e da Compreensão Absoluta sobre a Verdade do Universo.

Quis que vocês passassem por este deserto, companheiros, para que, quando lhes couber voltar a cruzá-lo, saibam como fazê-lo, sem temor e com muita valentia.

Esta tarefa com todos vocês aqui, no Peru, na consciência e no espírito, permitiu-Me retirar alguns dos Meus discípulos de seus desertos bem profundos, nos quais estavam perdidos; porque com Minha Graça tudo é possível e, quando as almas invocam Minha Divina Misericórdia, também o é.   

Assim, volto a lhes dizer, companheiros, que não deixo ninguém para trás, mas respeito o tempo de cada amado Meu, até que finalmente cumpra o serviço que Me veio prestar em nome de Deus.

Deste deserto, hoje parte uma Luz Maior, uma Luz que ascende e ilumina a Consciência Planetária; é a Luz Solar, é o Fogo Divino, é a súplica, a aspiração, a devoção ardente dos corações que clamaram por esta humanidade e por este planeta em redenção.

Assim, Eu os preparo para esse grande momento em que Me verão vir entre as nuvens com a Face de Minha Glória e de Minha Divina Misericórdia. Virei com a Consciência que muitos não conhecem. Por isso envio alguns dos Meus aos desertos, para que se preparem como Eu Me preparei para viver a Paixão e, assim, viver Minha Ressurreição, que foi, no passado, retirar toda a raça da morte espiritual.

Este Sol que Eu Sou ilumina o Universo e traz a Boa-Nova, a mensagem de esperança e o caminho novo para que os que se perderam possam voltar a percorrê-lo.

É esse Sol que Eu Sou que ilumina e aquece o espírito e o corpo, trazendo-lhe restauro e cura para todas as feridas.

Hoje lhes digo, especialmente a todos aqueles que estavam em seus desertos, que venham a Mim. Eu Sou esse Sol que ilumina seus caminhos e que lhes dá a vida eterna.

As trevas passarão, mas Minha Palavra permanecerá. Não há nada que separe os que estão unidos a Mim. Este Sol ilumina todas as estrelas e as consciências que se unem ao Propósito do Meu Pai, no qual cada um cumpre sua parte.

Eu Sou este Sol das constelações; Sou o Governante Maior, o Cristo, que esteve aqui no planeta para lhes ensinar a Verdade, para ensinar-lhes sobre Amor e Misericórdia.

Agora, companheiros, que cruzaram Comigo nestes três dias este Deserto Sagrado, em que as trevas não puderam triunfar, senão a Luz do Meu Amor, peço-lhes: brilhem como este Sol que os ilumina. Sejam Sóis na Terra. Sejam o Amor de Deus que ilumina dentro e fora e cada espaço deste planeta. Sóis de Meu Pai, levantem-se!

A manhã já começou, e uma nova noite se aproxima. Mas não temam. Quem está em Meu Coração tudo sabe e será guiado até cumprir sua missão.

Sóis, despertem e não durmam! É hora de brilhar a partir de seu interior, é hora de iluminar os abismos e dissipar o mal em nome do Amor do Meu Coração. Iluminem e sejam o que nunca foram, sejam dignos filhos de Deus e estarão fazendo o Meu Coração feliz. Sejam como Eu fui, ainda que não o sejam. Sejam Sóis que iluminam a partir do coração e que trazem a paz para um tempo de caos.

A hora mais difícil se aproxima, mas não os abandonarei. Feliz aquele que Me escutou com atenção, porque será recompensado por Meu Pai.

Que agora a oração que viveram durante estes dois dias seja vida, seja amor, seja unidade e irmandade. Não busquem as semelhanças em seus irmãos; busquem a beleza nos corações de seus próximos que, assim, a maldição terminará, a maldição que faz o mundo sofrer todos os dias.

Vejam o melhor que há de cada um e ajudem uns aos outros, porque assim Me ajudarão. Sustentem e apoiem aquele que está caído, porque vocês também cairão, e Eu não os negarei, porque Meu Pai não os nega.

Se as almas vissem a essência destas coisas, não teria sentido que o mundo se purificasse.

Não sejam o que vocês não têm que ser. Pareçam mais com o que vivem, e vivam-no de verdade.

Abençoo-os com Minha Consciência Divina, em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Companheiros, que este momento fique guardado em vocês, porque o Filho do Sol veio ao seu encontro para lhes trazer a Paz.

 

Frei Elías del Sagrado Corazón de Jesús:

Relato do terceiro encontro com Cristo aqui no deserto de Chilca, no Peru. 

Quando nos reunimos para orar o Terço da Divina Misericórdia, no final a Consciência de Cristo começou a se aproximar daqui, da região do deserto de Chilca, como fez das vezes anteriores.

O céu, que estava nublado, foi-se abrindo, e o sol começou a irradiar sua luz e seu calor aqui nas montanhas. Em seguida, Cristo nos mostrou, vimos que Ele se aproximava de nós de uma forma bem diferente das que Ele mostrou em outras ocasiões, e víamos que o Mestre vinha pousando Seus Pés sobre uma plataforma triangular azul que levitava.

Ele vinha sobre essa plataforma. Era de uma cor azul bem intensa e forte, e começou a descer. A medida que ia descendo, os Universos, os Céus abriam-se para outros planos, até chegar ao plano espiritual, onde entendíamos, compreendíamos que estava a Consciência do Pai, Adonai, e assim abriu esse caminho quando Ele desceu. Ele estava, nesta terceira Aparição, vestido de branco, havia uma sutileza, era algo bem leve, delicado, sobretudo muito amoroso; com os mesmos traços do Cristo Glorificado, mas desta vez, vestido todo de branco.

Quando Ele apareceu, quando Ele se aproximou, nessa plataforma triangular azul, a primeira coisa que tirou de Seu Peito foi Seu Coração e nos ofertou. O Coração estava sobre a palma de Sua Mão direita, sendo ofertado. E quando O ofertava para nós, percebíamos que o fazia para todas as consciências do planeta, sobretudo para aquelas que Ele disse que são indiferentes. E Ele ofertava esse Coração para a Criação, ofertava esse Coração para os Reinos da Natureza, para a Consciência dos Reinos; era algo que se expandia para todos, sem distinção.

E, assim, Ele começou a dirigir Suas Palavras, na Mensagem que deu nesse encontro. E, quando falou, em certo momento, dos Elohim, quando ainda estávamos vendo os Céus abertos, as dimensões, até o plano espiritual, exércitos, era isso o que víamos, os exércitos dos Elohim começaram a se colocar e a se posicionar à direita e à esquerda de Cristo, acima das montanhas, aqui, no deserto.

Eram muitos, todos vestiam túnicas até os pés. Eram seres resplandecentes, como anjos, mas não tinham asas. Estavam ali presentes, e víamos que eles estavam fazendo uma tarefa. Em um momento, os Elohim acompanharam todo o trabalho que Cristo fez através da Mensagem, porque a medida que Ele ia falando, ia mostrando muitas coisas, sobretudo, por exemplo, o que tinha a ver com a Consciência Solar, o que nós conhecemos como o Sol.

Em um momento, quando Ele começou a falar desse Sol que nós deveríamos ser, o que deveríamos, na superfície da Terra representar, como missionários, Ele trouxe, não sei como o fez, uma cópia de outro Sol, que nos iluminava.

Então, entre Cristo e o Sol que nos iluminava, o sol físico, havia outro Sol, potentíssimo, e no núcleo, no centro desse Sol, estava a consciência de Deus. Para dizer de alguma forma, cosmicamente, vimo-nos representados, diante de uma representação, melhor dito, do Pai, do Filho e do Espírito Santo, de uma forma universal e espiritual, que nunca havíamos visto, algo bem forte de ver.

No momento em que Ele faz essa representação, através do Sol como a Consciência fundamental de Deus, d´Ele como o Filho, e do Espírito Santo, Ele se elevou, ainda quando estava dando a Mensagem, elevou-se e ingressou nesse sol físico, o qual nos ilumina todos os dias. 

Começou a transfigurar-Se e ficou como um Ser Solar, que era todo um Ser de muita luz. Era uma luz que brilhava, era uma Luz que se concentrava e que era gerada dentro deste sol físico que nos ilumina.

Não sei o que Ele nos quis mostrar com isso, o que foi que nos quis dizer, como exemplo, como um símbolo, mas nesse momento Ele estava representando-nos, Ele se mostrou assim, transfigurado, como para os Apóstolos no Monte Tabor.

Por último, quando desceu novamente desse Sol, mais resplandecente, mais iluminado, nomeando-Se como Filho do Sol, porque Ele dizia que o Filho do Sol  é o Filho de Deus, do Deus vivo. Nesse momento, Ele voltou à plataforma azul, e, entre esse sol físico que nos iluminava e o Sol que Ele tinha trazido, essa cópia desse Sol, digamos assim, esse Sol mais imaterial, Ele fez aparecer, à Sua direita e à Sua esquerda, dentro da abóbada celeste, todas as constelações, que estavam em perfeita harmonia e equilíbrio.

 

Essa foi a experiência e relato da Aparição.