Por onde fores, leva contigo e em teu coração o oceano insondável da Minha Misericórdia; derrama-o por onde caminhares; transmite-o por onde o Pai te fizer caminhar e orar.

Tenho sede das almas mais distraídas, porque a elas ainda não chega o poder do Meu Amor transformador.

Deves levar Minha Insondável Misericórdia aonde fores, porque assim, por algum meio interior, encontrarei um lugar onde possa semear Minha Luz Redentora, a fim de que as almas mais separadas do Meu Coração algum dia reconheçam a Minha Vontade e o Meu Misericordioso Amor.

Leva em teu ser Minha Insondável Misericórdia e faze-a conhecer no mundo infiel, porque milhares de almas não poderiam chegar até Mim, se em verdade não existissem apóstolos Meus, servos do Meu Coração e da Minha Alma, para poder levar o refúgio da Minha Misericórdia aonde for necessário e quando for necessário.

Que nenhum lugar te cause desprezo ou temor. Aceita, a partir de agora, a condição humana que a humanidade tem, a mesma que tu tens.

Assim, sendo misericordioso e orante, estarás junto a Mim para transformar este planeta que, dia a dia, agoniza.

Agradeço-vos por guardardes Minhas Palavras no coração!

Abençoa-vos para a próxima missão,

Vosso Mestre, Cristo Jesus

A dor mais aguda é a que vive Meu Coração. Por isso, hoje vim mostrar-lhes Minha agonia espiritual no Horto Getsêmani, agonia que fere Meu pobre Coração pelos pecados e injustiças do mundo.

Tudo o que hoje acontece é porque a maioria das almas, neste tempo, não reconheceu a oferta de Meu Amor. Isso não é um castigo, é uma consequência gerada pelos homens que se afastam cada vez mais de Deus.

Assim como os imigrantes nas barcas, Eu estou no naufrágio, pois, como um navegante, perderam-Me em alto-mar. Não me viram nos olhos dos pequeninos, tampouco no coração das mães que buscam consolo. Exilaram-Me desta humanidade por ser estrangeiro.

Saibam que estou presente no coração dos mais desprotegidos, pois espero despertá-los algum dia para que deem testemunho de vida ao mundo.

Assim, Eu Me apresento a vocês para que compreendam que nada é o que parece. A humanidade fecha seus olhos para não ver o resultado de uma decadência sem limites.

Quem consolará Meu Coração pelo transbordamento da taça da injustiça?

Quem viverá por Mim, para poder salvar-se?

É hora de crescer interiormente e de não deixar que a própria vida os faça perecer.

Sigam-Me neste trajeto, e não sigam no que leva o mundo à inconsciência e à falta de fé.

Companheiros, sejam Minhas testemunhas, Minhas verdadeiras testemunhas diante da crueldade do mundo.

Abram os braços e sintam em seus corações a dor do Redentor.

Vim a São Carlos porque aqui há ovelhas que devem seguir-Me e, neste tempo, devem professar sua verdadeira fé, fé que ajudará o mundo e toda a humanidade.

Que esta nova Maratona seja dedicada à reparação das almas inocentes, pois agora Eu Me encontro entre esses corações, sofrendo o horror do mundo.

Sejam bons orantes e ajudem-Me a seguir derramando Misericórdia para o mundo.

Deixo-lhes a sagrada visão de Minha agonia no Horto Getsêmani. Quem beberá do amargo Cálice Comigo para salvar a humanidade?

Sob o Amor de Deus, sejam bem-aventurados.

Grato, filhos de São Carlos, por estarem Comigo!

Cristo Jesus Glorificado

Vou-Me em silêncio para que sintam Meu Coração ferido.

Eu os abençoo, agora e sempre, em nome do Amor de Deus.

Agradeço-lhes!

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Frei Elías del Sagrado Corazón:

Irmãos, hoje o Mestre chegou de uma forma especial aqui, em São Carlos, e gostaríamos de compartilhar com vocês um breve relato para que possam entender melhor a Mensagem que Ele nos trouxe hoje, que é diferente de todas as Mensagens que Ele entregou até este momento.

Quando o Mestre chegou aqui, Ele veio revelando-nos a cena da agonia no Horto Gestsêmani.

Não veio como em outros momentos, com toda Sua Presença para falar-nos diretamente, mas Ele estava em cima de uma pedra, estava com Seu Olhar em direção ao Céu, ao Universo, e falava com Adonai. Ele esteve assim por muito, muito tempo, durante todo o tempo que estivemos aqui, esperando que Ele começasse a falar.

Perguntávamos o que Ele queria dizer com isso e entendemos, ao final, que queria compartilhar conosco uma dor que Ele vive neste momento; e Ele necessitava que nós fôssemos conscientes para poder colaborar.

E depois de mostrar essa cena por um longo tempo, Ele mostrou que levava uma coroa de espinhos sobre Sua Cabeça; e lhe perguntamos: mas a Coroa de espinhos não foi depois, durante a Paixão? E Ele disse que essa Coroa é a que a humanidade lhe coloca hoje, e que Ele sofre muitas agonias causadas por este mundo, assim como as sofre Sua Mãe, Maria.

Então, nesse momento, Ele virou Seu Rosto para nós, estava chorando, com Sangue em Seu Rosto, e Seu Coração transbordava devido a uma dor muito grande, que era desconhecida. Ele dizia que era uma agonia espiritual que estava vivendo, algo que seria inexplicável, incompreensível para a humanidade, mas que Ele tentaria, nesse momento, explicar-nos, através das palavras, o que Ele estava sentindo em relação à humanidade.

Ele, nesta Mensagem, deu alguns exemplos muito simbólicos, aos quais temos que prestar atenção para entender, através desses símbolos, a Mensagem que Ele quer dizer-nos.