Filhos, reconheçam-se como parte de um infinito, que ignoram, pela sua própria pequenez.
O fato de que a Criação não lhes seja compreensível ou que nem todos os conhecimentos estejam dentro de suas mentes não significa que eles não existam.
A Obra de Deus neste tempo deve ser definitiva e gerar o despertar que as almas tanto esperam há centenas de anos.
Em todas as religiões, assim como em todos os grupos espirituais que existiram na Terra e que começaram com princípios puros, a interferência da mente humana desviou, muitas vezes, o Propósito de Deus, e isso fez com que as almas se perguntassem se as religiões estão sendo guiadas, em verdade, por Deus ou pelos homens.
Foi assim que a fé começou a se perder no coração humano e o Criador enviou os Seus Mensageiros, para que sejam, Eles mesmos, aqueles que guiam a humanidade.
Os Mensageiros Divinos, filhos, não estão apenas aqui entre vocês. Também tentamos guiar e advertir outros grupos e religiões, porém, ainda assim, eles não foram capazes de escutar.
A Voz de Deus está tentando calar o homem, para endireitar o seu caminho e retirar o poder e a potestade humanos, que alguns pensam ter sobre as almas, ao longo do mundo inteiro.
O coração humano perdeu a confiança em seus semelhantes, porque aquele que não é confiável não pode confiar no próximo. É por isso, filhos, que muitos negam as Palavras de Deus, pronunciadas através dos tempos.
Aquele que é transparente e verdadeiro em sua fé reconhece a verdade quando ela está diante de seus olhos e não teme nem duvida quando escuta as Palavras de Deus, porque sabe que é capaz de segui-las, inclusive além de si mesmo.
Filhos, se vocês querem reconhecer a verdade, sejam verdadeiros. Se querem viver a plenitude e lançar-se na Vontade Divina sem medo de se enganar, então, não enganem o próximo, não mintam, não manipulem e atraiam para si apenas a sabedoria e a verdade.
Vocês viverão em paz e sem desconfianças quando puderem semear a paz e a confiança no mundo por intermédio de suas obras, de seus sentimentos e de suas palavras.
Poderão se autoproclamar apóstolos de Cristo quando, em verdade, seguirem as Suas Palavras e viverem para Ele e não para si mesmos.
Os homens não temeriam a destruição da igreja se não soubessem que ela está por ruir, por suas próprias ações.
Vocês não precisam temer a destruição da Obra de Deus, se souberem que ela é verdadeiramente de Deus e não dos homens e souberem que tudo farão, em obediência aos Desígnios do Pai, para que esta Obra se mantenha.
Hoje, filhos, ensino-os a que sejam verdadeiros, porque assim reconhecerão a verdade. Não há outra forma de perpetuar uma Obra senão com a verdade e o exemplo vivo que entregam ao mundo.
Não temam as palavras dos homens, porque aponta falsas mentiras em seu próximo aquele que tenta esconder as próprias.
Sigam a verdade e trabalhem todos os dias para que sejam cada vez mais transparentes diante de Deus. Assim, as máscaras da ilusão cairão por si mesmas.
Aquele que os adverte a que sejam verdadeiros e humildes,
São José Castíssimo
Quando Jesus esteve na Cruz e disse: “Pai, por que Me abandonaste?”, foi a Sua humanidade que proclamou essas palavras; foram as Suas Células, sustentadas até ali pelo Poder Divino, que, no profundo, temiam a hora de se verem sozinhas com sua dor e seu padecimento.
Depois dessa pergunta de Seu coração humano, Jesus reconheceu em todos os espaços de Sua Consciência, desde a matéria até o espírito, Sua filiação e unidade com Deus. Compreendeu, em Seu íntimo, a essência do amor e do projeto humano e experimentou a plenitude de ser semelhante ao Pai.
O medo de Suas Células desvaneceu-se pela potência do amor e do perdão que d’Ele emanava. Jesus compreendeu a Vontade de Seu Pai e porque Ele O abandonara naquela hora que parecia ser a mais difícil, se sempre O havia acompanhado. Descobriu que o Pai queria fazê-Lo sentir e viver o amor que tinha em Seu interior e que O tornava semelhante a Deus e O unia a Ele; e que, na verdade, o Criador não O havia abandonado. Ele O fez descobrir que o Pai estava n’Ele, assim como Ele no Pai, por meio do amor, do perdão e da misericórdia que, naquele momento, eram vertidos sobre a Terra.
A Virgem Maria e João compreenderam a Vontade de Deus quando viram Jesus na Cruz pedindo perdão para os que O crucificaram e aprenderam com Cristo esse amor insondável, que une a matéria ao espírito, que diviniza o homem.
Foi assim que a Virgem Maria e João também viveram esta profunda união com Deus, pelo simples fato de observarem Cristo. Essa união foi vivida mais tarde pelos apóstolos e discípulos de Jesus e de Maria, por intermédio da Graça do Espírito Santo e, dessa forma, todos venceram o medo da morte e da solidão; todos preencheram seus espíritos com a coragem que nascia da certeza de que Deus estava neles, porque eles eram parte viva da Consciência Divina.
Foi por essa certeza e por essa coragem que a Igreja de Cristo se consolidou na Terra. Mas, ao longo dos séculos, nem todos os homens compreenderam a Paixão de Jesus e meditaram em Seu exemplo a ponto de se deixarem divinizar por Ele; nem to-dos encontraram a certeza da semelhança com Deus; nem todos buscaram a fortaleza no Deus vivo do próprio interior.
Filhos, hoje o Criador lhes fala e os instrui por intermédio de Seus Mensageiros. O Senhor Altíssimo acompanha cada um de seus passos e renova a história, despertando Novos Cristos. Mas, assim como Ele “abandonou” Jesus na Cruz, também chegará para cada um de vocês o momento de descobrir, em solidão, a união com Deus. E, por um instante, poderá parecer-lhes injusto, doloroso ou incompreensível que o Criador os abandone quando mais necessitem d’Ele. Porém, se vencerem o medo humano e buscarem no espírito a união com Deus, compreenderão que o Pai, que sempre buscavam nas Alturas, está vivo dentro de cada ser, em sua essência, em seu universo interior.
Quando chegar a hora da prova da humanidade, recordem-se do que lhes disse e não temam, mas, sim, amem e vivam o perdão, como Aquele que amou e perdoou antes de vocês, deixando-lhes o exemplo.
Seu pai e amigo, Este que prepara os seus caminhos para a divina união,
São José Castíssimo
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais