Fica diante do Relicário de Meu Coração apenas para confessar tuas misérias mais profundas, como um filho que pode despojar-se de sua vergonha diante de seu pai.
Fica diante do Relicário de Meu Coração para expor a Mim teus defeitos e dificuldades, teus vícios não superados, teus medos mais arraigados, tuas incompreensões mais difíceis de moldar, tuas resistências mais duras de quebrar, teus muros, teus limites.
Fica diante do Relicário de Meu Coração e, ainda que não consigas dizer nada, oferece-Me teu silêncio, tua incapacidade de render-te, de soltar as rédeas de tua vida, de expor teu coração e sentir-te frágil e pequeno.
Fica diante do Relicário de Meu Coração e mostra-Me tuas tristezas, mas também tuas alegrias, conta-Me tuas derrotas e também tuas vitórias, para que Eu, filho, dissolva tuas ilusões com o Meu Amor, fortaleça tuas virtudes com a Minha Graça e te mostre no espelho do Relicário de Meu Coração que ser humano é mais do que o que descobriste até agora de ti mesmo.
Deixa que Eu te mostre tua verdade, o que se esconde além de tuas aparências, o que se oculta além de tuas fragilidades confessadas. Os seres humanos não são apenas uma mistura de misérias e virtudes, de carne e espírito, mas são o próprio espírito, revestido e oculto no que até agora te parece ser tua única verdade.
Contempla o Relicário de Meu Coração não para encontrar-Me, mas para encontrar-te e, em ti, a Deus.
Tens a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Quando estive na Terra, em Nazaré, e Meu coração humano e frágil se via cansado, Eu Me afastava de tudo e de todos e, sozinho com Deus, orava.
Muitas vezes, não tinha força para orar, e a angústia calava não apenas Minha voz, mas também Meus pensamentos. Então, ajoelhado diante do Senhor, Eu silenciava. Permanecia em silêncio, sentindo o Seu Sopro ingressando em Meu corpo, no ar que Eu respirava. Buscava paz.
Não pedia nada ao Senhor, e tudo o que Eu tinha já Lhe pertencia; então apenas silenciava e esperava, esvaziando o coração do medo e das angústias e encontrando fortaleza nesse silêncio profundo que Eu compartilhava com Deus.
Por que hoje lhes digo isso?
Porque conheço o mais profundo de seus corações e sei que, sob a pressão destes tempos, se veem cansados, angustiados e movidos sempre a uma transformação maior, a um passo mais profundo no desconhecido.
Por isso lhes ensino, filhos, que, ainda nas fraquezas, sua fortaleza se encontra em Deus. E, quando não tiverem palavras nem sentimentos para compartilhar com o Senhor, apenas silenciem e busquem a paz, compartilhando do Silêncio de Deus. Seu Sopro Divino lhes revelará essa paz.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que por muito tempo se preparava para a grande tribulação do planeta, à medida que esta se aproximava, sentia-se mais insegura e ignorante. Sentia o desconhecido dessa provação planetária e questionava o Senhor, dizendo-Lhe: “Senhor e Pai Eterno, como posso eu estar pronta para viver estes tempos? Como posso ir além de minha ignorância e ingressar em Tua Sabedoria? Como posso ir além de meus medos e ingressar em Tua Paz”?
E o Senhor respondeu-lhe: “Como percebes, alma pequena, estes tempos são novos, e esta provação é desconhecida e desafiadora para toda a vida na Terra e além dela; mas, em teu interior, encontram-se Minhas Graças e todos os dons que um dia, enquanto oravas e servias, fui nele depositando. Eles emergirão e serão teu auxílio e tua paz.
Dentro de ti, porém, vive também uma síntese, que te permite encontrar aquilo que ainda não foi vivido: amor-sabedoria ainda não alcançado em nenhuma época da humanidade, mas apenas no Coração de Meu Filho. Para isso, alma pequena, deixa que todos os aprendizados mais profundos da humanidade sintetizem-se em teu interior.
Vive e sente a ignorância dos povos primitivos, que, em sua simplicidade mental, não permaneceram ali, mas foram capazes de lançar-se no desconhecido para sobreviver e evoluir. Toma dali os registros mais profundos da possibilidade humana de romper barreiras e crescer. Cresce, então, não apenas como ser humano pensante, mas como ser humano que sente a vida, que comunga e que se encontra no Todo da Criação.
Vive a pureza dos povos indígenas, os povos originários. Vive a perseverança dos que, apesar de toda a ânsia de poder na humanidade, escolheram a pura sabedoria e permaneceram em sua paz.
Vive em teu interior a compaixão do Oriente, a ciência pura do estudo do corpo, da natureza e das estrelas, que faz com que a consciência humana reconheça, ao mesmo tempo, sua grandeza e sua pequenez.
Vive a fé dos primeiros cristãos, os que romperam barreiras e foram além das primeiras Escrituras Sagradas; os que não permaneceram nas palavras, mas acreditaram ao ver profecias vivas; os que se permitiram transformar e que souberam escutar, mais do que a simbólica pregação de Meu Filho, todas as revelações celestiais que Ele trouxe; os que viveram o Reino e se descobriram Reino com Cristo, imitando Seus passos ao longo de todos os séculos.
Vive a paz das almas simples, que não se prendem às riquezas do mundo, mas sim, sustentam-se na alegria da Presença de Deus; almas cuja fortaleza foi construída sobre a rocha e que não se abalam quando se derruba a glória do mundo, mas que permanecem em Deus, mesmo diante das tempestades.
E assim, alma amada, experimentando em teu interior os dons que Eu entreguei à humanidade em cada época, em cada povo, em cada religião, abre-te para viver algo novo, fruto de tudo o que foi aprendido. Essa é a transição dos tempos”.
Que esse profundo diálogo os inspire, filhos, a encontrar a paz e a sabedoria nos tempos de transição.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma estava aflita por sentir no profundo de seu coração que emergiam dores antigas, registros de experiências que ela desconhecia e de outras que parecia ter superado. Sentia que em seu interior não havia um tempo em que suas experiências antigas passavam e as novas surgiam de forma harmoniosa; mas tudo se misturava e se tornava difícil de compreender e de transformar o que havia em seu interior.
Então, em uma oração sincera, essa alma questionou a Deus, dizendo-Lhe: “Senhor, o tempo passa fora de mim, mas dentro parece não existir. Como eu posso sentir e padecer de feridas que nem sequer tenho consciência de que existiam em meu interior? Hoje tudo é tão confuso; o que parecia estar superado emerge com mais força, e quando parece que eu já me levantei, volto a cair nos abismos de meus medos e incertezas, nas dores de feridas novamente abertas, sendo elas conhecidas e desconhecidas. Explica-me, Deus: como posso curar e superar o que acontece dentro de mim”?
E, com amor e sabedoria, o Senhor respondeu-lhe: “Em verdade te digo que não apenas dentro de ti, mas também na verdadeira vida, o tempo não existe. O tempo é a forma que Eu criei para que as criaturas deste mundo pudessem crescer em uma sequência de leis e ciências divinas, que as mantêm em uma escola evolutiva até o momento de sua maturidade espiritual. O tempo acontece fora de ti, em teu lado humano. O tempo é percebido por teu corpo, mente e sentimentos, mas, em teu interior, alma pequena, e em tua essência mais profunda, não há tempo. Ali és semelhante a Mim, ao Meu Infinito; em ti pulsa uma vida eterna.
Quanto mais se aproxima a transição do planeta, que é a esperada maturidade humana, mais se chega ao momento em que isso que se oculta em teu interior se manifeste, que a verdade se expresse, que o tempo já não exista, mas que a Eternidade se revele. E é parte desse processo de transição que tua alma pequena veja emergir os registros mais internos daquilo que viveste em outros tempos, porque tudo emerge para ser reconhecido, conscientizado e equilibrado, segundo o despertar de tua consciência e o amor de teu coração.
Por isso, diante das dores mais antigas, apenas busca o Amor que há em Mim e a Graça de Meu Espírito para que Eu tenha um lugar para atuar através de ti e assim equilibrar e curar tudo aquilo que, por ignorância, viveste, todas as feridas abertas por uma vida distante de Mim. Apenas busca-Me e dá-Me um espaço dentro de ti, em tua mente, corpo, alma e coração. Assim Eu serei em teu interior”.
Que esse diálogo os faça compreender, filhos, que este é o momento de ver emergir, dentro de vocês, todos os registros de outros tempos que ainda necessitam curar-se. Mas, diante do que sentem, não se desesperem e apenas busquem a Deus e Lhe deem lugar, porque apenas Ele tem a Graça e o Amor para curá-los definitivamente.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Permite que tua alma seja arrebatada pelo Amor de Cristo. Não temas, não resistas. Entrega a Ele tua vergonha, teus medos, tuas aspirações mais profundas, tuas metas e tudo o que és, entre misérias, destrezas e virtudes.
Está chegando a hora de ser lavado pelo Sangue de Cristo, permeado por Seu Amor e renovado pela Sua entrega e, mais do que estar diante da memória de Sua Paixão, estar diante de Sua própria entrega, de Seu Amor e de Sua Cruz.
Por isso, filho, é chegado o tempo da definição, da maturidade em Cristo, para aprofundar em tua consagração e não ter medo de crescer n'Ele e por Ele.
Deixa-te ser barro novo nas Mãos do Oleiro, porque Ele conhece o Propósito de Deus para a tua vida e pode moldar tua consciência segundo a Vontade Divina.
Ora e pronuncia com amor os Poemas* que o Senhor te entregou, porque, através deles, Ele te ensina o sentido espiritual da rendição e da humildade; assim, uma alma rendida comunica-se com Cristo.
Não temas viver a experiência da entrega. E no que te resta desta Quaresma e deste deserto profundo, começa a caminhar, em teu coração, com passos decididos para Jerusalém, confirmando e reconfirmando, a cada dia, tua entrega a Cristo.
Tens a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
*São José faz referência aos Poemas de uma alma ao Sagrado e Bendito Coração de Jesus, transmitidos por Cristo Jesus nos meses de julho e agosto de 2018.
Ainda que no mundo reine o caos, a confusão e o desespero, em teu coração deve reinar a paz.
Eleva teu coração, filho, além das dimensões e mantém tua consciência no verdadeiro propósito de tua vida.
Este é um tempo de batalha, mas uma batalha que se trava no silêncio, com a oração, com o canto que transmuta e transforma os medos, com o amor que transcende todo o caos e com a paz que tudo equilibra.
Esta batalha se vence com o joelho sobre o chão e com o coração elevado aos Céus para que, em todos os acontecimentos deste mundo, teu coração saiba encontrar a verdade e a sabedoria para atuar e viver, manifestando sempre a Vontade Divina.
Ora, clama e entra na Paz do Coração de Deus. Sabe que esta é a base do Calvário para o qual caminhas há tanto tempo. E, ainda que a sua subida seja dolorosa, sobre ela se desenha o triunfo do amor; basta que teu coração saiba estar na Terra, mas, ao mesmo tempo, elevado aos Céus, sendo ponte constante e perpétua com o Coração de Deus.
Tens a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Não tenham medo de dar um salto em direção ao vazio.
Não tenham medo de corrigir os seus caminhos e recomeçar.
Não tenham medo de dar o melhor de si por amor.
Não tenham medo de deixar de lado os próprios pensamentos, sentimentos, angústias e alegrias para superar a si mesmos, em nome da dor que o planeta padece neste tempo.
Não tenham medo de entregar-se e descobrir a plenitude que não se baseia nos contentamentos humanos. Encontrar a vida superior é também transformar o sentido da alegria e da plenitude, transformar o que os preenche e deixar que os seus seres encontrem paz ao servir a Deus e ao entregar tudo de si, ao descobrir que podem esquecer de si mesmos por um planeta que sofre, por um Plano a cumprir, por um Amor Divino que deve se renovar.
Olhem para a Cruz todos os dias; contemplem o Amor absoluto de seu Senhor. N'Ele se encontra a chave para a cura de todos os pecados, a transcendência de todas as misérias, a entrega de todas as resistências.
Transformar-se, neste tempo, é dar um salto no vazio e no desconhecido. Descubram um serviço que não viveram, um amor que não sentiram, uma entrega que não conheceram. Isso começa, filhos, querendo, lutando e afirmando a própria superação todos os dias.
Têm a Minha bênção para isso.
Seu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Deixa que o medo se transforme em fé. Deixa que a angústia de não saber como ajudar o próximo se transforme na certeza do poder da oração. Deixa que a paz inunde o teu interior e que assim se expanda pelo mundo e permeie as almas que dela necessitam.
Deixa que as provas destes tempos forjem em ti a fortaleza da entrega a Deus e ao Seu Plano. Deixa que tuas renúncias se imprimam na consciência humana, como um passo para a vida crística, porque quando renuncias às tuas vontades, compreendes que há uma Vontade Maior e que estás no mundo para manifestar um Plano Superior, e não para satisfazer desejos e aspirações humanas, por melhores que eles sejam.
Dá um passo rumo à fé e ora de coração pelas situações que não podes resolver, porque onde está Deus, ali estará uma experiência de amor, um aprendizado que conduzirá os seres ao Seu Coração.
Medita no que te digo e mantém teu coração em paz.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Une-te ao Amor de Deus por este planeta e saberás que ele não tem limites. Saberás que a cruz não foi a primeira nem a última oferta de teu Senhor e Criador, que, ao longo de toda existência, entrega-se às Suas criaturas.
Une-te ao Amor de Deus por este planeta e por esta Criação e experimentarás por ti mesmo a essência da entrega e do amor à evolução. Saberás que todo esforço é pouco para que todos os seres tenham a Graça de se aproximar mais de Deus.
Em Sua agonia, Cristo unia Seu coração humano ao Amor de Deus, e ainda que de Seus ossos brotassem o medo e a angústia, que jorravam como sangue por Sua pele, nada foi suficiente para fazer desvanecer a potência do Amor de Deus em Seu Coração.
Seu pensamento mantinha-se na compaixão, Seu olhar mantinha-se na Misericórdia. Depois de ter ensinado aos homens sobre as Leis e também ter-lhes dado a conhecer a Sua Justiça, em Seu momento de maior entrega, Cristo não emanava mais do que Perdão, Redenção, Amor e Misericórdia.
Isso é o que vocês devem viver nestes tempos. Isso é o que os fará Cristos do Novo Tempo, apóstolos e santos dos últimos dias.
Deem ao mundo a conhecer tudo o que receberam. Ensinem ao próximo, com exemplos, sobre as Leis e ciências que aprenderam e, no tempo de maior provação deste planeta, não emanem julgamentos, mas sim perdão; não emanem indignação, mas sim compaixão; emanem misericórdia e não tenham medo. Renovem-se e multipliquem o Amor de Deus em seus corações.
Seu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Que brilhe o sol da esperança no interior dos que oram, para que jamais tenham medo do porvir e do desconhecido.
Que pulse a essência das profecias divinas no interior dos que têm fé, para que sendo conhecedores delas, saibam que seu triunfo é certo e que sua Graça sucede toda escuridão e dificuldade.
Que nasça, desperte, cresça e se multiplique o amor no interior dos que se esforçam todos os dias para imitar os passos do Senhor e viver, como Ele, a cruz destes tempos.
Que se unam as dimensões através da essência dos que se autoconvocaram para estes tempos, e que descubram assim o verdadeiro sentido da existência humana.
Que o conhecimento da verdade e a sabedoria da vida universal sejam o escudo dos corações que aspiram a viver em paz a transição dos tempos. Seus espíritos se sustentarão na certeza de que esta vida é uma escola de passagem para o que é real e eterno.
Por isso, filhos, fortaleçam seu mundo interior. Busquem a verdade através do conhecimento que lhes entregamos. Sirvam e sejam a luz posta sobre a mesa deste mundo.
Aprofundem-se em sua entrega e doação a Deus e verão o nascer, o despertar, o crescimento e a multiplicação do amor em seus corações.
Sejam o que verdadeiramente é ser um ser humano e vivam o verdadeiro propósito de sua existência.
Seu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
O Mistério da Fé
O mistério da fé é este que se guarda, como potencial, no profundo de cada coração, e que, nestes tempos, Deus os chama a viver.
A fé nasce e se expressa nos corações que dia a dia buscam amar e conhecer mais a Deus, que se aprofundam na grandeza do Seu Amor e na infinitude de Sua Misericórdia.
Esses corações que descobrem o Amor de Deus em si mesmos, através da persistência na oração, através do estudo e do aprofundamento de Suas Palavras, começam a despertar a fé em seu interior. Apesar de ser invisível, o Amor de Deus lhes é palpável, e a Sua Misericórdia se expressa em suas vidas a cada instante.
Sentir o Amor de Deus e viver a Sua Misericórdia vai despertando nos seres uma confiança absoluta que, quando amadurecida, transforma-se em fé.
A fé é a certeza do Amor de Deus e de Sua Presença. É o dom inexplicável de conhecer o Criador e saber-se parte viva de Seu Coração. É o dom inexplicável de amar e confiar em Seu Plano, ainda que ele lhes seja um mistério.
Para viver o mistério da fé, devem primeiro buscar o amor a Deus e aprofundar-se nesse amor. Quando estudam e se aprofundam nas Palavras dos Mensageiros Divinos, vão conhecendo cada vez mais o Amor do Criador, e é este mesmo Amor que os transforma e vai retirando de seus corações as capas da incredulidade, da dúvida, do medo, da insegurança, da incerteza, e lhes mostra, no mais profundo e interno de seus seres, como surge a fé.
O amor, o conhecimento de Deus e a fé caminham juntos, pois um desperta e vivifica o outro. Quanto mais amam a Deus, mais O conhecem, e maior é o despertar da fé. Quanto mais conhecem a Deus, maior é o amor, porque é inevitável o despertar desse amor e, em consequência dele, a fé.
Quando a fé desperta, ela deve ser mantida e deve crescer através da oração que os une a Deus, porque então chegará o tempo em que não importará o que acontecer a seu redor; a fé sempre estará presente em seus corações e os sustentará. Não importarão as provas e os desafios que viverem; a fé sempre lhes dará forças, para que façam de tudo isso um triunfo do Coração de Deus.
Por isso, filhos, neste tempo de grandes provas e desafios que se aproximam, busquem a Deus, amem e conheçam o Criador, e deixem assim que sua fé se consolide e crie raízes na consciência que nada seja capaz de arrancar.
Seu empenho e aprofundamento de hoje constroem as consequências do dia de amanhã. É agora que o triunfo de Deus começa a se desenhar em suas vidas.
Seu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Renova-te todos os dias na fonte da paz e da oração, que provém de Deus. Não deixes que teu ser perca a mudança dos ciclos, por estar distraído e preso aos ciclos anteriores. A vida neste tempo tem um ritmo dinâmico e firme e, para acompanhá-la, é necessário estar em oração e em paz.
A oração te fará vigilante, para que possas atuar com sabedoria quando for necessário.
A oração trará paz quando os acontecimentos do mundo apagarem a esperança do coração de muitos seres que não conheciam a Deus.
A oração renovará tuas forças e teu compromisso com o Pai, quando de teus ossos humanos emergirem o medo e a indiferença.
A oração te levará a Deus e guiará o teu caminho de retorno ao Coração do Pai, ainda quando Ele parecer estar distante de ti.
A oração protege. A oração ampara. A oração unifica. A oração transforma.
Ora, filho, e não te esqueças nunca de orar.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem às energias capitais, acreditando que o sentido da vida se guarda nos prazeres, nas falsas alegrias e nas comodidades, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem à autossuficiência, acreditando que a liberdade está na vontade própria e em cumprir desmedidamente o que os impulsos humanos lhe ditam todo o tempo, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem às guerras e aos conflitos, acreditando que a plenitude se encontra em impor aos demais os seus próprios pensamentos, sentimentos e crenças, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem ao medo, à depressão, à tristeza, acreditando que a vida na Terra, como a conhecem, é a única coisa que Deus lhes oferece para experimentar, não encontrando saída para a escuridão na qual adentraram, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem à condição humana, em uma luta constante pelo poder e pela sobrevivência, ignorando a Verdade e o Reino de Deus dentro de si mesmos, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Não vejas o que acontece ao teu redor com olhos de crítica e de superioridade, porque, sem saber, estarás deixando-te conduzir pelas mesmas forças e impulsos que movem os corações daqueles que se perdem em sua própria escuridão.
Que tudo seja, para ti, motivo de render-te mais ao Coração de Cristo, tornando cada vez mais sincera a tua entrega.
Deixa que emane de teu coração compaixão para o mundo e aprende a transformar a compaixão em Amor verdadeiro, aprofundando-te, a cada dia, em tua entrega, rendendo teu coração ao Coração de Cristo.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Paz, filho, é o estado que teu coração alcança quando se une à Verdade de Deus.
Paz é o estado inalterável que nasce da certeza de uma realidade superior que transcende a existência humana.
Paz é um estado que desperta ou nasce nos corações quando eles se abrem para amar e conhecer o Plano de Deus, reconhecendo sua grandeza e perfeição e, em decorrência disso, reconhecendo a pequenez humana.
Paz é um estado que o coração encontra quando sabe que está cumprindo com sua parte todos os dias e que faz tudo quanto pode pela evolução dos seres, pelo despertar do amor, pela expansão da fraternidade.
Quando o coração não está em paz, não é porque a paz falta no mundo, não é porque Deus lhe priva da paz; é o próprio ser que se afasta dela por saber que está em falta, por saber que não faz tudo o que pode estar fazendo, por saber que não está dando tudo de si.
Descobre o caminho para a paz através da transparência, da sinceridade, da verdade, da doação.
O coração que se confessa encontra a paz porque retorna à Verdade, porque desnuda suas mentiras e vaidades diante de Deus e se renova, torna-se digno de reconhecer a paz, de estar nela e multiplicá-la.
O mundo está no caos, na dor e no sofrimento. As almas estão em agonia, em definição, no medo, mas é possível, apesar de tudo isso, estar em paz, encontrá-la e vivê-la, porque a paz não depende do mundo, depende apenas de ti.
A paz não é o fim das guerras e de uma humanidade vivendo segundo suas tendências e necessidades superficiais, porque um coração pode ter tudo, todas as coisas que deseja, não viver em meio a conflitos e, no entanto, não conhecer, não encontrar e não viver a paz.
A paz é um estado interno, fruto da união com Deus e da transparência diante dEle.
Por isso, filho, hoje Eu te convido a redescobrir a paz dentro de ti, confessando tuas misérias diante de Deus, desnudando os teus personagens para dar lugar a uma transparência desconhecida que é a porta para a verdadeira liberdade.
Experimenta ser livre em um mundo que se tornou o cativeiro de si mesmo. Experimenta estar em paz e ser um instrumento para que Deus dê a conhecer ao mundo a paz através de ti.
Entra em um novo ciclo de aspirações verdadeiras, de ações verdadeiras, de amor verdadeiro, de verdadeira paz.
Dessa forma, cairão os homens à tua direita e à tua esquerda e a paz de teu coração, que não tem sua base consolidada nas coisas do mundo, mas sim em tua união interna com Deus, jamais se derrubará.
Persiste na busca pela paz, mas segue pelo caminho correto. Transparência e verdade são os teus veículos para alcançar a paz.
Tens a Minha Bênção para isso.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Filho,
Para ter parte nos mistérios de Cristo, haverás também de descobrir os mistérios de Sua Cruz.
O Senhor sela o compromisso com Seus companheiros oferecendo-lhes de beber do mesmo Cálice do Seu Sangue derramado: Cálice da Vontade celestial que transcende a carne, a condição e toda a vida humana.
Para ter parte na Glória de Cristo, haverás de ter parte em Sua Cruz, aceitando de Deus as renúncias e os sacrifícios que Ele te convida a viver neste tempo, não para fazer-te sofrer, mas para fazer-te descobrir a Graça que se esconde na renúncia feita com amor e no sacrifício vivido com paz e em reparação dos pecados do mundo.
Cristo veio a este mundo como parte viva da Consciência divina, e sendo Ele o próprio Deus, experimentou e viveu profundamente a condição humana. Foi tentado por todo o mal que circundava a Terra; foi provado no medo que habitava os Seus ossos de homem, em Sua íntima fragilidade humana. Padeceu o que o ser humano mais teme - o sofrimento - e converteu o maior pesar de Suas criaturas em um ato de Amor que transformou a história deste universo, como de toda a sua criação.
Depois de ter vivido tudo isso, deixou aberto para o mundo o caminho do calvário espiritual, da entrega absoluta, do Amor superior. E tendo Ele vivido tudo o que criatura alguma poderia suportar, agora apenas te chama a cumprir com tua parte.
Tua cruz não pesa tanto como a Cruz de Deus; teu calvário não é tão longo como aquele pelo qual passaram os Pés do Senhor; não tens coroa de espinhos cravados em teu rosto; não te insultam e humilham os homens, teus irmãos; tens o Pai que te estende as Mãos; tens o Filho que vem ao teu encontro e tens o Espírito Santo de Deus esperando na porta de tua casa interior para fazer-te renascer como consciência, como coração.
Ele quer te dar um coração novo, digno de ser habitado por Aquele que te criou, e tudo o que tens que fazer é seguir a Lei primeira, mandamento sobre os mandamentos, na qual se reúnem todos os desígnios do Pai: amar o próximo como a ti mesmo e a Deus acima de todas as coisas.
No caminho para o Amor se encontra o teu calvário. Não tens mais obstáculos do que os que tu mesmo colocas em teu caminho.
Decide-te a dar mais a Deus, porque, tendo Ele todas as coisas, tudo deixou para ti.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Diz-Me: temes alguma coisa?
Chegou o momento de firmar a tua entrega, como chega para todos os servidores e verdadeiros consagrados ao Plano de Deus.
Então, diz-Me: temes alguma coisa?
É hora de colocar tua imperfeição nas Mãos de Deus e não mais tentar ser tu mesmo o oleiro do barro que és. É hora, filho, de que as mais lindas canções sobre a entrega da vida se tornem agora verdade, e que sejas tu uma canção viva, e todos os que te vejam possam escutá-la e se deixem inspirar por ela.
Para todos chega a hora de firmar a própria entrega; geralmente, é quando menos se sentem preparados para isso, porque a entrega não se firma antes de ser consumada. É no próprio ato de entregar o coração que o espírito ancora as suas bases na matéria e a alma amadurece e expressa a sua consagração a Deus. Tudo o que vem antes disso é uma preparação.
Diz-Me: temes alguma coisa?
Venho para fazer-te sentir o Meu Amor e para que ele, junto ao Amor de Meu Filho, dissipe o temor de teu coração de não corresponder ao Plano de Deus.
Venho com o Amor do Pai impresso em Meu humilde espírito, o mesmo Amor que Me fez entregar tudo para cumprir a Vontade de Deus desde o princípio; esse Amor que, como um ímã, chamou-Me, vida após vida, a retornar a Deus.
Que esse Amor hoje impregne teu ser, fortaleça-te e te coloque diante da grandeza do Plano de Deus, que vai muito além desta vida e que tem nela o seu princípio e, na eternidade e na unidade, o seu fim.
Que essa grandeza te inspire a perder o temor e ter valor para caminhar com passos decididos de um espírito que é guiado por Deus. Porque se tu hoje lês estas palavras, assim o é.
Então, diz-Me agora que já não há temor em teu coração, não há receio e não há dor, pois a dor que há em ti não te pertence e deve ser transmutada pelo poder da Graça.
Diz-Me, então, com simplicidade, que seguirás a Vontade Divina e que te colocarás nas Mãos do verdadeiro e único Oleiro capaz de moldar-te.
É, filho, com tua imperfeição que Ele cumprirá o Seu Plano, assim como o fez com a Minha, e fará de ti um vaso novo, para preenchê-lo com a nova vida que permeará a Terra.
Antes disso, durante a grandiosa Obra que o Senhor realiza nos Seus, sê simples e humilde, e tudo será como Deus pensou, ainda que descubras, um dia, que o Seu Pensamento em nada se parecia com o teu.
Diz-Me, então, que já não há temor e, com a Minha bênção sobre o teu coração, descansa em paz, descansa no sacrifício e na doação, pois é chegado o tempo de tua entrega.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Quando Jesus esteve na Cruz e disse: “Pai, por que Me abandonaste?”, foi a Sua humanidade que proclamou essas palavras; foram as Suas Células, sustentadas até ali pelo Poder Divino, que, no profundo, temiam a hora de se verem sozinhas com sua dor e seu padecimento.
Depois dessa pergunta de Seu coração humano, Jesus reconheceu em todos os espaços de Sua Consciência, desde a matéria até o espírito, Sua filiação e unidade com Deus. Compreendeu, em Seu íntimo, a essência do amor e do projeto humano e experimentou a plenitude de ser semelhante ao Pai.
O medo de Suas Células desvaneceu-se pela potência do amor e do perdão que d’Ele emanava. Jesus compreendeu a Vontade de Seu Pai e porque Ele O abandonara naquela hora que parecia ser a mais difícil, se sempre O havia acompanhado. Descobriu que o Pai queria fazê-Lo sentir e viver o amor que tinha em Seu interior e que O tornava semelhante a Deus e O unia a Ele; e que, na verdade, o Criador não O havia abandonado. Ele O fez descobrir que o Pai estava n’Ele, assim como Ele no Pai, por meio do amor, do perdão e da misericórdia que, naquele momento, eram vertidos sobre a Terra.
A Virgem Maria e João compreenderam a Vontade de Deus quando viram Jesus na Cruz pedindo perdão para os que O crucificaram e aprenderam com Cristo esse amor insondável, que une a matéria ao espírito, que diviniza o homem.
Foi assim que a Virgem Maria e João também viveram esta profunda união com Deus, pelo simples fato de observarem Cristo. Essa união foi vivida mais tarde pelos apóstolos e discípulos de Jesus e de Maria, por intermédio da Graça do Espírito Santo e, dessa forma, todos venceram o medo da morte e da solidão; todos preencheram seus espíritos com a coragem que nascia da certeza de que Deus estava neles, porque eles eram parte viva da Consciência Divina.
Foi por essa certeza e por essa coragem que a Igreja de Cristo se consolidou na Terra. Mas, ao longo dos séculos, nem todos os homens compreenderam a Paixão de Jesus e meditaram em Seu exemplo a ponto de se deixarem divinizar por Ele; nem to-dos encontraram a certeza da semelhança com Deus; nem todos buscaram a fortaleza no Deus vivo do próprio interior.
Filhos, hoje o Criador lhes fala e os instrui por intermédio de Seus Mensageiros. O Senhor Altíssimo acompanha cada um de seus passos e renova a história, despertando Novos Cristos. Mas, assim como Ele “abandonou” Jesus na Cruz, também chegará para cada um de vocês o momento de descobrir, em solidão, a união com Deus. E, por um instante, poderá parecer-lhes injusto, doloroso ou incompreensível que o Criador os abandone quando mais necessitem d’Ele. Porém, se vencerem o medo humano e buscarem no espírito a união com Deus, compreenderão que o Pai, que sempre buscavam nas Alturas, está vivo dentro de cada ser, em sua essência, em seu universo interior.
Quando chegar a hora da prova da humanidade, recordem-se do que lhes disse e não temam, mas, sim, amem e vivam o perdão, como Aquele que amou e perdoou antes de vocês, deixando-lhes o exemplo.
Seu pai e amigo, Este que prepara os seus caminhos para a divina união,
São José Castíssimo
Filho,
Permite que teu coração conheça a dádiva da fé. Deixa que esta fé quebre dentro de ti as barreiras da dúvida, da indiferença, da necessidade de manter as aparências diante do mundo; que quebre as barreiras das impossibilidades, dos medos, das vaidades. Deixa que te inunde essa fé que transcende a compreensão da mente e que não encontra uma confirmação de sua existência senão no profundo do coração.
Não há uma evidência científica que comprove a ação da fé e muitas vezes vocês querem explicar os milagres causados por ela como uma maneira de dissolver os seus méritos na vida humana. Mas a fé, por si só, filho, é um grande milagre.
Quando a fé se instala no coração, é sinal de que esse coração já venceu muitas barreiras dentro de si mesmo e que a consciência já trilhou um certo caminho de transformação e de união com Deus para chegar até ali.
A fé nasce sem obstáculos nos simples de mente, de coração e de espírito e neles se expande a cada dia, transformando-se em fonte de amor e de graças para os incrédulos e desesperançados.
Aqueles que têm fé e que se deixam inundar por ela tornam-se, cedo ou tarde, veículos da Graça divina para outros corações: a própria fé, revestida pela Graça, opera milagres.
Filho, o que chamam milagre neste mundo nada mais é do que a ação da fé no coração humano. Se aquele que necessita de um milagre, em algum nível, não dispõe a consciência para recebê-lo com fé, esse milagre não se manifesta, porque os milagres são a manifestação da Graça e da Misericórdia divina, e se não há sintonia e afinidade no coração e na consciência, essas Graças não descem.
As Leis universais são um grande mistério para a mente humana, que as ignora quase completamente. Apenas aqueles que vivem sob essas Leis as compreendem.
Hoje, filho, chamo-te a viver sob o princípio divino da fé para que recebas do Deus Altíssimo a Graça de que necessitas nestes tempos, manifestada em um milagre de amor e transformação, para que cumpras com tua missão enquanto é tempo.
Dispõe-te a viver a fé e pede a Graça de recebê-la.
Que o Pai te inunde com a divina fé, transformando não só a tua pequena consciência, mas toda a humanidade que, vazia de fé e de esperança, não encontra um sentido para a vida.
Abençoo-te hoje e sempre.
Teu pai e companheiro,
São José Castíssimo
Filho,
O homem por si só é fraco e não pode suportar os assédios nem as provas deste mundo. Mas o homem que se une a Deus é invencível, porque compartilha com Ele de Sua Glória e Grandeza.
Quando o coração humano de Cristo disse: “Pai, afasta de Mim este cálice”, foi o medo de Suas células que o levou a pronunciar estas palavras. Mas logo, unido a Deus, Ele disse: “Que se cumpra a Tua Vontade e não a Minha.” E foi na perfeita união com o Criador que Jesus suportou os insultos, as humilhações, as traições, a flagelação e a morte na Cruz.
Une-te a Deus, filho, para que Sua Vontade se cumpra. Não queiras viver neste tempo com tuas próprias forças, porque teu coração humano e material é fraco e pode morrer até mesmo de susto.
Aferra-te ao espírito e sê Um com o Espírito Divino. Não penses que o Criador te encomenda uma grandiosa missão e te deixa sozinho. Tudo o que o Senhor te pede é para que cumpras com Ele, por Ele e n’Ele.
O Criador nunca abandona as Suas criaturas, mas é preciso vencer o medo e aceitar a Sua Vontade, tendo sempre a fé que Ele te acompanhará.
Reconhece a tua fraqueza, assim como o Senhor, que representa para ti o Caminho, reconheceu a Sua, quando se confessou ao Pai e disse: “Afasta de Mim este cálice”.
Mas, em seguida, filho, reconhece também que essa missão não é apenas tua, é sobretudo de Deus, pois este projeto humano a Ele pertence e, unido a Ele, afirma: “Que se cumpra a Tua Vontade e não a minha”.
Filho, nem mesmo Deus te condenará por tua fraqueza, como não o fez com o Seu Primogênito. O Senhor te colocará em Seus Braços, unirá o Seu Santo Espírito ao teu e te fará invencível perante os desafios desta vida. Ele é quem te abrirá os portais que unem as dimensões e elevará o teu ser na vivência do verdadeiro amor. Mas, antes de tudo, vence tua fraca humanidade e reconhece-te como filho de um Criador majestoso que, de uma forma misteriosa e desconhecida para ti, te faz semelhante a Ele no profundo de teu ser.
Descobre a semelhança com Deus aceitando a Sua Vontade e compreende o caminho pelo qual o Senhor te conduz à medida que dás os passos nele. Nem sempre o Criador te levará por um caminho de flores, pois até mesmo o Seu Filho amado Ele conduziu pelo caminho da Cruz, da renúncia, do sacrifício, da humilhação, do martírio e, por fim, do Amor absoluto e da Misericórdia, que se perpetuou na Terra e até os dias de hoje intercede pelas almas.
É por obra dessa Misericórdia alcançada pelo Filho do Altíssimo que tu estás hoje escutando as Minhas palavras.
Serás tu, filho, capaz de abrir outro manancial, semelhante a este, para que outras almas que virão detrás de ti tenham uma oportunidade de redenção?
O Criador te chama e aguarda que dês um passo na transcendência do medo e que, unido a Ele, digas: “Que se cumpra a Tua Vontade e não a minha”.
Teu pai e companheiro,
São José Castíssimo
Se há algo que deve ser dissipado imediatamente do coração humano é o medo.
O medo é a ausência de Deus, do amor, da fé. O medo nasce e cresce no coração dos que se acomodaram na condição humana e ainda não reconheceram que aquilo a ser cuidado com esmero é apenas a essência mais profunda do ser, os princípios divinos que ali se encontram.
Aquele que sente medo é porque não confia no amor.
Com suas ações, vocês devem fortalecer os princípios da fé, a certeza de que o amor, algum dia, falará mais alto na consciência humana, porque será tanta a necessidade de paz e de unidade que todos se unirão em busca de um Único Deus.
O medo com o qual vivem os povos originários é o medo de perder sua cultura, perder o seu espaço na Terra. Por não terem o básico de que necessitam para viver, sentem medo de desaparecer como povo, assim como desapareceram tantos outros povos.
Na missão que acontece no Chaco, assim como em todas as missões que ainda acontecerão com estes seus irmãos indígenas, vocês devem fortalecer a fraternidade e deixá-los sentir que compreendem, ou que buscam compreender, o papel espiritual dos povos originários na Terra, porque, mais do que de suprimentos e de cuidados básicos, vocês encontrarão em seus irmãos a necessidade de serem reconhecidos com sua cultura e sua sabedoria, como parte desta civilização humana.
No profundo desses corações, mais do que a fome ou a miséria pesam o abandono e a indiferença por parte da maioria dos seres humanos. Por isso, estamos dedicando essas mensagens não somente para instruir os missionários, mas também para despertar espiritualmente a humanidade e, sobretudo, neste caso, a Argentina, a conhecer o papel da consciência indígena, já que o seu equilíbrio depende da pureza, da simplicidade e da sabedoria que os povos originários mantêm em seu interior.
Vocês devem prestar um pequeno ou um grande serviço sempre levando em consideração muito mais o propósito espiritual do que o ato físico, porque fisicamente encontrarão infinitas necessidades materiais, sociais, morais, carências de coisas básicas para a sobrevivência e, para suprir todas elas, seria necessário um esforço muito maior do que alguns poucos dias.
Muitos podem se perguntar: qual é a razão de fazer missões tão rápidas, nas quais não se supre nem a mínima parte da grande necessidade desses povos?
E Eu lhes respondo que aqueles que conseguem ver com os olhos o que acontece no espírito, e não somente na matéria, sabem que as necessidades espirituais se movem com base em outras leis e, às vezes, uma situação que espiritualmente é muito mais grave do que uma grande carência material se resolve com um pequeno ato de amor verdadeiro.
É por isso que lhes pediremos, sim, que levem recursos materiais, mas o que verdadeiramente dá sentido a uma missão é a vivência do amor, a capacidade de abrir as portas para que Deus desça e atue por intermédio de suas mãos.
Busquem ser verdadeiros e não queiram ser heróis. Sejam apenas simples de coração, abram-se para aprender, deixem-se curar da própria indiferença humana, do orgulho e do egoísmo. É assim que vocês poderão chamar-se missionários, missionários do espírito, missionários que servem para cumprir a Vontade de Deus.
Eu os amo e por isso os ensino a servir.
Seu pai e amigo, servidor do Deus Altíssimo,
São José Castíssimo
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais