APARIÇÃO DE SÃO JOSÉ NO CENTRO MARIANO DE FIGUEIRA, MINAS GERAIS, BRASIL, À VIDENTE IRMÃ LUCÍA DE JESÚS

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Hoje venho com o pequeno Menino Jesus em Meus braços para levá-los a um novo estado de consciência, um estado em que podem ver o mundo, não com as limitações dos homens, mas com a perfeição de Deus, contemplando a verdadeira necessidade destes tempos, contemplando as Leis que se movem, que ingressam na Terra, Leis que antes nunca atuaram no planeta.

Muitos creem que já conheceram a Justiça Divina, quando na era dos patriarcas Deus lhes falava com Justiça. 

Ao longo dos séculos, essa Justiça foi se desenvolvendo, aprofundando, e, à medida que a consciência humana se transformava, toda a Criação se transformava.

As Leis e os Raios já não são os mesmos dos primeiros tempos da Terra ou dos primeiros tempos desta Criação. Cada ciclo é novo e, por mais que traga semelhanças com tempos anteriores, tudo se renova.

Chegou o tempo da Misericórdia, a Nova Aliança entre Deus e os homens, selada por Cristo em Sua Cruz, confirmada por Ele em Sua Ascensão aos Céus. E, apesar de que essa Aliança seja eterna, para vivê-la devem corresponder a ela.

Para que possam estar sob uma lei, devem atrair essa lei às suas vidas. Quando não o fazem, filhos, não justificam o Sangue derramado na Cruz, e, por mais que esse Sangue esteja disponível, eternamente entregue a todas as criaturas, se seus corações não estão abertos a ele, ele flui do Coração de Cristo e não transforma suas vidas.

Os ciclos continuarão passando, e chegou a Lei da Justiça, uma Justiça que não é a mesma dos primeiros tempos. Ela não vem com a ira de Deus, porque Deus apenas silencia. As Leis trabalham por si sós, porque chegou o tempo em que a própria humanidade, como potencial cocriadora diante de Deus, possa também ser a responsável pela sua própria evolução.

Em eras passadas, Deus falava aos homens, falava com Justiça e com o que conhecem como ira, que na verdade é o Raio profundo da Vontade Divina, que a humanidade não podia compreender. Esse Raio descia sobre a Terra, com toda a sua potência, para romper as estruturas mais duras e arcaicas da humanidade. Mas, quando os seres humanos começaram a abrir-se para o amor, as Leis começaram a atuar de uma forma diferente, e o Criador encontrou um espaço para transformar o mundo de outra forma, através de um Amor maior, que transcendia todas as leis, todas as formas, toda a vida.

Esse foi o Amor de Deus em Seu Filho.

Esse Amor ainda permanece ecoando nos quatro cantos deste mundo e de toda a vida. Muitas vezes se derrama sobre a Terra sem que sejam conscientes dele.

Deus constantemente entrega oportunidades a cada ser. Entrega-lhes o Seu melhor, o que de mais perfeito há no universo, as melhores oportunidades de evolução para aqueles que menos mereceriam, porque o Seu Amor não atua de acordo com a justiça dos homens, mas com a Misericórdia que nasce de Seu Coração.

Hoje venho com o Menino Jesus em Meus braços para que compreendam este novo ciclo diante de Sua Presença.

Sua Misericórdia continua ressoando; Seu Sangue continua derramando-se sobre o mundo; Deus continua entregando oportunidades à humanidade, mas cada ser deve escolher nestes tempos o caminho que seguirá.

Sendo assim, filhos, esta é uma nova era de Justiça. A Misericórdia não deixará de existir, mas o Criador já não intercederá por Seus filhos como antes. Ele se manterá em silêncio, um silêncio que falará profundamente a toda a Criação, porque o silêncio de Deus significa uma oração profunda, desconhecida para todos os seres, inclusive para aqueles que, nas dimensões dos anjos e dos arcanjos, estão constantemente aos Pés do Criador.

No silêncio de Deus, o Seu Amor pelas criaturas se expande, e aqueles que se abrem para escutá-Lo, para deixar que Seu silêncio ressoe no próprio interior, que se abrem para esse Amor infinito, ingressam nas dimensões desse Amor e vivem uma experiência de transformação única, reconhecendo o verdadeiro potencial dos seres humanos, reconhecendo a unidade que acontece entre o Criador e Suas criaturas, compreendendo o que significa abrir as portas entre as dimensões e viver a semelhança com Deus.

Tudo isso acontece quando simplesmente os seres correspondem ao Amor do Criador, deixam de lado sua pequenez, suas aparentes imperfeições, e com esforço buscam transcender-se a cada dia para abandonar a condição humana e conhecer a condição de filhos de Deus.

Dessa forma, atraem para suas vidas as Leis sublimes e, dando um único passo, essas Leis os conduzem e os elevam a passos cada vez maiores, mais amplos e mais profundos.

Mas, quando os seres sabem que Deus está em silêncio, quando já conhecem a Sua Misericórdia e ignoram todas as oportunidades que Ele lhes dá, outras são as leis que atraem para as suas vidas: a lei da justiça, a lei do sofrimento, a lei da solidão, do abandono, da angústia, da desesperança.

Quero que compreendam assim, filhos, que não é Deus que está desenhando as suas vidas, mas vocês mesmos.

Este é o ciclo da definição da humanidade. Já não podem viver como criaturas comuns, quando foram desenhados para serem filhos de Deus, semelhantes a Ele, cocriadores, que trazem em seu interior, em sua essência mais profunda, uma possibilidade de transformar a Criação, como nem sequer os Arcanjos podem fazê-lo.

Compreendam, assim, a responsabilidade que têm diante de toda a vida e, dessa forma, já não permaneçam nas pequenas coisas, aquelas que os atam e os prendem a este mundo. Meditem no que lhes digo e no que Deus lhes fala através de cada Mensageiro Divino.

Nós chegamos ao mundo como eco da Voz do Criador, que está se pronunciando pela última vez neste ciclo da humanidade. Não porque Ele não ame as Suas criaturas e não deseje falar-lhes eternamente, mas, se não for dessa forma, jamais descobrirão quem são, e esta Terra se autodestruirá pela ignorância dos homens.

É possível reparar o sofrimento, é possível despertar os seres através do amor, do serviço e da oração constante, mas não é possível ingressar na consciência de outro para definir os seus passos segundo a Vontade Divina. Cada ser deve viver a sua própria definição.

O maior serviço que podem prestar hoje, em nome de toda a humanidade e pela elevação das almas que vivem na ignorância, é dar os seus próprios passos em direção ao Pai, é viver esse Amor infinito, descobrir esse mistério que se esconde em seu interior, deixar que esse Amor se expanda e transforme tudo aquilo que está ao seu redor. Entregar, assim, um exemplo ao mundo através da própria vida, porque dessa forma estarão gerando uma oportunidade de redenção, não apenas para as próprias almas, mas para toda a Criação, para mundos e universos que desconhecem.

Vocês são uma gota de água no oceano infinito, mas não qualquer água. Uma água viva que, quando ingressa nesse oceano, é capaz de transformá-lo, transformar todas as outras gotas, mares e toda a vida que nele habita.

Sei que muitos não acreditam no que digo e sequer acreditam que Eu estou aqui; mas Eu não venho para que acreditem em Mim, venho para entregar-lhes uma instrução, e que por vocês mesmos vivam a experiência de atrair para as próprias vidas Leis divinas ou leis humanas.

Façam a experiência, filhos, de deixar-se transformar pelo Amor de Deus, que desce sobre vocês quando oram, quando servem, quando silenciam diante de algo que lhes causa angústia, que fere os seus egos humanos e contraria as suas personalidades. 

Quando permitem que o outro se expresse, que o outro cresça, vocês crescem de dentro para fora, porque quando renunciam aos protagonismos do mundo é Deus quem encontra um espaço para ser protagonista dentro de vocês, e ninguém os verá, mas é ali que o verdadeiro sentido da vida se cumpre.

Deem graças por tudo o que receberam. Agradeçam ao Criador permanentemente e elevem suas consciências além das necessidades humanas, além de suas aspirações e de suas vontades, além de seus planos e metas para a vida neste planeta. Elevem-se através da gratidão.

Hoje o Menino Jesus, em Meus braços, aponta o infinito, e nele pulsa o Coração de Deus, que os chama a retornar, a retornar em essência, a retornar a Ele sem deixar de existir, a retornar a Deus, estando no mundo e fazendo deste planeta parte de Seu Coração 

Isso é o que são chamados a viver.

Hoje, sobre este altar, mais um mistério de Deus lhes é revelado. Um mistério pouco compreendido, porque muitos não sabem o que significa um objeto sagrado. Muitos questionam e ignoram as diferentes Graças que Deus concede aos homens.

Um objeto sagrado, imantado pelo Criador, é algo que lhes recorda constantemente qual é a sua verdadeira missão, o que são chamados a viver e qual o caminho para fazer isso.

Um objeto sagrado é como um selo que os torna reconhecíveis diante dos anjos e dos arcanjos.

É como um sinal, um sinal de luz que na escuridão do mundo fará com que as almas os reconheçam e saibam o caminho. 

É um símbolo de proteção e de Graça, um símbolo de adesão e de fé. Ele fortalece a sua fé cada vez que os colocam e acreditam em todas as promessas que lhes entregamos.

Um objeto sagrado é um símbolo de cura, de reconciliação com Deus, quando uma alma perdida, enferma, recebe-o e acredita que recebeu um presente divino das Mãos de seu Criador, para recordar o quanto Ele a ama.

Um objeto sagrado é um misterioso símbolo da aproximação de Deus aos corações de Seus filhos. Ele está ali, silenciosamente, em cada pequena medalha, em cada pequeno escapulário, falando aos seus corações, recordando às suas essências de onde elas partiram e para onde elas devem retornar. Isso, filhos, é um objeto sagrado. 

Por isso, hoje, aqui em Meu altar, encontram-se as medalhas de Meu Castíssimo Coração, estas que junto ao Meu pequeno Filho, Eu venho abençoar. 

Esta benção ressoará e permanecerá, pelos séculos dos séculos, em cada medalha cunhada em honra ao Meu Castíssimo Coração, e o mistério que hoje lhes trago permanecerá nelas e em todas que virão, fortalecendo a fé dos que acreditam que o Amor de Deus está ali.

Com Meu pequeno Filho Jesus, imponho Minhas mãos sobre estas medalhas e decreto, em nome de Cristo e pela potestade que Deus Me entregou, que os Dons de Seu Santo Espírito permaneçam nelas. 

Que todas as bênçãos e promessas que Eu lhes entreguei se cumpram. Que todas aquelas almas que as receberem se fortaleçam, despertem e se reconciliem com o Pai, encontrem o caminho na escuridão e já não estejam mais perdidas. Que seu sofrimento se converta em esperança, que sua dor se converta em reparação da dor maior e profunda que sente o Coração de Deus ao contemplar o mundo nestes tempos. 

Que as almas que as receberem escutem o silêncio do Criador, sintam o seu profundo amor e escolham viver sob a lei da Misericórdia, e não da Justiça. 

Que as almas que as receberem atraiam para suas vidas os raios da Graça, da cura e da compaixão e sejam consequentes com eles em todas as suas ações e pensamentos.

Pela Graça de Meu Filho, hoje em Meus braços, entrego a paz a todos aqueles que levarem consigo esta pequena medalha.

Escutando Minhas palavras, sei que algumas almas se perguntaram como fazer para atrair o que Eu lhes disse para as suas vidas, para não viver sob a lei da justiça, do sofrimento ou da dor, mas, sim, da Misericórdia, da Graça e do Amor Divino.

E Eu apenas lhes respondo: que sirvam, sejam agradecidos, vivam cada palavra que já lhes entregamos, estudem o que lhes dissemos, porque, com uma simples leitura a cada dia, a vibração de nossas palavras por si só os transforma. Adorem o Coração Eucarístico de Cristo e abram as portas para que Ele se expresse dentro de vocês.

Não busquem coisas para si, não queiram acumular os tesouros do mundo, mas, no silêncio de suas almas, no profundo de seus corações, em um diálogo e em um contato com Deus, deixem que os seus tesouros celestiais se manifestem.

Nós já lhes ensinamos o que fazer, já derramamos ênçãos, Graças como chuvas sobre suas vidas. 

Apenas devem criar as condições a cada dia para que elas se manifestem, e não lhes digo que sejam perfeitos, mas que se observem e sempre que estiverem saindo do caminho da fraternidade e do amor, detenham-se, peçam perdão e tentem fazer de novo da forma correta, e não importa que caiam muitas vezes, porque o calvário destes tempos também tem muitas quedas, vocês necessitam levantar-se delas e continuar caminhando para esta meta de superar-se no amor a cada dia.

Isso é o que Eu tenho para lhes dizer hoje, mas também devo cumprir um pedido do Criador, de que Seus filhos comunguem espiritualmente para que recebam Suas Graças e se fortaleçam, que sintam Sua Presença e comunguem do Corpo e do Sangue de Cristo, que se manifesta em todas as suas células neste momento.

Podem trazer até aqui o altar e o frei Yesua. 

Cem destas medalhas quero que cheguem a uma filha Minha que, confiando em Meu chamado, dia a dia atrai a Lei da Graça, não apenas para o país onde vive hoje, mas também para toda a África. 

Duzentas destas medalhas quero que cheguem à Casa Santa Isabel, levando não apenas Minha proteção, mas o Amor de Deus para aqueles que geram méritos para a salvação de tantas crianças deste mundo, através de suas orações e de sua pureza. 

Quero que os membros da Comunidade-Luz Fraternidade também recebam Minhas medalhas, porque, em seu silêncio e esforço, apesar de sua imperfeição, também geram méritos para a transformação da humanidade. E, pouco a pouco, que cada um dos devotos que aspira a responder a este chamado e receber este terafim de Meu Casto Coração também possa recebê-lo. Isso é o que Eu mais quero para estas medalhas e para todas as que virão.

Assim como Deus Me concedeu a potestade de derramar Graças sobre o mundo, também a concedeu a cada sacerdote consagrado por Ele. É assim que em Minha presença e pela consagração desta Eucaristia orarão por todos os sacerdotes do mundo, por todos aqueles que se sentem desesperançados por não poder repartir as Graças de Deus e por todos aqueles que ignoram a Presença do Criador em sua vocação e a possibilidade que eles têm de atrair as Graças de Deus ao mundo.

Comungando espiritualmente do Corpo e do Sangue de Cristo, permitam que a Misericórdia de Cristo chegue não apenas aos que comungam, mas também aos que repartem o pão e o vinho transformados no altar, para que esta vida abundante que se revela no Corpo e no Sangue de Cristo possa permear primeiro os seus corações sacerdotais. Amém.

Frei Yesua:

Em união ao Coração de São José e ao Coração de Nosso Senhor, unimo-nos à Igreja Celestial de Cristo e oferecemos humildemente esta Comunhão por todas as almas do mundo, por todos os nossos irmãos que neste momento necessitam do Amor e da Presença de Nosso Senhor.

Recordamos aquele momento em que Nosso Senhor tomou o pão, elevou-o ao Pai dando graças e o partiu e entregou aos Seus discípulos dizendo: tomem e comam todos dele, porque este é o Meu Corpo que será entregue por cada um de vocês, pelo perdão de todos os pecados.

Escutamos as três badaladas, consumando a consagração do pão no Corpo de Nosso Senhor.

Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Amém.

E, do mesmo modo, tomou Nosso Senhor o Cálice e elevando-o ao Pai, passou-o aos Seus apóstolos dizendo: tomem e bebam todos dele, porque este é o Cálice do Meu Sangue, o Sangue da Nova e eterna Aliança, que será derramado pelo perdão de todos os pecados e pela salvação de todos os mortais. Façam isto em Minha memória até o final dos tempos, até que Eu retorne.

Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Louvamos-Te, Senhor, e bendizemos-Te.
Amém.

E reverenciamos juntos a Presença do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor e, em profunda união ao Seu Coração, fazemos juntos o Pai Nosso em aramaico.

(Oração do Pai Nosso em aramaico).

Que a Paz e a Misericórdia de Nosso Senhor desçam à Terra neste momento.

E Te pedimos, Senhor, que através desta Comunhão nossos irmãos no mundo possam também comungar espiritualmente com Teu Corpo e com Teu Sangue. Amém.

Irmã Lucía de Jesús:

E vamos visualizar neste momento, todos aqueles de nós que estão em suas casas, São José com o pequeno Menino em Seus braços e, das pequenas Mãos do Menino Jesus, vamos receber a Eucaristia, da qual nossas almas comungam em nome de toda a humanidade.

Que a Paz de Meu Casto Coração, todas as Graças e o Amor que nasce no Coração de Meu pequeno Filho, o Filho de Deus, possam chegar a todas as almas, transformando e curando os corações e os espíritos, os corpos enfermos, para que encontrem a paz.

Com Minhas palavras os abençoo e lhes agradeço por refletirem de coração em tudo o que Eu lhes disse.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

E, com a intenção de que a Cura de Deus chegue aos quatro cantos deste mundo, vamos finalizar esta oração com um cântico que atrai as Leis divinas, a Graça e as bênçãos de Deus ao planeta. 

Irmã Lucía de Jesús:

Vamos cantar, a pedido de São José, “Chuvas de Amor”. Muito obrigada a todos.