Cada dia, eleva um pouco mais teu coração a Deus. Não te canses de persistir; não te canses de tentar ser manso e humilde diante de todas as situações da vida, guardando em tua essência o que te faz guardião do Propósito Divino. A mansidão e a humildade não são fraqueza e indiferença. Sê manso e humilde e, ao mesmo tempo, sê firme no silêncio de teu interior, fazendo com que a Vontade de Deus em ti e ao teu redor seja incorruptível.
Emana paz em tuas ações e palavras. Emana paz em tua presença e deixa que Deus se expresse através de ti. Já sabes, filho, que esta deve ser a expressão de teu ser e, dia a dia, Eu venho te recordar essas coisas, porque, enquanto falo, impulsiono tua consciência para que dê um novo passo e sempre se aprofunde na vivência do ensinamento superior.
A missão de um companheiro de Cristo é ser Sua Palavra viva e difundir Seu Ensinamento com a própria vida. Por isso, todos os dias, Meu Casto Coração vem ao mundo para formar os companheiros de Cristo e auxiliá-los a alcançar a Vontade de Deus para as suas vidas.
Deixa que Minhas instruções te transformem. Deixa que Minha presença te inspire, para que um dia, filho, tu também possas transformar e inspirar as almas, por trazer viva a presença de teu Senhor em tudo o que és e em tudo o que emanas ao mundo.
Tens a Minha bênção para isso.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Filhos,
Cada missão lhes trará um novo aprendizado e uma nova forma de compreender a vida.
A verdadeira razão da existência do grupo de missionários não é tanto o serviço material que prestam, mas, sim, o ato de ir em direção à necessidade do próximo para curar as raízes dos males que o colocaram nessa condição de necessitado.
O mais importante é a atuação com o coração e a experiência que depositam na consciência humana desse aprendizado de serviço.
Com os seus irmãos indígenas, aprenderam a mansidão, mansidão que transcende a realidade material em que vivem.
Esses seus irmãos tinham tudo, porque estavam unidos a todas as coisas, a toda a vida, ao Criador, e tudo lhes foi retirado, porque perderam quase toda a possibilidade de se expressarem e, em muitos casos, já não têm um veículo para se unirem a Deus, ou seja, um ambiente natural, preservado e harmonioso; apenas têm o próprio mundo interior.
A consciência indígena, apesar de tudo, não deixa de ensinar alguma coisa ao coração humano, pois neste tempo, filhos, mesmo sem poder expressar-se como povo, como cultura e como essência, eles estão colocando na consciência da humanidade os princípios da perseverança, da fortaleza e da paz, independentemente do estado em que se encontra o mundo ao redor.
Não lhes digo com isso que seus irmãos não sofrem com o estado de degeneração do planeta, porque o pesar desses corações, o que carregam como dor na essência indígena, não é compreensível para o homem moderno de hoje.
O que lhes digo é que a paz interior deles, apesar do sofrimento, da miséria e da opressão é algo que permanece. A luta para não serem corrompidos pelas forças de hoje é constante e dura para todos, mas eles não perdem a fé em que permanecerão como povo na Terra e, inclusive, em que poderão um dia voltar às origens e recobrar a pureza que estão perdendo.
Aprendam com essa fé para, quando chegar a hora de reconstruir a Terra, vocês não perderem a paz nem a certeza de que são capazes de se manterem de pé e de recobrar a semelhança com Deus, que perderam por tantos descaminhos.
Deixo-lhes Minha paz e Meus votos de que novas missões possam surgir. Que despertem aqueles que se comprometeram com o serviço e com a vivência da caridade crística.
Seu pai e companheiro nas missões,
São José Castíssimo
Aos Meus filhos missionários
Filhos,
Como síntese interior da missão no Paraguai, reconheçam tudo aquilo que nos últimos dias foi transformando-se dentro de cada um de vocês e ofereçam isso a Deus.
Ofereçam ao Pai suas expectativas, suas aspirações a terem feito mais do que fizeram, a levarem a seus irmãos um auxílio mais concreto que lhes trouxesse uma vida mais digna e mais sã.
Ofereçam ao Pai a aspiração a ter ensinado e a ter aprendido com os povos originários, de entregar-lhes o amor e a caridade e receber o aprendizado da simplicidade e da pureza.
Ofereçam ao Pai tudo o que nos últimos dias foi curado e transmutado na consciência humana, como os erros do passado.
Ofereçam ao Pai seus esforços de cada dia para seguir o que Eu lhes disse e também todas as vezes em que se esqueceram de Minhas palavras.
Quisera que essa missão marcasse um aprofundamento interior da tarefa missionária, uma maior disposição dos aprendizes da caridade crística em cumprir com um papel espiritual e não apenas material. Que a missão, que acontece no espírito, seja cada dia mais a prioridade de suas vidas.
Cada vez que vocês aprendem a valorizar o que acontece nos mundos invisíveis e compreendem que é ali que a verdadeira missão tem o seu resultado, como Divindade podemos abrir outros caminhos na consciência humana e liberar situações cada vez mais profundas e arraigadas, antigas e inconscientes para a humanidade atual.
Filhos, não são muitos os missionários de hoje que servem na matéria conscientes do reflexo espiritual de sua missão. É por isso que o Criador está tão atento aos seus movimentos e com tanto amor os acompanha por intermédio de Nossa presença e de Nossas palavras.
Que o espírito missionário possa expandir-se na consciência humana e que a sua disposição em aprofundar-se na transformação interior, como forma de prestar um serviço cada dia mais cristalino, seja como um código que impulsione a humanidade, um exemplo que dê a outros servidores um sentido espiritual para o próprio serviço.
Se vocês se dispõem a viver a transformação e assumem dar passos na sua redenção, ajudarão a muitos outros que deambulam pelo mundo sem saber o que fazer e que, por seus exemplos, descobrirão a essência do serviço, que mais do que um ato social, é um caminho à vida crística.
Agradeço-lhes por prosseguirem e por nunca desistirem da transformação.
Acreditem, filhos, que a redenção está ao alcance de todo aquele que diz sim. E se ao mesmo tempo em que caminham para a redenção do espírito prestam um serviço verdadeiro, abrirão as portas para a redenção dos cegos e dos indiferentes.
Eu animo toda a Rede Missionária Planetária a seguir aprofundando-se na essência do serviço e a tomar contato com os povos indígenas, como uma forma de reparação de tudo o que eles viveram nos quatro cantos do mundo.
Seu pai e companheiro nas missões,
São José Castíssimo
Digno de glória e de louvor é o Senhor Altíssimo, que enviou ao mundo o Seu Filho para redimir a humanidade! Que todas as criaturas vivam no Senhor agora e sempre!
Queridos companheiros de Meu Casto Coração,
Hoje abro seus olhos para a realidade espiritual e planetária que muito feriu o Coração de Deus nos últimos séculos da existência da humanidade.
Com a missão para o Chaco, o Universo de Deus se viu diante da oportunidade de redenção de muitas situações que se referem à consciência indígena, aos povos originários do planeta. Porém, para que esta libertação não sobrecarregue a uns poucos, são necessárias a oração e a colaboração consciente de todos.
Seus irmãos da consciência indígena padeceram, ao longo dos últimos séculos, as astúcias do inimigo de Deus, que se manifestaram na vida planetária e material como o que vocês chamam injustiças sociais. Essas injustiças, na verdade, são incentivadas por aquele que luta contra a expressão do Projeto Divino na Terra e que, não somente busca dissipar a consciência indígena pelas carências e misérias que ela vive, mas também faz nascer, em seu coração, o rancor.
Muitas vezes esse rancor foi passando de uma geração a outra, até que muito poucos permaneceram em sua pacificação e pureza original. Foi dessa forma que os conflitos e as lutas por posses e recursos materiais levaram, aos infernos e purgatórios deste mundo, muitas almas que deveriam ser guardiãs de realidades sublimes do planeta.
Com esta missão humanitária no Chaco, muitas portas infernais se abriram ao resgate e à reabilitação dessas almas, não só da Argentina, mas de toda a América.
Esse fato, filhos, compromete-os como humanidade, já que a perda dessas almas foi causada também pelas ações humanas.
É por esse motivo que lhes pedirei maior consciência e espírito orante porque, por mais simples que sejam os atos realizados no Chaco, com a união e a adesão de todos, muitos males poderão ser equilibrados.
A urgência planetária os chama a agir e a multiplicar os seus esforços. Ainda há muito a ser liberado no planeta e, com essas duas missões atuais, a consciência de seu grupo está começando a compreender a verdadeira atuação do serviço, assim como da oração.
Se vocês vivem no espírito da unidade, muitos de seus irmãos que padecem nos submundos da consciência planetária poderão receber uma oportunidade de viver a redenção a tempo.
Não se esqueçam de dedicar um tempo à união verdadeira e de coração com os missionários; assim, muitas outras portas se abrirão para a libertação do planeta.
Eu os amo e conto com suas orações e seus corações acesos, como uma porta para que a Misericórdia Divina desça à Terra.
Seu pai e amigo, servidor e missionário de Deus,
São José Castíssimo
Enquanto o mundo começa a tomar consciência da necessidade do serviço e a Argentina dá os primeiros passos no equilíbrio ativo de suas dívidas para com Deus, chamo-os para que vocês não detenham os seus passos. Que cada missão seja uma porta que se abre para uma maior possibilidade de redenção no mundo.
Meus missionários no Chaco estão começando a tomar consciência da tarefa espiritual que realizam e seus corações já podem sentir um pouco mais o Propósito de Deus.
O sofrimento da consciência indígena está sendo aliviado, mas, como lhes disse, esta é uma porta que foi aberta, para que continuem em um longo trajeto de reparação e de redenção.
Para que a Argentina se torne uma nação apta para ser o berço da Nova Humanidade, assim como o Brasil, o Uruguai e outros países da América do Sul, deve existir um maior espírito de amor e de fraternidade.
Com os pequenos atos de serviço, a consciência se amplia para a conhecer a verdade, que é a presença de Deus dentro de todas as criaturas viventes.
O serviço, filhos, dignifica o espírito e ativa o amor latente no coração humano. É por isso que, agora que vocês deram os primeiros passos com uma maior consciência, Eu lhes pedirei que não se detenham.
Os missionários sentirão, em seus corações, a necessidade de que este serviço tenha um prosseguimento, e Eu lhes digo que esse sentir é verdadeiro. Gostaria que outros membros desta Obra tivessem a oportunidade de aportar o seu amor em atos de caridade fraterna, mas, para isso, necessito da disposição interna e material de todos.
À medida que o desajuste espiritual for se equilibrando e se transmutando no Chaco, pelas simples e sinceras ações dos servidores, na matéria, os caminhos se abrirão e encontrarão aqueles intercessores enviados por Deus, que os ajudarão a proporcionar uma vida materialmente mais digna para os povos do Chaco.
Mas, antes disso, vocês ainda deverão esforçar-se muito para que o amor possa dissolver a dor que impregna a consciência indígena há tantos séculos.
Filhos Meus, o mundo está em seus últimos suspiros de sofrimento e pronto a Justiça de Deus descerá à Terra. Isso não é uma ameaça, é uma realidade. Por isso, o mais importante agora é aprender a amar verdadeiramente, romper as próprias estruturas do orgulho, do egoísmo e da indiferença, para que, ainda no tempo de Sua Misericórdia, o Senhor lhes conceda a Graça de habitar o seu mundo interior e fortalecê-los para a reconstrução da vida material e espiritual da Terra.
Eu os amo e, por isso, impulsiono-os para que não detenham os seus passos agora. Aprofundem-se no espírito do serviço e, no final desta missão, Eu lhes direi o que mais quero para a Argentina e para a América do Sul. Eu os espero atentos e abertos de coração para escutar-Me.
Seu Pai e Instrutor,
São José Castíssimo
Se há algo que deve ser dissipado imediatamente do coração humano é o medo.
O medo é a ausência de Deus, do amor, da fé. O medo nasce e cresce no coração dos que se acomodaram na condição humana e ainda não reconheceram que aquilo a ser cuidado com esmero é apenas a essência mais profunda do ser, os princípios divinos que ali se encontram.
Aquele que sente medo é porque não confia no amor.
Com suas ações, vocês devem fortalecer os princípios da fé, a certeza de que o amor, algum dia, falará mais alto na consciência humana, porque será tanta a necessidade de paz e de unidade que todos se unirão em busca de um Único Deus.
O medo com o qual vivem os povos originários é o medo de perder sua cultura, perder o seu espaço na Terra. Por não terem o básico de que necessitam para viver, sentem medo de desaparecer como povo, assim como desapareceram tantos outros povos.
Na missão que acontece no Chaco, assim como em todas as missões que ainda acontecerão com estes seus irmãos indígenas, vocês devem fortalecer a fraternidade e deixá-los sentir que compreendem, ou que buscam compreender, o papel espiritual dos povos originários na Terra, porque, mais do que de suprimentos e de cuidados básicos, vocês encontrarão em seus irmãos a necessidade de serem reconhecidos com sua cultura e sua sabedoria, como parte desta civilização humana.
No profundo desses corações, mais do que a fome ou a miséria pesam o abandono e a indiferença por parte da maioria dos seres humanos. Por isso, estamos dedicando essas mensagens não somente para instruir os missionários, mas também para despertar espiritualmente a humanidade e, sobretudo, neste caso, a Argentina, a conhecer o papel da consciência indígena, já que o seu equilíbrio depende da pureza, da simplicidade e da sabedoria que os povos originários mantêm em seu interior.
Vocês devem prestar um pequeno ou um grande serviço sempre levando em consideração muito mais o propósito espiritual do que o ato físico, porque fisicamente encontrarão infinitas necessidades materiais, sociais, morais, carências de coisas básicas para a sobrevivência e, para suprir todas elas, seria necessário um esforço muito maior do que alguns poucos dias.
Muitos podem se perguntar: qual é a razão de fazer missões tão rápidas, nas quais não se supre nem a mínima parte da grande necessidade desses povos?
E Eu lhes respondo que aqueles que conseguem ver com os olhos o que acontece no espírito, e não somente na matéria, sabem que as necessidades espirituais se movem com base em outras leis e, às vezes, uma situação que espiritualmente é muito mais grave do que uma grande carência material se resolve com um pequeno ato de amor verdadeiro.
É por isso que lhes pediremos, sim, que levem recursos materiais, mas o que verdadeiramente dá sentido a uma missão é a vivência do amor, a capacidade de abrir as portas para que Deus desça e atue por intermédio de suas mãos.
Busquem ser verdadeiros e não queiram ser heróis. Sejam apenas simples de coração, abram-se para aprender, deixem-se curar da própria indiferença humana, do orgulho e do egoísmo. É assim que vocês poderão chamar-se missionários, missionários do espírito, missionários que servem para cumprir a Vontade de Deus.
Eu os amo e por isso os ensino a servir.
Seu pai e amigo, servidor do Deus Altíssimo,
São José Castíssimo
Aprende a encontrar na consciência indígena não a decadência de um povo que um dia viveu a plenitude neste mundo, mas, sim, contempla, diante deles, a persistência de um povo que resistiu às colonizações e às perseguições e que manteve a própria cultura mesmo quando o mundo buscava “educá-los” e instituir outra forma de vida para eles.
Contempla a parte da consciência desses povos que não se corrompe, que se mantém pura, simples e verdadeira. Percebe que algo superior os sustenta até hoje. Não vejas apenas como a vida moderna tenta chegar dentro das diferentes comunidades. Procura aquilo que deves aprender e traz, para a comum humanidade, um aprendizado diferente, pois os seres humanos que se dizem civilizados, em sua maioria, apenas veem os povos originários como algo inferior e observam, com certa indiferença, que eles desaparecem do mundo.
São as forças do caos que, pouco a pouco, conseguem retirar do planeta os princípios que o sustentam.
Os poucos que souberam amar os povos originários muitas vezes alimentaram nos corações deles o rancor e a dor de não serem compreendidos pela atual civilização do mundo, sem perceber que a verdadeira ajuda que se dá a esses povos é fortalecer a sua pureza e animá-los a ser verdadeiros.
Na missão para o Chaco, encontrareis muitas carências, pobreza, fome, abandono. Mas, além de suprir-lhes as necessidades básicas, deveis cumprir uma missão espiritual: fortalecer o espírito de pureza desses irmãos e anunciar ao mundo a importância de viver em fraternidade e unidade com as diferentes expressões de Deus na Terra.
Quisera que muitos outros se animassem para esta missão, para seguirem realizando serviços em outros lugares do mundo onde a consciência indígena necessita de auxílio.
Ajudar a manter os povos originários neste planeta é ajudar o próprio planeta a manter o seu equilíbrio.
Se todas as nações despertassem ao serviço aos povos originários que lhes corresponde, muitos desequilíbrios poderiam ser ajustados na Terra. O simples ato de compartilhar auxílio, fraterna e amorosamente, aos poucos vai curando a consciência grupal, tão ferida esquecida, dos povos indígenas.
É por este motivo que convido todos os seres a uma missão espiritual: sustentar, com serviço e orações, os povos indígenas e oferecer ao Pai o próprio serviço como uma tentativa de manter o equilíbrio do planeta.
Em um tempo de tão grandes atrocidades, todo esforço por parte dos poucos que estão despertos será como tábua de salvação para a humanidade.
Se fizeres o que te digo, logo compreenderás a importância da consciência indígena para o planeta e, cruzando os portais para o Reino do Espírito, nos Mundos Sublimes, talvez vejas que quem te assinala o caminho de ingresso é aquele irmão que um dia vestiste, alimentaste e curaste em uma aldeia indígena.
Pelo descobrimento do valor de cada povo e da expressão das diferentes culturas da Terra,
São José Castíssimo
Filho,
Para venceres a indiferença do coração humano, começa contigo mesmo. Observa todas as vezes em que teu coração se fecha à realidade planetária ou quando pensas que te importas com o mundo, mas tuas ações demonstram o grau da importância que dás a ti.
A indiferença entorpece a consciência e não lhe permite evoluir. Não é necessário que te envolvas emocionalmente com o que acontece no mundo, mas, sim, que tais acontecimentos te levem à transformação e te impulsionem a jamais deteres os teus passos.
A indiferença é um dos grandes males da humanidade, ainda pior do que a ignorância, porque aquele que é indiferente já tem certo grau de instrução e, no entanto, segue pensando mais em si mesmo e nas próprias necessidades.
Filho, é a indiferença o que levará muitos seres que se creem espirituais ao abismo da consciência planetária. Cuida para que não sejas tomado e levado pela indiferença humana. Trata de seguir tua consciência e teu coração e, quando souber que deves fazer algo, faze-o prontamente; não ignores as necessidades. Quando vires que alguém precisa de ti, vai em auxílio, sem medo. Se sabes o que acontece no mundo e que, neste mesmo instante no qual tu estás diante das palavras de Deus, existem outros que estão sendo provados em sua fé e, de joelhos, elegem morrer com Cristo a viver sem Ele, então ora verdadeiramente, sem cessar.
Se já sabes o papel da consciência indígena no planeta e também sabes o quanto os indígenas padecem de abandono e de indiferença, então age, serve, ora, auxilia, oferece o teu amor. Demonstra a estes irmãos que eles têm uma importância vital na vida espiritual do planeta e que sua forma de ser não deve ser vendida de forma turística, para divertir os inconscientes.
Quando estiveres diante de um irmão indígena, aprende com ele e, em tua postura de aprender, deixa que emerja do coração dele a pureza e a sabedoria que ele tem para transmitir à humanidade.
Se sabes que o esforço e a perseverança são as chaves para transpor os obstáculos neste tempo, então não baixe os braços quando estiveres em dificuldades.
Se a prova for maior que tua fé, recorre à unidade com teus irmãos, unidade que, quando é verdadeira, abre as portas a Deus, para o descenso de Sua Vontade.
Une teu coração ao coração dos que estão contigo. Faz desta obra uma fortaleza na qual habitará o Rei dos reis, em Seu esperado retorno. Confia na vitória e preza pelo amor.
Não penses no que os outros farão por ti; pratica o que sabes e vence a indiferença que se manifesta, em diferentes circunstâncias, nos corações de todos os seres viventes.
Sê tu aquele que transcende as leis deste mundo; assim, poderei revelar-te mistérios universais, e os acontecimentos do mundo serão para ti os sinais para ler e dar os próximos passos sem medo e com valentia.
Une-te a Deus, une-te a esta missão universal.
Vive sob a Graça da Divina Misericórdia.
Pelo despertar do coração humano,
São José Castíssimo
Sei que as Aparições dos Mensageiros Divinos são um mistério para muitos, mistério esse que causa em uns o crescimento da fé e em outros o tormento da dúvida.
Este mundo, filhos, está cheio de mistérios. A própria consciência humana, em si, é um grande mistério tanto para o cosmos quanto para vocês mesmos.
Neste planeta, vocês devem aprender a viver pela fé: fé no invisível, no intangível, no divino, no pleno. É apenas com a graça da fé que o coração pode estar diante das diferentes situações da vida com a clareza e a compreensão necessárias.
Digo-lhes isso porque, como grupo e como humanidade, vocês estão diante de dois desafios que são as duas missões que estão vivendo. Ambas as situações, que devem ser desvendadas, têm raízes muito profundas e desconhecidas para todos. E, para que não estejam diante delas de uma forma superficial, devem abrir seus corações à vivência da fé, pois é assim, confiando no invisível e seguindo seus corações em coisas talvez inexplicáveis ou não tão óbvias para suas mentes, que vocês poderão estar plenos diante desses dois desafios.
As duas situações que hoje os seres enfrentam, tanto no Oriente Médio quanto no Chaco, na Argentina, necessitaram chegar ao extremo para que a humanidade colocasse os olhos sobre elas e, ainda assim, aqueles irmãos padecem muito com a indiferença, porque o coração humano ainda não se abriu para vencer as próprias comodidades e ir ao encontro das necessidades do próximo.
Seus irmãos da consciência indígena tentaram levar certa parte do planeta, sobretudo as Américas, a uma vida evolutiva diferente da vida do restante da humanidade. Eles encontraram o Sagrado graças à reverência e era justamente a falta de contato com as criações e invenções materiais da mente humana que lhes permitia encontrar um caminho evolutivo diferente, baseado no amor e na simplicidade.
Mas em um planeta ao qual todos vieram para aprender a amar, a própria tendência dos espíritos nele presentes sufocou a expressão natural dos guardiões da pureza, os povos originários. Com a ajuda e o incentivo do inimigo de Deus, vocês não puderam compreender as diferenças e, ao longo de muitos séculos, tentaram impor uma forma de vida mental, material e baseada na competição e na luta pelo poder. Pelo fato de os indígenas não serem assim e por terem permanecido em sua pureza, vocês os fizeram sofrer e, até hoje, influenciam como podem as mentes dos pequeninos, tentando fazê-los desaparecer da Terra, sem perceber que, com eles, desaparecerão o amor, a simplicidade, a pureza e a humildade do coração.
É a mesma luta para impor os próprios costumes e ideais que gera, no Oriente Médio, as guerras e os conflitos permanentes. E Eu lhes digo que não provém apenas do Oriente Médio o incentivo a essas guerras e que não é apenas com a ajuda das grandes potências econômicas do Ocidente que elas crescem e se desenvolvem. Quero que compreendam que esses males têm raízes espirituais profundas e um único propósito: destruir os Planos de Deus. É por isso que contamos mais com a fortaleza espiritual de poucos do que com os recursos materiais de muitos.
Uma das formas de o inimigo fazê-los perder a fé e a esperança é colocar nas mentes a ânsia de encontrar resultados materiais, mas essa busca foi o que levou Judas ao suicídio, por não compreender que a vitória do Messias era na Cruz.
Vocês, que estão mais conscientes, devem servir sem buscar resultados, transformar-se sem receber méritos, esforçar-se sem encontrar retornos nem reconhecimentos. Deus tem Seus Olhos postos nos que são verdadeiros e fiéis ao Seu Plano. Ele colocará sobre esses a Sua Cruz, que para uns poderá significar morte e fracasso, mas para os que têm seus corações abertos e suas consciências despertas significará o triunfo de Deus em todo o universo.
Sirvam todos os dias com esta certeza de que a verdadeira batalha é vivida no espírito e ali deve ser vencida. O que acontece na matéria é simples reflexo do que se multiplica nos Planos Superiores.
Por isso, quero fazê-los compreender os acontecimentos do mundo de um ponto de vista mais amplo para que, diante do serviço, vocês não se prendam ao que podem fazer com as mãos, mas, sim, ao que se alcança com o coração.
Pelo descobrimento do serviço e da missão espiritual,
São José Castíssimo
Da mesma forma como o inimigo tenta enfraquecer as diferentes religiões no Oriente Médio e mistura interesses econômicos e de poder com conflitos religiosos para que a humanidade não queira mais religar-se com Deus, assim também o inimigo enfraquece o papel da consciência indígena no mundo, colocando os povos originários diante das chamadas “tecnologias”.
O adversário de Deus tenta imprimir na consciência humana a ideia de que os povos indígenas são primitivos e que, assim sendo, atrasam a evolução do planeta em geral.
Estejam atentos, porque este é um pensamento destrutivo e que os desvia dos Planos de Deus!
Como já lhes disse anteriormente, os povos originários que se mantiveram fiéis ao princípio puro de sua existência são guardiães de atributos primordiais do espírito para o desenvolvimento da humanidade.
Os indígenas se movem e agem com base na intuição, na sabedoria, no sentir do coração, na união com a natureza, na reverência ao sagrado. Imaginem o ser humano sem esses atributos espirituais! Perderia sua vida, sua essência, seu vínculo com Deus.
Que a missão no Chaco não seja apenas para prestar um serviço, mas que também vocês se permitam viver uma troca mútua: proteger, amparar e auxiliar aqueles que os mantêm espiritualmente unidos à Sabedoria de Deus.
Estas duas missões, tanto para o Oriente Médio quanto para o Chaco, devem renovar os princípios da fé, da fraternidade e da unidade no coração humano. Todo serviço, toda oração e toda libertação devem ter esse propósito, porque, com fé, fraternidade e unidade, o coração poderá um dia conhecer o amor.
Estejam em uma postura de muita humildade, porque tanto em uma missão quanto na outra, apesar de terem muitos recursos para ajudar, ao se colocarem em uma postura de aprender, além de auxiliar em grandes processos de libertação espiritual, vocês trarão na consciência muitos códigos de amadurecimento e sabedoria.
A humildade é a chave do serviço. Aquele que serve com a intenção de ser uma ponte entre Deus e a humanidade, transcendendo suas expectativas e aspirações, cumprirá com o Propósito do Senhor, não apenas para a sua meta de serviço, mas também para a própria transformação e a transformação da consciência humana em seu conjunto.
Eu os amo e, em onipresença, acompanho tanto as duas missões como todos os seres orantes que as amparam. Que tudo seja pelo cumprimento dos Planos de Deus.
Que a paz e o amor se estabeleçam no mundo.
São José Castíssimo
Irmã Lucía de Jesús: Enquanto orávamos, vi São José no Oriente Médio, vestido como muçulmano e com um pano que lhe envolvia a cabeça. Andava pelo deserto acompanhando diferentes famílias que emigravam e colocava nos braços as crianças mais cansadas de caminhar. Depois, eu O vi em outras cidades grandes, ajudando as pessoas nas ruas ou apenas acompanhando-as, como alguém que simplesmente passava por ali. Eu O vi também em diferentes aldeias indígenas e, quando apareceu, estava rodeado de crianças nativas que aparentavam ter entre três e oito anos de idade. Enquanto São José transmitia a mensagem diária, as crianças que O acompanhavam irradiavam espiritualmente luz às diferentes tribos indígenas do mundo.
Queridos companheiros em Cristo, missionários do amor nesta Terra com tanta necessidade de auxílio e de paz,
Hoje venho ao seu encontro com alegria, mas, também, com muito pesar no profundo de Meu Casto Coração.
Venho com alegria porque sabia que, chegando ao mundo, encontraria seres dispostos a estar Comigo onde quer que fosse necessário. E venho com pesar porque não posso ser indiferente a tudo o que acontece no mundo e também no universo, como repercussão dos acontecimentos na Terra.
Hoje não venho apenas do Oriente Médio. Venho de muitos lugares deste vasto planeta, onde posso caminhar além das fronteiras, já que, para Mim, elas não existem. Venho, sobretudo, da região do Chaco, na Argentina, e também de outras aldeias e tribos de povos originários que a humanidade ainda desconhece. E não estou sozinho, pois trouxe ao encontro de vocês os pequenos que, dos Planos do Espírito, irradiam sua pureza aos seres humanos que têm a missão de seguir resguardando a presença da consciência indígena no planeta para que a pureza e a simplicidade não desapareçam do coração humano.
Muitos pensam que não seria necessário realizar duas missões ao mesmo tempo e elucubram, imaginando a razão pela qual pedimos uma missão ao Chaco, já que os missionários já estão indo para tão longe, ao Oriente Médio.
Sei que a ignorância própria da mente humana comum muitas vezes não lhes permite pensar nem sentir como pensa e sente o Criador de todas as coisas. Por isso lhes explicarei algumas verdades com o Meu pedido de que as observem e de que aprendam com elas, para quando chegar o tempo de, com o próprio discernimento, tomarem importantes decisões – tempo no qual Nós já não lhes poderemos ditar todos os passos, como agora.
A consciência indígena, de maneira geral, tem a importante missão de resguardar a pureza na humanidade e também a possibilidade de compreender a natureza e, por intermédio dela, encontrar Deus. Os indígenas são guardiães da unidade, da vida em comunidade, de forma pacífica e amorosa. Ao longo dos tempos, muitos foram perdendo esses atributos, e os costumes da atual humanidade foram influenciando as diferentes comunidades indígenas do mundo.
Na Argentina, a região do Chaco, assim como outros lugares, é um espaço da consciência da nação que, apesar do abandono e do sofrimento que vive, não perdeu a essência do que é e segue sendo guardiã da pureza, principalmente para aquela nação.
Como a América do Sul tem um papel primordial no final dos tempos, se a própria Argentina não cuidar do tesouro que tem no Chaco, poderá perder a possibilidade de viver a simplicidade, a humildade, a paz e a pureza, atributos que são primordiais para o surgimento de uma Nova Raça.
Essa missão de consagrar a América a Deus é responsabilidade de todos aqueles que correspondem a esta Obra do Senhor, que devem ter consciência de que cada povo cumpre um papel primordial na construção da Nova Terra.
Por que enviamos os missionários ao Chaco e, ao mesmo tempo, ao Oriente Médio? Porque, enquanto uns tentarão curar a dor, o sofrimento e o rancor de seres que saíram de suas terras, de suas casas, outros irão ao encontro de uma situação semelhante, de pessoas que também foram retiradas de suas terras e, no entanto, não perderam a esperança.
Que a pureza dos seus irmãos indígenas seja irradiada ao Oriente Médio e que, graças aos diferentes missionários que irão compor essas duas missões e de todos os grupos orantes que os apoiarão, possa se dar uma conexão de amor e unidade, para que, pelo serviço, o amor fortaleça o povo do Chaco, e a pureza desse povo, fortalecida pelo amor, chegue ao Oriente Médio como esperança de um dia os irmãos dali poderem viver a fraternidade.
Que, nestas duas missões, ambos os povos reavivem a esperança de estar entre irmãos, em um mundo de cooperação, de fraternidade, de unidade uns com os outros e de todos com Deus.
Tudo isso se alcança com a pureza de intenção e com o coração unido perfeitamente ao Coração de Deus, de onde provêm todos os princípios e arquétipos para a humanidade.
Adiante, missionários de Cristo, de Maria e de Meu Coração Castíssimo! Estaremos em Onipresença com todos, zelando pelo cumprimento do Propósito Divino.
Seu pai e amigo, missionário de todas as horas,
São José Castíssimo
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais