Desde a Sua crucifixão, e pela eternidade, do Coração de Cristo brotam Sangue e Água, gotejando pouco a pouco sobre o mundo e sobre a Criação. Sempre que oram à Sua Divina Misericórdia, sempre que vivem sob essa Lei, sendo misericordiosos, essas gotas de Sangue e Água tocam as almas, lavam seus olhos para que possam ver um novo caminho, e lavam seu coração para que possam ser dignos de caminhar sobre ele.
Nestes tempos, filhos, precisam aprender a contemplar e amar os sinais de sua salvação, como o são o Sangue e a Água que brotam do Coração de Cristo.
Para manter-se com o coração em equilíbrio, crescendo na vida espiritual, com fundamentos verdadeiros, não basta viver dos próprios esforços e conhecimentos ou de toda a Graça recebida; também precisam experimentar a rendição e o amor que a contemplação do sacrifício de Cristo os conduz a viver.
Há um poder único no Sangue de Cristo: poder de restaurar, curar e redimir o que é impossível. O Sangue de Cristo é a base para toda redenção, é o sentido da espiritualidade neste mundo, é o segredo para a santidade, a porta para a rendição, a revelação dos mistérios de Amor mais profundos de toda a Criação. E, para adentrar esse mistério, basta que clamem sinceramente por Misericórdia, que contemplem espiritualmente a Cruz de Cristo, sempre alçada aos níveis internos da consciência humana, e, revivendo Sua Paixão repetidas vezes, reencontrem o sentido de suas vidas.
Contemplando o Sangue de Cristo, encontrarão os Dons de Seu Espírito, a unidade de um Deus Trino, que Se entrega por amor a cada instante; reviverão a humildade de saber-se pequeno diante de um amor imenso e, ao mesmo tempo, a Graça de saber-se chamado a imitá-lo.
Orem pela Misericórdia e vivam as bases de toda espiritualidade verdadeira. No Sangue de Cristo está a base para toda a vida religiosa. Orem uns pelos outros, contemplando o Sangue de Cristo, e, sobretudo, rendam-se aos pés da Sua Cruz e compreenderão o que lhes digo.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Quando sentires em teu caminho o peso dos erros do passado que, como um assédio, o inimigo te entrega para deter os teus passos, apenas põe teus olhos sobre a Cruz, sobre a Eucaristia, sobre o Coração de Cristo e permanece ali.
Na Cruz, filho, teus pecados mais profundos foram perdoados. Na Cruz, teus maiores erros foram justificados.
Na Cruz está não apenas a memória do perdão, mas também o perdão vivo e eterno, que se renova de tempos em tempos quando um coração sincero é capaz de arrepender-se pelos méritos da Cruz de Cristo.
Porém, na Cruz não se encontra apenas o perdão para os teus pecados; na Cruz se encontra também o teu caminho. Nela se escreve o manual para os teus próximos passos, para que não voltes a pecar, para que saibas por onde ir.
Na Cruz, descobres o perdão de Deus, mas também a forma que teu Criador te concede de fazer fecundo esse perdão. Através da entrega, da humildade, do sacrifício e, acima de tudo, do amor sem condições é que imitas os passos do Cristo do Calvário, é que bebes do Cálice que Seu Pai Lhe ofereceu para restituir a Aliança entre Deus e os homens.
É ali, filho, aos pés da Cruz, que teu caminho começa. Mas é quando o teu Senhor desce dela e ascende aos Céus que tu és chamado a multiplicar os dons da tua redenção, dando testemunho do Amor que te curou e que está sendo derramado constantemente sobre o mundo, do Coração de Cristo para todos os que sabem buscar e encontrar os méritos da Cruz.
Por isso, quando o inimigo colocar diante de ti os teus erros e pecados, que teus olhos se voltem para a Cruz, que teu coração recorde que já foi perdoado e que agora se trata de seguir os passos do teu Senhor, Cristo Jesus.
Tens a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Uma alma que por muito tempo se preparava para a grande tribulação do planeta, à medida que esta se aproximava, sentia-se mais insegura e ignorante. Sentia o desconhecido dessa provação planetária e questionava o Senhor, dizendo-Lhe: “Senhor e Pai Eterno, como posso eu estar pronta para viver estes tempos? Como posso ir além de minha ignorância e ingressar em Tua Sabedoria? Como posso ir além de meus medos e ingressar em Tua Paz”?
E o Senhor respondeu-lhe: “Como percebes, alma pequena, estes tempos são novos, e esta provação é desconhecida e desafiadora para toda a vida na Terra e além dela; mas, em teu interior, encontram-se Minhas Graças e todos os dons que um dia, enquanto oravas e servias, fui nele depositando. Eles emergirão e serão teu auxílio e tua paz.
Dentro de ti, porém, vive também uma síntese, que te permite encontrar aquilo que ainda não foi vivido: amor-sabedoria ainda não alcançado em nenhuma época da humanidade, mas apenas no Coração de Meu Filho. Para isso, alma pequena, deixa que todos os aprendizados mais profundos da humanidade sintetizem-se em teu interior.
Vive e sente a ignorância dos povos primitivos, que, em sua simplicidade mental, não permaneceram ali, mas foram capazes de lançar-se no desconhecido para sobreviver e evoluir. Toma dali os registros mais profundos da possibilidade humana de romper barreiras e crescer. Cresce, então, não apenas como ser humano pensante, mas como ser humano que sente a vida, que comunga e que se encontra no Todo da Criação.
Vive a pureza dos povos indígenas, os povos originários. Vive a perseverança dos que, apesar de toda a ânsia de poder na humanidade, escolheram a pura sabedoria e permaneceram em sua paz.
Vive em teu interior a compaixão do Oriente, a ciência pura do estudo do corpo, da natureza e das estrelas, que faz com que a consciência humana reconheça, ao mesmo tempo, sua grandeza e sua pequenez.
Vive a fé dos primeiros cristãos, os que romperam barreiras e foram além das primeiras Escrituras Sagradas; os que não permaneceram nas palavras, mas acreditaram ao ver profecias vivas; os que se permitiram transformar e que souberam escutar, mais do que a simbólica pregação de Meu Filho, todas as revelações celestiais que Ele trouxe; os que viveram o Reino e se descobriram Reino com Cristo, imitando Seus passos ao longo de todos os séculos.
Vive a paz das almas simples, que não se prendem às riquezas do mundo, mas sim, sustentam-se na alegria da Presença de Deus; almas cuja fortaleza foi construída sobre a rocha e que não se abalam quando se derruba a glória do mundo, mas que permanecem em Deus, mesmo diante das tempestades.
E assim, alma amada, experimentando em teu interior os dons que Eu entreguei à humanidade em cada época, em cada povo, em cada religião, abre-te para viver algo novo, fruto de tudo o que foi aprendido. Essa é a transição dos tempos”.
Que esse profundo diálogo os inspire, filhos, a encontrar a paz e a sabedoria nos tempos de transição.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Oração para imitar Cristo
Senhor,
que meus olhos contemplem o mundo com Teus Olhos;
que meu coração sinta a vida como o Teu Coração;
que minha alma viva na Terra, e além dela, como Tua Alma;
que meus dias sejam um eterno reflexo de Tua Misericórdia,
para que eu veja o próximo como Tu me vês,
para que assim eu compreenda o próximo como Tu me compreendes,
para que eu seja paciente com o próximo como Tu és comigo,
para que eu fale com o próximo como Tu falas com os Teus,
para que eu atue com o próximo como Tu atuas com os Teus,
e eu entregue a eles tudo quanto Tu desejarias entregar.
Que assim, Senhor,
eu ame como Tu amas,
sirva como Tu serves
e viva como Tu vives,
eternamente.
Amém.
Orem como os primeiros companheiros de Cristo que, unidos em torno d’Ele - judeus, pagãos, ateus, pescadores, prostitutas, eruditos e soldados, pobres e cobradores de impostos, médicos e leprosos -, aprenderam a se amar como Ele os amava.
Através de Sua sagrada Presença, os seus olhos se tornaram misericordiosos e puderam ver além das misérias e aparências.
É assim, filhos, com esses mesmos olhos que devem se olhar hoje. É assim que devem reconhecer-se, uns aos outros, na Presença eterna de Cristo, amando, compreendendo, sendo pacientes, misericordiosos e compassivos, como é o Seu Coração.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Enquanto caminhava com a Cruz, no Coração de Cristo, além de sofrimento e dor, havia paz e compaixão.
Este era um exercício constante de Seu Espírito Divino em um corpo humano: transcender a cada segundo as dimensões de caos, de ignorância, de maldade, onde os seres que O rodeavam estavam absorvidos pela obscuridade, e ingressar nas dimensões de paz, de compaixão, de sabedoria, de Verdade, onde Seus Olhos poderiam ver cada acontecimento como ele era, e não como parecia ser.
Os Olhos do Cristo do Calvário contemplavam o mundo e viam uma realidade mais complexa, mais profunda; olhavam a maldade dos seres e viam essências presas do jugo dessa maldade; conheciam o espírito do mal que conduzia cada ação dos que O maltratavam, e sabiam que a forma de liberar essas essências era o Amor, o Amor não apenas da Cruz, mas o Amor de toda a eternidade; o Amor que começaria a nascer com o Seu exemplo, como uma nascente que surgiria com a última gota de Sangue que se derramaria de Seu Corpo, mas que se tornaria afluente através das almas que, ao longo dos séculos, responderiam ao Seu Chamado e imitariam o Seu exemplo, renovando e multiplicando esse Amor.
Em cada obstáculo da vida, filho, que teus olhos sejam os Olhos do Cristo do Calvário, contemplando a Verdade, e não a ilusão, colocados nas dimensões de paz, e não de ódio, sabendo que a cura provém do Amor vivo, no exemplo de cada segundo da vida.
Assim é como cumprirás o Plano de teu Pai Celestial e serás um com Ele em todos os tempos.
Tens a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Quando chega o segundo domingo depois da Páscoa, e as almas já foram lavadas pelo Sangue derramado por Cristo em Sua Paixão, é chegado o momento de reconfirmar o seu compromisso com Ele, confessar diante de Seu Coração os pecados mais ocultos, aqueles que envergonham os seres e que, às vezes, nem sequer diante de Deus podem pronunciá-los.
É o momento de se render diante do Amor absoluto do Criador que, com olhos de compaixão, volta-se para cada ser desta Terra e, com Piedade e Misericórdia, perdoa-os de seus pecados mais antigos e desconhecidos.
É o momento de viver sob o espírito da humildade e reconhecer as próprias imperfeições e fraquezas, as fragilidades e ignorâncias que levam as almas a cair todos os dias.
É o momento de olhar para a Cruz de Cristo e também olhar para o Sepulcro vazio e saber que Aquele que foi alçado pelos pecados humanos, por Seu Amor e Perdão, ressuscitou, demonstrando a cada ser o caminho para a vida eterna, para a transcendência de toda condição humana, inclusive daquela que o separa do Tempo de Deus, que é a morte.
A Festa da Divina Misericórdia é o momento em que as almas se regozijam em Cristo. Nenhum pecado foi maior que o poder de Seu Amor, e nem mesmo a autocondenação das almas pode vencer a Misericórdia do Redentor quando os corações se rendem diante da Cruz.
Hoje, filhos, é um dia para recordar o absoluto e insondável Amor de Deus e fazer isso também pelos que não o fazem, porque Aquele que morreu em Cruz e ressuscitou o fez por amor a todas as almas e por cada uma.
Por isso, orem pelos que estão perdidos, orem pelos que não olham para Cristo e são indiferentes diante de todas as Graças e Misericórdias do Redentor, porque assim poderão interceder para que, ao menos no último instante de suas vidas ou depois delas, essas almas tenham uma oportunidade de se arrepender.
A Festa da Divina Misericórdia é o momento em que as almas compreendem um dom que Deus doa gratuitamente àqueles que apenas se abrem de coração e se arrependem. Sejam humildes diante do Criador, resignados frente à Sua Vontade e dispostos a serem amados com um Amor imenso e insondável. E, além de qualquer erro, conhecerão o poder da Divina Misericórdia.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Fica aos pés da Cruz do Redentor, para que compreendas onde começou a ser selada a Aliança entre o teu coração e o Coração de Cristo.
Fica aos pés da Cruz do Redentor, para que ali recordes o Seu chamado e saibas porque hoje Ele volta a te chamar no profundo de teu coração.
Fica aos pés da Cruz do Redentor, onde não há honra, senão aquela escondida em Seu Sangue; onde não há glória, senão aquela que se guarda no mistério de Seu Sacrifício.
E é assim, filho Meu, aos pés da Cruz, que começarás a compreender a Vontade de Deus para ti. Ele te quer ali, sempre em adoração ao Seu Coração, sempre unido ao Seu Sacrifício e imitando os Seus passos.
Ele te quer ali, onde tu desapareces e Ele resplandece; onde a glória do mundo se desvanece e dá espaço à Glória de Deus; onde as ânsias pela honra dissolvem-se na única necessidade de justificar Seu Sangue com a renovação do amor em tua própria vida.
Fica aos pés da Cruz do Redentor, e todas as tuas perguntas serão respondidas. Saberás que o medo da cruz é em verdade o medo de entregar-te com loucura, de perder este mundo para ganhar o Infinito, de deixar de ser um para ser Todo.
Fica aos pés da Cruz do Redentor, porque já chegou o tempo de retomar com plenitude o que Ele começou no Calvário.
Tens a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Quando o Senhor estava no deserto, preparando o Seu Coração para a entrega que viveria através da Cruz, Sua Mãe, Maria, já reunia as discípulas e santas mulheres e as advertia sobre o Reino de Deus, sobre as verdades superiores e sobre o caminho que se trilha para chegar a elas, que é através da humildade, do serviço, da entrega e, sobretudo, do amor a Deus e à vida.
Ao mesmo tempo que Cristo vencia as tentações no deserto, era provado em sua parte mais humana e, assim, refugiava-se no Divino Coração de Seu Pai; as almas que haviam se comprometido com Ele, desde o princípio de sua existência, também eram conduzidas internamente ao deserto interior. Nesse momento, reconheciam suas fraquezas e se preparavam para algo maior, ainda que fosse desconhecido.
O triunfo do Messias não foi compreendido pela maioria da humanidade, porque a Vontade de Deus não se assemelhou às ideias dos homens; mas aqueles que se comprometeram com Cristo, espiritualmente, estavam prontos e, cedo ou tarde, poderiam unir-se à essência da entrega do Senhor, para imitar os Seus passos.
Digo-lhes isso, filhos, porque, à medida que transcorre o tempo espiritual da quaresma, seus corações devem aprofundar-se no sentido da cruz, devem observar as tentações e vencê-las com o silêncio e a oração, com o despertar da fé.
Que sua atenção não esteja no riso do inimigo, mas sim no Verbo de Deus. Escutem Sua Voz e caminhem mais para Ele, no próprio interior.
A quaresma termina com uma definição profunda das almas que se dispuseram a acompanhar a Cristo, e, a cada ciclo, a cada nova quaresma, aproxima-se uma definição maior, mais ampla, mais completa, até que chegará o dia de ingressar em Jerusalém, não para ser aclamado, mas para viver a entrega absoluta.
Por isso, não se esqueçam da profundidade do que são chamados a viver; não se esqueçam da grandiosidade interna e divina da qual se comprometeram a participar.
O dia da cruz é conhecido apenas por Deus. Até que chegue esse momento, é o ciclo de caminhar mais e mais para o Pai, fundir-se n'Ele e ser Um com Ele, para que a entrega de suas vidas seja fecunda, no Céu como na Terra.
Têm a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
De ciclos em ciclos, revive o chamado de Cristo em teu interior.
Dentro do teu coração, filho, contempla o mar de tua vida, de tua história e de tua entrega e, nas margens desse mar, encontra o Olhar de teu Senhor que busca os teus olhos.
Sem medo, volta a caminhar na direção de teu Salvador e permite que Ele te peça algo novo, uma entrega mais profunda, uma rendição mais perfeita.
Deixa aos Seus Pés a rede de todos os teus desejos e aspirações, tudo aquilo que perseguias no mar da vida, tentando conquistar, ainda que fosse algo espiritual ou ainda que fosse algo para Cristo.
Escuta a Voz de teu Senhor chamando-te a adentrar em Seu Coração. E, vazio de tudo, vai com Ele cumprir os Seus desígnios, transitar desertos, curar teu próprio coração e, assim, conceder cura, ser amado profundamente e, desse modo, conceder o Amor de Deus às almas.
Nunca penses que basta entregar a vida para Cristo um dia, mas sim, filho, entrega-te todos os dias. Escuta a Sua Voz em cada instante; abre caminho em teu interior para que Cristo chegue aos espaços mais ocultos de teu ser.
Falo de entrega e de rendição, todos os dias. Percebe que essas são as chaves deste tempo, são as bases nas quais teu espírito estará seguro em Deus e em Sua Vontade. Isso é o que Ele te chama a viver neste momento, porque dessa forma crescerás, dessa forma cumprirás os desígnios do Criador para tua vida.
Tens a Minha bênção para isso.
São José Castíssimo
Quanto mais contemplas e adoras a Deus na Eucaristia, mais Ele estará em ti e Se revelará em teu interior.
A Eucaristia não é apenas o Cordeiro entregue por Amor, para reparar os pecados do mundo. A Eucaristia é o Coração completo e perfeito de Cristo, onde se guardam os mistérios da Criação e a essência do Amor de Deus; Amor esse que, contendo em si todas as coisas, multiplicou-se para que a vida tivesse forma e espírito, renovando e recriando a Existência Divina.
A Eucaristia é a presença do Altíssimo revelada. Ali está quem é Deus, Seus mistérios, Seu Amor e Sua esperança. Contempla e adora a Eucaristia e, nela, o Portal para retornar à Origem, à Verdade, à Luz.
Deus oculta-se em Seus mistérios e revela-se para os que O buscam. Busca teu Criador e Redentor na Eucaristia e, em silêncio, deixa que Ele te conduza ao Seu Coração, a uma unidade perfeita com Sua Verdade e Amor.
O mistério da Eucaristia se revela aos humildes, no silêncio de seu coração. Em humildade, fica diante desse elemento consagrado e, assim como Deus preencheu o pão com tudo o que Ele é, deixa que também consagre e transforme os elementos de teu ser em uma unidade com Ele.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Quando Jesus ressuscitou e trouxe de volta a vida para Suas células, para Seu Corpo, fechando Suas feridas, restaurando todos os níveis de Seu ser, o fez não apenas em si mesmo.
Em Sua Ressurreição restauraram-se feridas universais e cósmicas, que antecedem inclusive a existência da Terra. Em Seu Coração, transmutava, curava e restaurava o passado de toda a Criação Divina e Universal, desde as menores feridas espirituais até aquelas que marcaram profundamente a história do Universo. Todas as criaturas de Deus estiveram diante de uma oportunidade de transcender o medo, na potência do Amor; transcender a obscuridade, na potência de Sua Luz Crística.
O Amor de Cristo transpassava Seu Corpo e adentrava além das dimensões, além do tempo e do espaço, tocando aquelas situações e consciências que habitam no invisível, no que até hoje para humanidade é um mistério, é desconhecido. Esse Amor manifestou-se como uma Graça, uma oportunidade. A Mão Divina se estendeu para os que estavam caídos, para que um novo ciclo tivesse início, uma nova escola, que transcendia uma civilização, um planeta, e até mesmo o Universo; uma escola para todos os seres.
O aprendizado desse Amor se colocava disponível para todos os que dissessem sim. E foi assim que um novo ciclo de Redenção começou para toda a vida. A história começava a se reescrever, a partir de uma folha em branco, para que todas as criaturas trilhassem o caminho percorrido pelo Filho de Deus, e todos pudessem encontrar o ponto de sua evolução, que os torna dignos no Pai Criador, dignos de serem chamados Seus filhos.
O imperdoável estava perdoado; o incurável recebia sua oportunidade de cura; os que estavam perdidos viram diante de si a porta de sua salvação. Cristo ressuscitou e, com Ele, toda a vida se fez nova.
Seu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Une-te ao Amor de Deus por este planeta e saberás que ele não tem limites. Saberás que a cruz não foi a primeira nem a última oferta de teu Senhor e Criador, que, ao longo de toda existência, entrega-se às Suas criaturas.
Une-te ao Amor de Deus por este planeta e por esta Criação e experimentarás por ti mesmo a essência da entrega e do amor à evolução. Saberás que todo esforço é pouco para que todos os seres tenham a Graça de se aproximar mais de Deus.
Em Sua agonia, Cristo unia Seu coração humano ao Amor de Deus, e ainda que de Seus ossos brotassem o medo e a angústia, que jorravam como sangue por Sua pele, nada foi suficiente para fazer desvanecer a potência do Amor de Deus em Seu Coração.
Seu pensamento mantinha-se na compaixão, Seu olhar mantinha-se na Misericórdia. Depois de ter ensinado aos homens sobre as Leis e também ter-lhes dado a conhecer a Sua Justiça, em Seu momento de maior entrega, Cristo não emanava mais do que Perdão, Redenção, Amor e Misericórdia.
Isso é o que vocês devem viver nestes tempos. Isso é o que os fará Cristos do Novo Tempo, apóstolos e santos dos últimos dias.
Deem ao mundo a conhecer tudo o que receberam. Ensinem ao próximo, com exemplos, sobre as Leis e ciências que aprenderam e, no tempo de maior provação deste planeta, não emanem julgamentos, mas sim perdão; não emanem indignação, mas sim compaixão; emanem misericórdia e não tenham medo. Renovem-se e multipliquem o Amor de Deus em seus corações.
Seu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Contempla o Coração de Cristo e nele o Seu Santo Cálice.
Este é o Cálice de tua redenção e da redenção do mundo. Nele se encontra o Sangue que foi vertido no Calvário como na Cruz; Sangue que representou a entrega absoluta de Deus através de Seu Filho; Sangue que se multiplica em todos os sacrários do mundo para ingressar no interior de todos os seres e transformar sua condição humana; Sangue que porta em si os códigos da Nova Vida, do Amor Crístico, Amor de Deus renovado em Seu Filho; Sangue que se derrama sobre o mundo quando as almas clamam com sinceridade; Sangue que ingressou nas entranhas da Terra para selar a aliança entre este Projeto Divino e o seu Criador, decretando assim sua perfeição e sua manifestação no fim dos ciclos.
Este é o Sangue que dá a vida, não só aos homens, mas a toda a Criação. Este é o Sangue que os diviniza, porque manifestou na carne humana a presença de Deus e tornou viva a semelhança do Criador com Suas criaturas.
Este é o Sangue que todos os dias é entregue no altar; é o Sangue que converte os elementos da Terra; Terra que por este mesmo Sangue se tornou sagrada.
Reverencia hoje o Cálice do Senhor para que sejas conhecedor de Seus mistérios. No Santo Cálice se guarda o Sangue de Cristo e de todos aqueles que um dia beberam dele e alcançaram graus de Amor Crístico em seu interior.
Este é o Cálice que os une a Deus; o mistério manifestado do Amor Divino. Se tão somente o contemplares com amor, teu espírito, alma e coração estarão comungando dele.
Se tomas do Sangue e comes do Corpo de Cristo, todo o teu ser comunga de Sua vida, da Nova Vida, do Amor e da perfeição de Deus.
Hoje e sempre, filho, reverencia a dádiva da entrega de Deus através da Eucaristia. Nela se encontra vivo o Amor que teu Criador sentiu ao manifestar-se, Ele mesmo, nesta vida, descendo à menor das dimensões para abrir o caminho para a suprema unidade com Seu Espírito.
Bebe de Seu Sangue e come de Seu Corpo, cruzando assim as dimensões que te separam de Deus e retornando ao Seu Eterno Coração.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Alma pequena de Deus,
Abraça com amor os sacrifícios e as renúncias que o Criador envia à tua vida. Eles são equivalentes à imensa graça que vives todos os dias com a Presença de Deus te chamando pelo nome a responder ao Seu chamado.
Dispõe teu coração à entrega todos os dias e já não penses nas limitações de teu corpo, nas misérias de tua mente ou nas inquietudes de teu coração. Pensa, filho, no sacrifício de Cristo, todos os dias, de forma que a cada dia aprofundes um pouco mais na entrega do Senhor, no preço que Ele pagou por tua redenção e saibas, assim, que tudo quanto vives, entregas ou renuncias não se compara ao sacrifício d'Aquele que viveu e morreu por ti.
Faz das limitações de teu corpo a oferta de humildade pela arrogância dos homens.
Faz das misérias de tua mente a oferta e o clamor para que a Misericórdia desça ao mundo e preencha os pensamentos destrutivos dos homens.
Faz da inquietude de teu coração a oferta para que a paz e a confiança em Deus preencha o interior dos seres e lhes devolva a paz.
Foste chamado a ser parte do Coração de Cristo neste mundo, de forma viva, consciente e incondicional.
O Senhor colocou os olhos sobre ti, não porque és perfeito, mas porque Ele sabe que tua alma tem sede de Sua Presença. Sendo Ele uma Fonte inesgotável, veio não apenas saciar-te, mas fazer de ti uma fonte nova, para que outras almas bebam da Misericórdia que jorra de Seu Divino Coração.
Entre tuas misérias e a Misericórdia de Cristo, deixa que vença a Misericórdia do Senhor e concentra teu coração em Seu Chamado e não nas tuas dificuldades em cumpri-lo.
Assim como és, Cristo te chamou. Ele apenas espera que digas “sim” todos os dias.
Enquanto a humanidade dorme o sono dos ignorantes, dá graças ao Pai que curou tua cegueira e abre-te de coração para ser um milagre vivo do Senhor neste mundo e em todos os outros. Porque hoje te digo, filho Meu, que tua redenção neste mundo é apenas um símbolo de uma redenção maior, ainda que seja desconhecida para teu coração.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Quando o Pai revelou, pela primeira vez, a Cruz ao Seu Filho, Cristo fechou os olhos e deixou que Seu Coração fosse além do sofrimento, do medo e da dor; elevou o olhar ao Universo, à Sua Origem, às estrelas que pairavam no Céu. Cristo mergulhou no sentido profundo da Cruz e contemplou o Coração de Deus vivendo uma revelação e uma renovação do Amor.
Cristo contemplou o Universo e viu as portas que se abririam, uma a uma, desde o Reino do Pai até os corações dos homens, criando um elo de unidade entre as dimensões.
Cristo contemplou os erros cometidos no passado durante toda a evolução das criaturas que nasceram do Coração de Deus e que, ao longo de seu desenvolvimento, desviaram-se do caminho.
Cristo contemplou como o sangue que brotaria de Suas Chagas se derramava além da terra e chegava ao profundo da condição humana, curando, inclusive, as raízes de males desconhecidos, inconscientes para os homens.
Cristo viu a Cruz que Seu Pai Lhe oferecia e encontrou Sua Mãe Divina acompanhando cada um de Seus passos na Terra, como no Infinito, renovando Suas forças humanas e internas e ajudando a se renovar no Amor e na entrega.
Cristo viu a Cruz que Seu Pai Lhe oferecia e soube que ela perduraria nos séculos, impressa na chaga espiritual que levaria, em Seu Coração, até o dia de Seu retorno ao mundo.
Cristo se reconhecia parte de Deus e, colocando Seus Olhos sobre a Essência Divina do Criador que habitava em Seu Peito, soube que era Deus mesmo quem viveria essa oferta de Amor por Suas criaturas.
Hoje, filho, Deus oferece uma cruz ao planeta, como a cada criatura. Olha a situação das nações e o caos da Terra e encontra ali essa cruz, mas vai além dela e sabe que, muito além do sofrimento, da entrega, da confusão interior, está o Amor que nascerá de teu coração se, como o Filho de Deus, traspassares essas aparências e pronunciares teu “sim” ao Coração do Pai: “sim” ao sacrifício vivido por amor, “sim” ao perdão que supera todo erro, “sim” à esperança que transcende o caos e faz das aparentes derrotas uma vitória divina.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem às energias capitais, acreditando que o sentido da vida se guarda nos prazeres, nas falsas alegrias e nas comodidades, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem à autossuficiência, acreditando que a liberdade está na vontade própria e em cumprir desmedidamente o que os impulsos humanos lhe ditam todo o tempo, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem às guerras e aos conflitos, acreditando que a plenitude se encontra em impor aos demais os seus próprios pensamentos, sentimentos e crenças, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem ao medo, à depressão, à tristeza, acreditando que a vida na Terra, como a conhecem, é a única coisa que Deus lhes oferece para experimentar, não encontrando saída para a escuridão na qual adentraram, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Enquanto tantos de teus irmãos no mundo se rendem à condição humana, em uma luta constante pelo poder e pela sobrevivência, ignorando a Verdade e o Reino de Deus dentro de si mesmos, rende-te tu ao Coração de Cristo.
Não vejas o que acontece ao teu redor com olhos de crítica e de superioridade, porque, sem saber, estarás deixando-te conduzir pelas mesmas forças e impulsos que movem os corações daqueles que se perdem em sua própria escuridão.
Que tudo seja, para ti, motivo de render-te mais ao Coração de Cristo, tornando cada vez mais sincera a tua entrega.
Deixa que emane de teu coração compaixão para o mundo e aprende a transformar a compaixão em Amor verdadeiro, aprofundando-te, a cada dia, em tua entrega, rendendo teu coração ao Coração de Cristo.
Teu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais