Se o Filho de Deus perdoou na Cruz um preso moribundo, convertendo-o, assim, no primeiro santo da história da humanidade, o que vocês não poderiam perdoar para converter todos os ladrões do mundo?

Além de todo o mal, existe no profundo dessas consciências um recinto em seus mundos internos onde temem o abandono e a pobreza.

Como diz o Mandamento de Moisés: não roubarás. Isso significa que essa regra representa, principalmente, não temer pela falta de algo ou de alguém, para não se ver tentado, na carência ou na cegueira, a roubá-lo. 

Quando o seu Mestre perdoou na Cruz o ladrão, absolveu-o diretamente com a própria Misericórdia que ainda se derramava do Corpo do Senhor através do Seu Sangue, enquanto Ele estava vivo.

Esse ato de Misericórdia, concedido ao ladrão da Cruz, ocorreu a partir de uma inspiração interior que o próprio ladrão recebeu quando foi condenado à morte; e a promessa do seu Mestre, depois do arrependimento do moribundo, foi o que determinou o ingresso da sua consciência no Paraíso.

Só um ato de amor consolador e verdadeiro poderia permitir a salvação e a redenção de alguém que estava condenado a um grande castigo. Nesse caso, a Misericórdia aplacou a Justiça.

Agradeço-lhes por guardarem as Minhas Palavras no coração!

Abençoa-os,

Seu Mestre, Cristo Jesus

Venho ao mundo para chamar os que prepararão conscientemente o Meu segundo retorno à humanidade.

Por essa razão, venho em busca dos mais imperfeitos.

Venho em busca dos mais pecadores, dos mais ingratos e infiéis, para que algum dia, através do vasto oferecimento do Meu Amor, aprendam a ser pessoas boas, justas, caritativas e misericordiosas.

Nunca Me verão nos palácios, entre os ricos, com os que se dizem poderosos ou os que dizem saber tudo. A eles, espero que a própria Lei mostre a Verdade, e deixem de ver as ilusões do próprio eu.

Eu venho buscar os que decidirem seguir-Me até o final, apesar de carregarem todos os dias os seus defeitos, imperfeições e pecados.

Não venho buscar almas realizadas ou habilidosas, não.

Assim como vim uma vez, há mais de dois mil anos, Eu venho do Universo formar novos apóstolos, aqueles que, com todas as suas misérias, queixas e incompreensões se deixarão levar pela guia do Meu Amor, um Amor imutável, incondicional e fiel, que tudo compreende, que tudo aceita, que tudo suporta.

Desejo que esses novos e últimos apóstolos, que serão formados para servir-Me e viver-Me, sejam como Eu, ou melhores do que Eu Sou; que sejam capazes de não vender o Mestre como foi vendido por trinta e três moedas; que se animem a aprender a fidelidade, assim como o Meu Pai lhes ensina a ser fiéis.

Para alcançar esse grau de união Comigo, só devem ser obedientes e não enganar mais a si mesmos, porque a obediência os protegerá de vocês. Assim Eu poderei colocá-los, apesar do que aconteça, em situações extremas de risco ou de emergência para que testemunhem o Meu Amor Consolador.

Os que hoje não estão aqui, entre vocês, é porque não foram obedientes e, em consequência, não conseguiram ser fiéis a Mim.

A obediência não é fazer só as coisas perfeitas para Mim, mas é ser verdadeiro e transparente consigo mesmo, com a vida e com o próximo; é dizer: "não entendo", mas é também aceitar e renunciar.

Hoje lhes digo isso porque virão tempos difíceis, assim como chegaram para os apóstolos.

É hora de se perguntarem, sinceramente, tudo o que hoje lhes digo; assim, Eu encontrarei mais refúgio em seus corações.

Agradeço-lhes por guardarem as Minhas Palavras no coração!

Abençoa-os,

Seu Mestre, Cristo Jesus