As Quatro Chaves
Primeira chave: a neutralidade
Que teu espírito, tua mente e teu coração se pacifiquem, porque os tempos que virão serão incríveis, mas desafiantes.
Cultiva em ti a chave da neutralidade, porque muito necessitarás dela para que os embates, provas e desafios não te superem, mas que, com espírito valente, possas transcender, em silêncio e oração, tudo o que viverás.
A chave da neutralidade fará da tua mente uma fortaleza inquebrantável e construirá em teu coração um castelo irremovível, porque nada semelhante a ti poderá agitar-te, nem perturbar-te.
A neutralidade será a chave-mestra entre todas as chaves, porque ela te proporcionará coragem e força interior para ajudares a ti mesmo e aos demais.
Que a neutralidade ingresse na essência do teu ser e neutralize todas as formas, a fim de que sempre reine o espírito pacificador e inalterável ante tudo o que verás de ti e do mundo.
Que essa chave te conduza à meta e que, ao mesmo tempo, te afaste de qualquer indiferença; porque neutralidade não é indiferença ou omissão, mas aceitação das mudanças, maturidade do espírito e crescimento interior da consciência.
Que a chave da neutralidade alinhe todo o teu ser e que este alinhamento se reflita no sentir, no pensar e no agir, porque assim construirás um estado de elevação permanente, capaz de beneficiar teus irmãos e, sobretudo, o planeta.
Segunda chave: o silêncio
Ama acima de todas as coisas a chave do silêncio, e essa sagrada chave do silêncio despertará em ti; porque o próprio silêncio te transformará e em nada haverá mutismo, tampouco te fará diferente dos demais.
O silêncio espontaneamente te conectará com o Alto e, em seguida, teu pensamento se elevará.
A chave do silêncio terminará, interiormente, com o barulho humano e contribuirá na expansão dos sentidos internos, como a capacidade de perceber além das aparências, a capacidade de prevenir acontecimentos, a capacidade de anteceder a resultados concretos e, sobretudo, despertará em ti a premeditação.
Se o silêncio trabalha na humanidade, ele poderá despertar espíritos silentes que, invisivelmente, aprenderão a equilibrar a desordem deste planeta, ocasionada pelos ruídos desta humanidade.
O silêncio, como chave, alimenta o espírito de vibrações elevadas que provêm do Universo e permite que a consciência, em qualquer lugar e sob qualquer circunstância, esteja em contato com o seu mundo interior.
A chave do silêncio é capaz de penetrar espaços da consciência interna que regularmente o ser humano não conhece por estar imerso em tudo o que é superficial.
O silêncio é considerado uma oração poderosa que adquire potência de ação bem ampla.
A chave do silêncio é curadora, regeneradora e concebe na consciência um estado de profunda receptividade.
O silêncio é capaz de neutralizar guerras, dissolver conflitos e fortalecer a essência que deve cumprir com o seu propósito interior e espiritual.
O silêncio desperta o espírito do guardião e favorece o correto uso da palavra; ele constrói a unidade interna e dissolve a tendência à competição e a tudo o que é mesquinho.
O silêncio, como chave, permite que a alma capte interiormente os impulsos do seu universo superior.
Terceira chave: o amor compassivo
Se não há amor em tudo, nunca poderá haver compaixão. O amor e a compaixão, como energias positivas, caminham juntos.
Por isso, o amor neste tempo é tudo e sempre fará diferença para poder resolver o impossível e liberar o que está em trevas dentro da consciência.
Nascemos para expressar amor; por isso, quando o amor está ausente do ser humano, ele vive o ódio, a indiferença e a amargura.
O amor, como chave, concebe em essência todas as coisas e é capaz de resolver o que pareceria inalcançável.
O amor traz compreensão, entendimento e, sobretudo, desperta a sabedoria.
O amor estimula a necessidade de serviço e impulsiona a consciência a buscar a Instrução.
O amor, como chave, reconstrói a vida e gera, em todo o espírito, a ordem e o silêncio.
O amor pode apagar qualquer dor ou incompreensão humana a partir do momento em que a consciência se sente amada.
O amor cria laços evolutivos entre as almas e desperta a consciência para o caminho do perdão e da reconciliação.
O amor cicatriza feridas do inconsciente e traz graus de esperança e de motivação; ele une o que o homem de superfície separa com o ódio, o rancor e o medo.
O amor, como chave, sempre trará o espirito de renovação, e ele aportará sã alegria por estar servindo ao Criador.
Quarta chave: a humildade
Um princípio que protegerá o surgimento de uma nova humanidade.
A humildade fará plasmar a Nova Terra prometida e retirará do caminho os obstáculos que, até agora, têm separado a humanidade da fonte de humildade.
A humildade, como chave, desperta a resignação e isola a consciência de todos os obstáculos que impõem as energias capitais.
A humildade cria uma proteção para as almas que queiram livrar-se dos erros frequentes.
A humildade poderá fazer deste mundo um estado de consciência mais positivo.
A humildade guia a consciência pelo caminho da instrução para que ela desperte aos comandos universais.
A humildade constrói a nova humanidade, formada por situações e experiências que irradiam amor, consideração e respeito.
O amor, como chave, não somente abre o coração para transcender as formas, mas também, junto com a humildade, as almas se veem preenchidas de novos princípios.
A humildade é o portal que os levará a conhecer Deus dentro de cada coração humano.
As quatro chaves tentam corrigir a atitude do ser humano e da sua humanidade.
As chaves proporcionam às almas a arte simples do autoconhecimento e da redenção para, assim, despertar no mundo uma nova consciência.
Agradeço-lhes por responderem ao Meu chamado.
Abençoa-os,
Sua Mãe, Maria, Rosa da Paz
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais