Enquanto o inimigo de Deus semeia a discórdia entre as nações, entre as religiões e entre as diferentes culturas deste mundo, Eu os chamo a prezar pelo amor e pela unidade entre os seres.
Filhos, os planos do inimigo não se ocultam perante os olhos do Pai e o Senhor nada mais pode fazer, senão advertir os Seus filhos de que estão sendo semeados na consciência humana o medo, a discórdia, a ira, a descrença, a desesperança e o desamor.
O adversário do Senhor busca, todos os dias, destruir o espírito da fé nos corações dos homens. Ele está tentando confrontar as diferentes religiões do mundo, como forma de que todas as vias de união com Deus sejam derrubadas por sua astúcia. Assim também o faz com as nações e com as culturas, incentivando os confrontos entre os corações, para impedir que os seres humanos possam desenvolver o princípio da unidade.
Mas o que o adversário de Deus ignora é que sua astúcia em nada se assemelha ao Amor de Deus e que sua força jamais poderá se comparar com o Poder que provém do Criador. Essa certeza deve voltar a reinar no coração humano, certeza de que Deus tem poder para vencer qualquer mal, qualquer escuridão, quaisquer trevas.
Que cada criatura se una ao Senhor assim como O compreende; que não perca a fé em Sua Misericórdia e, mesmo estando diante da Justiça, que possa ter forças para gerar méritos para equilibrar as próprias dívidas.
Digo-lhes isso porque quero que compreendam que uma missão que une culturas e religiões, pelo único propósito de fortalecer a fraternidade entre os seres, tem um valor incalculável no Reino dos Céus. Por isso, peço aos missionários do Meu Casto Coração – que com valentia aceitaram as missões encomendadas por Deus – que sejam capazes de transcender suas próprias limitações e sua própria necessidade de cura para curar, na consciência humana, o mal que se apodera de seu coração.
Peço-lhes que sirvam abnegadamente todo o tempo, que reconheçam a oportunidade de transcendência que Deus lhes propõe a cada instante, porque enquanto os seus braços trabalham na matéria, os Nossos trabalham no espírito.
Sei que muitos sentirão um cansaço, não apenas físico, mas também espiritual, porque tanto no Chaco quanto no Oriente Médio, Deus aspira a compartilhar a dor de Seu Coração com todos os que se dispuserem a estar com Ele e por Ele diante do sofrimento humano.
Apenas lhes digo que confiem em Nossa guia, em Nossa Graça, que os lava e os renova em cada novo dia, para que estejam diante dessas missões com amor e gratidão, com humildade e fé.
Cada vez que vocês transcendem um aspecto de resistência e que se abrem para viver a Graça de Deus, Nós abrimos um pouco mais as portas do Céu para a salvação e o resgate das almas, porque – pelos méritos gerados no esforço de todos – o Criador Nos concede este ato de misericórdia.
Doem tudo de si pelos que se sentem incapazes de dar mais um passo em direção a Deus. Transformem-se pelos que sequer têm a valentia de persistir em uma digna sobrevivência.
Nunca se esqueçam de que o mesmo Deus que os criou em perfeição hoje habita o interior dos que vocês têm diante de si. Será pouco todo o esforço e o trabalho que vocês fizerem para devolver ao Senhor a Sua possibilidade de manifestar-se em Glória nos corações dos homens. Pois muitos são os que desconhecem e até negam o Deus que há em suas essências.
Prezem pela unidade, prezem pelo amor, prezem para que cada um encontre a união com Deus, assim como O conhece, e que se mantenham na pureza de sua fé, alcançando a vivência do amor onde quer que estejam.
Seu Pai e Amigo,
São José Castíssimo
Digno de glória e de louvor é o Senhor Altíssimo, que enviou ao mundo o Seu Filho para redimir a humanidade! Que todas as criaturas vivam no Senhor agora e sempre!
Queridos companheiros de Meu Casto Coração,
Hoje abro seus olhos para a realidade espiritual e planetária que muito feriu o Coração de Deus nos últimos séculos da existência da humanidade.
Com a missão para o Chaco, o Universo de Deus se viu diante da oportunidade de redenção de muitas situações que se referem à consciência indígena, aos povos originários do planeta. Porém, para que esta libertação não sobrecarregue a uns poucos, são necessárias a oração e a colaboração consciente de todos.
Seus irmãos da consciência indígena padeceram, ao longo dos últimos séculos, as astúcias do inimigo de Deus, que se manifestaram na vida planetária e material como o que vocês chamam injustiças sociais. Essas injustiças, na verdade, são incentivadas por aquele que luta contra a expressão do Projeto Divino na Terra e que, não somente busca dissipar a consciência indígena pelas carências e misérias que ela vive, mas também faz nascer, em seu coração, o rancor.
Muitas vezes esse rancor foi passando de uma geração a outra, até que muito poucos permaneceram em sua pacificação e pureza original. Foi dessa forma que os conflitos e as lutas por posses e recursos materiais levaram, aos infernos e purgatórios deste mundo, muitas almas que deveriam ser guardiãs de realidades sublimes do planeta.
Com esta missão humanitária no Chaco, muitas portas infernais se abriram ao resgate e à reabilitação dessas almas, não só da Argentina, mas de toda a América.
Esse fato, filhos, compromete-os como humanidade, já que a perda dessas almas foi causada também pelas ações humanas.
É por esse motivo que lhes pedirei maior consciência e espírito orante porque, por mais simples que sejam os atos realizados no Chaco, com a união e a adesão de todos, muitos males poderão ser equilibrados.
A urgência planetária os chama a agir e a multiplicar os seus esforços. Ainda há muito a ser liberado no planeta e, com essas duas missões atuais, a consciência de seu grupo está começando a compreender a verdadeira atuação do serviço, assim como da oração.
Se vocês vivem no espírito da unidade, muitos de seus irmãos que padecem nos submundos da consciência planetária poderão receber uma oportunidade de viver a redenção a tempo.
Não se esqueçam de dedicar um tempo à união verdadeira e de coração com os missionários; assim, muitas outras portas se abrirão para a libertação do planeta.
Eu os amo e conto com suas orações e seus corações acesos, como uma porta para que a Misericórdia Divina desça à Terra.
Seu pai e amigo, servidor e missionário de Deus,
São José Castíssimo
Enquanto o mundo começa a tomar consciência da necessidade do serviço e a Argentina dá os primeiros passos no equilíbrio ativo de suas dívidas para com Deus, chamo-os para que vocês não detenham os seus passos. Que cada missão seja uma porta que se abre para uma maior possibilidade de redenção no mundo.
Meus missionários no Chaco estão começando a tomar consciência da tarefa espiritual que realizam e seus corações já podem sentir um pouco mais o Propósito de Deus.
O sofrimento da consciência indígena está sendo aliviado, mas, como lhes disse, esta é uma porta que foi aberta, para que continuem em um longo trajeto de reparação e de redenção.
Para que a Argentina se torne uma nação apta para ser o berço da Nova Humanidade, assim como o Brasil, o Uruguai e outros países da América do Sul, deve existir um maior espírito de amor e de fraternidade.
Com os pequenos atos de serviço, a consciência se amplia para a conhecer a verdade, que é a presença de Deus dentro de todas as criaturas viventes.
O serviço, filhos, dignifica o espírito e ativa o amor latente no coração humano. É por isso que, agora que vocês deram os primeiros passos com uma maior consciência, Eu lhes pedirei que não se detenham.
Os missionários sentirão, em seus corações, a necessidade de que este serviço tenha um prosseguimento, e Eu lhes digo que esse sentir é verdadeiro. Gostaria que outros membros desta Obra tivessem a oportunidade de aportar o seu amor em atos de caridade fraterna, mas, para isso, necessito da disposição interna e material de todos.
À medida que o desajuste espiritual for se equilibrando e se transmutando no Chaco, pelas simples e sinceras ações dos servidores, na matéria, os caminhos se abrirão e encontrarão aqueles intercessores enviados por Deus, que os ajudarão a proporcionar uma vida materialmente mais digna para os povos do Chaco.
Mas, antes disso, vocês ainda deverão esforçar-se muito para que o amor possa dissolver a dor que impregna a consciência indígena há tantos séculos.
Filhos Meus, o mundo está em seus últimos suspiros de sofrimento e pronto a Justiça de Deus descerá à Terra. Isso não é uma ameaça, é uma realidade. Por isso, o mais importante agora é aprender a amar verdadeiramente, romper as próprias estruturas do orgulho, do egoísmo e da indiferença, para que, ainda no tempo de Sua Misericórdia, o Senhor lhes conceda a Graça de habitar o seu mundo interior e fortalecê-los para a reconstrução da vida material e espiritual da Terra.
Eu os amo e, por isso, impulsiono-os para que não detenham os seus passos agora. Aprofundem-se no espírito do serviço e, no final desta missão, Eu lhes direi o que mais quero para a Argentina e para a América do Sul. Eu os espero atentos e abertos de coração para escutar-Me.
Seu Pai e Instrutor,
São José Castíssimo
A maturidade na hora de servir surge da compreensão de que um serviço que se presta respondendo a um pedido de Deus transcende a matéria e tem o seu verdadeiro propósito no espírito.
Quando o Criador os envia a servir, devem ter consciência de que são meros instrumentos em Suas Mãos, já que, para equilibrar o grande carma humano, é necessário que sejam os próprios membros da humanidade os atuantes e intercessores deste ato de equilíbrio.
O que temem quando os enviamos a servir? Acaso estão pensando que serão as suas mãos a agir?
Não percam mais tempo com expectativas, ansiedades ou mesmo com orgulhos e vaidades. Concentrem-se em ser verdadeiros e simples, obedientes, mansos, vigilantes e pacíficos. Concentrem-se em estar unidos a Deus e em pensar n’Ele todo o tempo e não em si mesmos.
Quando estiverem diante de um ato de serviço, não se confundam. A confusão provém da falta de clareza de propósito de suas ações. Se concentrarem a atenção em Deus, logo verão como Ele abrirá os caminhos e lhes mostrará a maior necessidade que, de repente, não será aquela que pensavam.
Tanto no Oriente Médio quanto no Chaco, seus irmãos necessitam ser escutados e encontrar em vocês uma ponte para algo superior. Doem alento, doem esperança, doem paz de coração.
Não se mostrem imaturos, inseguros ou sem um propósito, porque vocês estão sendo guiados de perto tanto pelas Nossas palavras quanto pela intuição e pelo coração, veículos que usamos sempre para conduzi-los. Por isso, deixem-se guiar internamente.
Confiem nos que elegemos para coordená-los e dirigi-los em cada missão, porque a esses corações estamos unidos de uma forma especial. Não tenham grandes ideias nem queiram realizar serviços heroicos para contar no final, porque a verdadeira missão, que acontece no espírito, será conhecida por poucos e, será admirada apenas por Deus, porque a humanidade ainda não aprendeu a amar a vida do espírito e, por mais que conheça os fatos espirituais, pouco lhe interessará, se não houver resultado material.
Por esse motivo lhes peço, outra vez, que sejam mais humildes e obedientes, mais unidos de coração uns com os outros e todos com o Deus Altíssimo. Assim se cumprirá o Propósito de Deus.
Aquele que os ama e os guia,
São José Castíssimo
Que todos aqueles que aspiram a ser missionários do Plano de Deus escutem estas palavras e aprendam a servir. Os espíritos verdadeiramente atentos nunca pensam que Eu falo para os outros, mas tomam tudo para si; por isso, crescem e amadurecem assim como Deus espera.
Queridos filhos,
Tenta-se dizimar da humanidade o princípio crístico da Sagrada Família através das guerras no Oriente Médio. É por isso que Jesus, seu Senhor, decidiu enviar em missão alguns de vocês, para que, em representação de todos, dissessem “sim” ao Universo pela recuperação da dignidade e da fé das famílias do Oriente Médio.
Enquanto a missão humanitária transcorre segundo os princípios celestiais, sua Mãe Celeste já se encontra trabalhando na recuperação das essências dos pequeninos. Assim, torna-se a estabelecer em cada filho Meu o sentido de viver e de pertencer ao projeto redentor desta humanidade.
Queridos filhos, todas as suas orações diárias que apoiarem esta missão humanitária, bem como a missão do Chaco, permitirão que as portas celestiais estejam corretamente abertas, para que os missionários, sob o círculo divino de Minha proteção, possam cruzar cada uma delas e assim derramar a Graça que faz falta no mundo.
Queridos filhos, o Pai observa a dedicação de cada um dos missionários. Por isso sua Santa Mãe está guiando os passos de Seus filhos missionários, para que eles não percam de vista o lugar onde sempre existirá a maior necessidade. É assim, queridos filhos, que todo o universo celestial acompanha este momento de ambas as missões, porque os servidores devem aprender com toda essa experiência o quanto as almas se afastaram de Deus através do sofrimento, da indignação ou da pobreza profunda dos povos originários.
A Argentina pode destinar-se a ser uma futura nação reconsagrada a Meu Imaculado Coração através das missões humanitárias. Isso mudaria o destino de milhões de almas.
É como o caso da Turquia, que abrindo as portas aos refugiados se tornou uma nação resgatável nestes tempos.
A paz é a premissa para estes tempos; por isso chegou a todos os missionários a hora de irradiar este princípio eterno de paz ao mundo.
Agradeço-lhes por responderem ao Meu chamado!
Une-os no Amor de Deus,
Sua Mãe Maria, Rosa da Paz e Mãe dos Refugiados
Se há algo que deve ser dissipado imediatamente do coração humano é o medo.
O medo é a ausência de Deus, do amor, da fé. O medo nasce e cresce no coração dos que se acomodaram na condição humana e ainda não reconheceram que aquilo a ser cuidado com esmero é apenas a essência mais profunda do ser, os princípios divinos que ali se encontram.
Aquele que sente medo é porque não confia no amor.
Com suas ações, vocês devem fortalecer os princípios da fé, a certeza de que o amor, algum dia, falará mais alto na consciência humana, porque será tanta a necessidade de paz e de unidade que todos se unirão em busca de um Único Deus.
O medo com o qual vivem os povos originários é o medo de perder sua cultura, perder o seu espaço na Terra. Por não terem o básico de que necessitam para viver, sentem medo de desaparecer como povo, assim como desapareceram tantos outros povos.
Na missão que acontece no Chaco, assim como em todas as missões que ainda acontecerão com estes seus irmãos indígenas, vocês devem fortalecer a fraternidade e deixá-los sentir que compreendem, ou que buscam compreender, o papel espiritual dos povos originários na Terra, porque, mais do que de suprimentos e de cuidados básicos, vocês encontrarão em seus irmãos a necessidade de serem reconhecidos com sua cultura e sua sabedoria, como parte desta civilização humana.
No profundo desses corações, mais do que a fome ou a miséria pesam o abandono e a indiferença por parte da maioria dos seres humanos. Por isso, estamos dedicando essas mensagens não somente para instruir os missionários, mas também para despertar espiritualmente a humanidade e, sobretudo, neste caso, a Argentina, a conhecer o papel da consciência indígena, já que o seu equilíbrio depende da pureza, da simplicidade e da sabedoria que os povos originários mantêm em seu interior.
Vocês devem prestar um pequeno ou um grande serviço sempre levando em consideração muito mais o propósito espiritual do que o ato físico, porque fisicamente encontrarão infinitas necessidades materiais, sociais, morais, carências de coisas básicas para a sobrevivência e, para suprir todas elas, seria necessário um esforço muito maior do que alguns poucos dias.
Muitos podem se perguntar: qual é a razão de fazer missões tão rápidas, nas quais não se supre nem a mínima parte da grande necessidade desses povos?
E Eu lhes respondo que aqueles que conseguem ver com os olhos o que acontece no espírito, e não somente na matéria, sabem que as necessidades espirituais se movem com base em outras leis e, às vezes, uma situação que espiritualmente é muito mais grave do que uma grande carência material se resolve com um pequeno ato de amor verdadeiro.
É por isso que lhes pediremos, sim, que levem recursos materiais, mas o que verdadeiramente dá sentido a uma missão é a vivência do amor, a capacidade de abrir as portas para que Deus desça e atue por intermédio de suas mãos.
Busquem ser verdadeiros e não queiram ser heróis. Sejam apenas simples de coração, abram-se para aprender, deixem-se curar da própria indiferença humana, do orgulho e do egoísmo. É assim que vocês poderão chamar-se missionários, missionários do espírito, missionários que servem para cumprir a Vontade de Deus.
Eu os amo e por isso os ensino a servir.
Seu pai e amigo, servidor do Deus Altíssimo,
São José Castíssimo
Aprende a encontrar na consciência indígena não a decadência de um povo que um dia viveu a plenitude neste mundo, mas, sim, contempla, diante deles, a persistência de um povo que resistiu às colonizações e às perseguições e que manteve a própria cultura mesmo quando o mundo buscava “educá-los” e instituir outra forma de vida para eles.
Contempla a parte da consciência desses povos que não se corrompe, que se mantém pura, simples e verdadeira. Percebe que algo superior os sustenta até hoje. Não vejas apenas como a vida moderna tenta chegar dentro das diferentes comunidades. Procura aquilo que deves aprender e traz, para a comum humanidade, um aprendizado diferente, pois os seres humanos que se dizem civilizados, em sua maioria, apenas veem os povos originários como algo inferior e observam, com certa indiferença, que eles desaparecem do mundo.
São as forças do caos que, pouco a pouco, conseguem retirar do planeta os princípios que o sustentam.
Os poucos que souberam amar os povos originários muitas vezes alimentaram nos corações deles o rancor e a dor de não serem compreendidos pela atual civilização do mundo, sem perceber que a verdadeira ajuda que se dá a esses povos é fortalecer a sua pureza e animá-los a ser verdadeiros.
Na missão para o Chaco, encontrareis muitas carências, pobreza, fome, abandono. Mas, além de suprir-lhes as necessidades básicas, deveis cumprir uma missão espiritual: fortalecer o espírito de pureza desses irmãos e anunciar ao mundo a importância de viver em fraternidade e unidade com as diferentes expressões de Deus na Terra.
Quisera que muitos outros se animassem para esta missão, para seguirem realizando serviços em outros lugares do mundo onde a consciência indígena necessita de auxílio.
Ajudar a manter os povos originários neste planeta é ajudar o próprio planeta a manter o seu equilíbrio.
Se todas as nações despertassem ao serviço aos povos originários que lhes corresponde, muitos desequilíbrios poderiam ser ajustados na Terra. O simples ato de compartilhar auxílio, fraterna e amorosamente, aos poucos vai curando a consciência grupal, tão ferida esquecida, dos povos indígenas.
É por este motivo que convido todos os seres a uma missão espiritual: sustentar, com serviço e orações, os povos indígenas e oferecer ao Pai o próprio serviço como uma tentativa de manter o equilíbrio do planeta.
Em um tempo de tão grandes atrocidades, todo esforço por parte dos poucos que estão despertos será como tábua de salvação para a humanidade.
Se fizeres o que te digo, logo compreenderás a importância da consciência indígena para o planeta e, cruzando os portais para o Reino do Espírito, nos Mundos Sublimes, talvez vejas que quem te assinala o caminho de ingresso é aquele irmão que um dia vestiste, alimentaste e curaste em uma aldeia indígena.
Pelo descobrimento do valor de cada povo e da expressão das diferentes culturas da Terra,
São José Castíssimo
Fraternidade, Unidade com Deus, Fé e Esperança são atributos que devem sempre reinar no coração humano.
Partindo do princípio da Unidade de Deus, que na diversidade da manifestação de Sua Consciência jamais deixou de ser Único, vivam, também vocês, a unidade entre si como um único corpo pertencente à Consciência Divina.
O Criador Se multiplicou e Se expandiu em diferentes formas de vida, de expressão, de manifestação, para que Sua Perfeição se fizesse vida e matéria, para que o Amor que Ele expressa em Seu Espírito Divino pudesse tornar-se carne, mente, sentimento, alma, espírito, vibração, som, para que não houvesse limite na manifestação do Seu Amor.
Deus permeia tudo o que foi criado e a todas as criaturas dá a oportunidade de ser semelhante a Ele. Conscientes dos Princípios do Criador, vocês devem imitá-Lo. Que o amor se multiplique em seus corações, que se expresse de diferentes formas, com palavras, orações, silêncio, ações, com comunhão interna, espiritual ou física, na hora de receber a Eucaristia.
Como grupo, que vocês se expressem como a Consciência de Deus: muitas formas de vida, muitas formas de servir, infinitas possibilidades de amar, mas tudo isso sem nunca perder a unidade.
Embora as criaturas existentes sejam tão diferentes umas das outras, isso não retira de nenhuma delas a essência que as une na semelhança divina com o Pai Criador.
Digo-lhes todas essas coisas porque é hora da unidade, da reconciliação, da fraternidade como pontes para o amor.
As diferentes missões que hoje estão sendo levadas adiante assinalam o caminho que cada um deve trilhar em seu dia a dia: transpor as diferenças entre raças, culturas, idiomas, nações, religiões, para viver, como humanidade, a Unidade com Deus.
Que vocês sejam conscientes de que chegará a hora de unir suas consciências em um único propósito: trazer à Terra paz e reconciliação.
O sofrimento do coração humano faz com que se vençam as barreiras para amar, e a necessidade de encontrar a paz os une.
Tanto no Oriente Médio quanto no Chaco, vocês compreenderão o que a purificação material, mental e física causa na consciência humana. Devem estar diante dessas situações tão extremas não apenas para auxiliar, mas também para aprender. Então, com esse aprendizado na consciência, deverão se perguntar se é realmente necessário passar por semelhantes purificações para aprender a viver o amor, para buscar a unidade com o próximo, para transcender as diferenças e caminhar rumo à concretização dos Planos de Deus como uma única raça.
A dor os faz buscar o amor, mas a possibilidade de amar existe dentro de seus corações, latente como uma condição natural do ser humano. Apenas é preciso que vocês saiam de si mesmos e se entreguem à busca desse Amor Crístico, verdadeiro; amor que une os universos, amor que destrava a evolução, amor que os assemelha aos anjos e lhes permite retornar a Deus.
Que diante das situações do Oriente Médio e do Chaco, vocês reflitam profundamente e façam as suas escolhas: esperar os tempos de caos ou aprender a amar desde já, rendendo-se à Graça da Unidade com Deus.
Seu pai e companheiro de sempre,
São José Castíssimo
Sei que as Aparições dos Mensageiros Divinos são um mistério para muitos, mistério esse que causa em uns o crescimento da fé e em outros o tormento da dúvida.
Este mundo, filhos, está cheio de mistérios. A própria consciência humana, em si, é um grande mistério tanto para o cosmos quanto para vocês mesmos.
Neste planeta, vocês devem aprender a viver pela fé: fé no invisível, no intangível, no divino, no pleno. É apenas com a graça da fé que o coração pode estar diante das diferentes situações da vida com a clareza e a compreensão necessárias.
Digo-lhes isso porque, como grupo e como humanidade, vocês estão diante de dois desafios que são as duas missões que estão vivendo. Ambas as situações, que devem ser desvendadas, têm raízes muito profundas e desconhecidas para todos. E, para que não estejam diante delas de uma forma superficial, devem abrir seus corações à vivência da fé, pois é assim, confiando no invisível e seguindo seus corações em coisas talvez inexplicáveis ou não tão óbvias para suas mentes, que vocês poderão estar plenos diante desses dois desafios.
As duas situações que hoje os seres enfrentam, tanto no Oriente Médio quanto no Chaco, na Argentina, necessitaram chegar ao extremo para que a humanidade colocasse os olhos sobre elas e, ainda assim, aqueles irmãos padecem muito com a indiferença, porque o coração humano ainda não se abriu para vencer as próprias comodidades e ir ao encontro das necessidades do próximo.
Seus irmãos da consciência indígena tentaram levar certa parte do planeta, sobretudo as Américas, a uma vida evolutiva diferente da vida do restante da humanidade. Eles encontraram o Sagrado graças à reverência e era justamente a falta de contato com as criações e invenções materiais da mente humana que lhes permitia encontrar um caminho evolutivo diferente, baseado no amor e na simplicidade.
Mas em um planeta ao qual todos vieram para aprender a amar, a própria tendência dos espíritos nele presentes sufocou a expressão natural dos guardiões da pureza, os povos originários. Com a ajuda e o incentivo do inimigo de Deus, vocês não puderam compreender as diferenças e, ao longo de muitos séculos, tentaram impor uma forma de vida mental, material e baseada na competição e na luta pelo poder. Pelo fato de os indígenas não serem assim e por terem permanecido em sua pureza, vocês os fizeram sofrer e, até hoje, influenciam como podem as mentes dos pequeninos, tentando fazê-los desaparecer da Terra, sem perceber que, com eles, desaparecerão o amor, a simplicidade, a pureza e a humildade do coração.
É a mesma luta para impor os próprios costumes e ideais que gera, no Oriente Médio, as guerras e os conflitos permanentes. E Eu lhes digo que não provém apenas do Oriente Médio o incentivo a essas guerras e que não é apenas com a ajuda das grandes potências econômicas do Ocidente que elas crescem e se desenvolvem. Quero que compreendam que esses males têm raízes espirituais profundas e um único propósito: destruir os Planos de Deus. É por isso que contamos mais com a fortaleza espiritual de poucos do que com os recursos materiais de muitos.
Uma das formas de o inimigo fazê-los perder a fé e a esperança é colocar nas mentes a ânsia de encontrar resultados materiais, mas essa busca foi o que levou Judas ao suicídio, por não compreender que a vitória do Messias era na Cruz.
Vocês, que estão mais conscientes, devem servir sem buscar resultados, transformar-se sem receber méritos, esforçar-se sem encontrar retornos nem reconhecimentos. Deus tem Seus Olhos postos nos que são verdadeiros e fiéis ao Seu Plano. Ele colocará sobre esses a Sua Cruz, que para uns poderá significar morte e fracasso, mas para os que têm seus corações abertos e suas consciências despertas significará o triunfo de Deus em todo o universo.
Sirvam todos os dias com esta certeza de que a verdadeira batalha é vivida no espírito e ali deve ser vencida. O que acontece na matéria é simples reflexo do que se multiplica nos Planos Superiores.
Por isso, quero fazê-los compreender os acontecimentos do mundo de um ponto de vista mais amplo para que, diante do serviço, vocês não se prendam ao que podem fazer com as mãos, mas, sim, ao que se alcança com o coração.
Pelo descobrimento do serviço e da missão espiritual,
São José Castíssimo
Da mesma forma como o inimigo tenta enfraquecer as diferentes religiões no Oriente Médio e mistura interesses econômicos e de poder com conflitos religiosos para que a humanidade não queira mais religar-se com Deus, assim também o inimigo enfraquece o papel da consciência indígena no mundo, colocando os povos originários diante das chamadas “tecnologias”.
O adversário de Deus tenta imprimir na consciência humana a ideia de que os povos indígenas são primitivos e que, assim sendo, atrasam a evolução do planeta em geral.
Estejam atentos, porque este é um pensamento destrutivo e que os desvia dos Planos de Deus!
Como já lhes disse anteriormente, os povos originários que se mantiveram fiéis ao princípio puro de sua existência são guardiães de atributos primordiais do espírito para o desenvolvimento da humanidade.
Os indígenas se movem e agem com base na intuição, na sabedoria, no sentir do coração, na união com a natureza, na reverência ao sagrado. Imaginem o ser humano sem esses atributos espirituais! Perderia sua vida, sua essência, seu vínculo com Deus.
Que a missão no Chaco não seja apenas para prestar um serviço, mas que também vocês se permitam viver uma troca mútua: proteger, amparar e auxiliar aqueles que os mantêm espiritualmente unidos à Sabedoria de Deus.
Estas duas missões, tanto para o Oriente Médio quanto para o Chaco, devem renovar os princípios da fé, da fraternidade e da unidade no coração humano. Todo serviço, toda oração e toda libertação devem ter esse propósito, porque, com fé, fraternidade e unidade, o coração poderá um dia conhecer o amor.
Estejam em uma postura de muita humildade, porque tanto em uma missão quanto na outra, apesar de terem muitos recursos para ajudar, ao se colocarem em uma postura de aprender, além de auxiliar em grandes processos de libertação espiritual, vocês trarão na consciência muitos códigos de amadurecimento e sabedoria.
A humildade é a chave do serviço. Aquele que serve com a intenção de ser uma ponte entre Deus e a humanidade, transcendendo suas expectativas e aspirações, cumprirá com o Propósito do Senhor, não apenas para a sua meta de serviço, mas também para a própria transformação e a transformação da consciência humana em seu conjunto.
Eu os amo e, em onipresença, acompanho tanto as duas missões como todos os seres orantes que as amparam. Que tudo seja pelo cumprimento dos Planos de Deus.
Que a paz e o amor se estabeleçam no mundo.
São José Castíssimo
Enquanto o inimigo tenta fortalecer a ânsia de poder material e a discórdia entre as nações e as diferentes religiões do mundo, que aqueles que ainda estão lúcidos e firmes na aspiração a seguir o Propósito Divino fortaleçam a convicção de que o único Poder é o que vem de Deus e de que todas as religiões que conduzem ao Pai devem ser respeitadas.
Filhos,
Compreendam que o espírito desta próxima missão ao Oriente Médio, assim como ao Chaco, é a Unidade, a possibilidade de se unirem em amor e em respeito às diferentes culturas e formas de reverenciar a Deus, que é Único.
Se as almas caminham para Deus sob o espírito do Amor, da Fraternidade e da Unidade com o próximo, não importa a forma como trilham esse caminho, porque, quando chegar a hora, Deus mesmo unirá todas as trilhas por Ele abertas ao longo da existência humana, para fundi-las em um único destino, que é o Amor e a Unidade com Ele.
O mais importante neste momento é dar exemplo ao mundo da possibilidade de amor existente entre as diferentes religiões, culturas e nações. Não importa se os cristãos são perseguidos no Oriente Médio; o fato de os cristãos do Ocidente seguirem em auxílio daquele povo com a intenção de dissolver o ódio que se expande nos corações é para Deus um ato grandioso que equilibrará muitos males do planeta.
Assim como os missionários estão seguindo ao Oriente Médio, que todos os seres orantes do mundo os acompanhem com seus corações e se unam a este propósito de orar verdadeiramente para que as diferentes religiões se fortaleçam na essência de união com o Único Deus, que é o Deus do Amor e da Verdade.
Filhos, não permitam jamais que o inimigo alcance sua meta de destruir no coração humano a fé em suas religiões e a essência de todas elas. Que todas as religiões verdadeiras, que levam a Deus, possam manter a pureza e a essência vivas, para que sigam religando as almas ao Criador, assim como é o propósito da existência de cada uma delas.
Também em Chaco, na Argentina, vocês deverão aprender a religião do coração, que transcende as instituições e se baseia apenas no sentido verdadeiro da palavra: religar-se.
Que, pouco a pouco, o amor e o respeito sejam semeados na consciência humana. Essa é a Vontade de Deus para este tempo. Que, apesar das diferenças, haja unidade entre os seres. Que os diferentes caminhos sejam formas de conduzir as diferentes almas a um único propósito: o Amor e a Unidade com Deus.
Se aprenderem a dar a vida por seus amigos, a amar e a perdoar acima de todas as coisas, vocês estarão vivendo os Princípios Crísticos, mesmo dentro de outras religiões. É assim que a consciência alcança a cristificação, ainda que só chegue a compreender a essência de sua experiência quando transcender o nível físico deste mundo.
Cristo está escondido na essência de todas as religiões verdadeiras, pois aquele que vive no Amor vive em Cristo.
Eu os amo e os abençoo.
São José Castíssimo
Irmã Lucía de Jesús: Enquanto orávamos, vi São José no Oriente Médio, vestido como muçulmano e com um pano que lhe envolvia a cabeça. Andava pelo deserto acompanhando diferentes famílias que emigravam e colocava nos braços as crianças mais cansadas de caminhar. Depois, eu O vi em outras cidades grandes, ajudando as pessoas nas ruas ou apenas acompanhando-as, como alguém que simplesmente passava por ali. Eu O vi também em diferentes aldeias indígenas e, quando apareceu, estava rodeado de crianças nativas que aparentavam ter entre três e oito anos de idade. Enquanto São José transmitia a mensagem diária, as crianças que O acompanhavam irradiavam espiritualmente luz às diferentes tribos indígenas do mundo.
Queridos companheiros em Cristo, missionários do amor nesta Terra com tanta necessidade de auxílio e de paz,
Hoje venho ao seu encontro com alegria, mas, também, com muito pesar no profundo de Meu Casto Coração.
Venho com alegria porque sabia que, chegando ao mundo, encontraria seres dispostos a estar Comigo onde quer que fosse necessário. E venho com pesar porque não posso ser indiferente a tudo o que acontece no mundo e também no universo, como repercussão dos acontecimentos na Terra.
Hoje não venho apenas do Oriente Médio. Venho de muitos lugares deste vasto planeta, onde posso caminhar além das fronteiras, já que, para Mim, elas não existem. Venho, sobretudo, da região do Chaco, na Argentina, e também de outras aldeias e tribos de povos originários que a humanidade ainda desconhece. E não estou sozinho, pois trouxe ao encontro de vocês os pequenos que, dos Planos do Espírito, irradiam sua pureza aos seres humanos que têm a missão de seguir resguardando a presença da consciência indígena no planeta para que a pureza e a simplicidade não desapareçam do coração humano.
Muitos pensam que não seria necessário realizar duas missões ao mesmo tempo e elucubram, imaginando a razão pela qual pedimos uma missão ao Chaco, já que os missionários já estão indo para tão longe, ao Oriente Médio.
Sei que a ignorância própria da mente humana comum muitas vezes não lhes permite pensar nem sentir como pensa e sente o Criador de todas as coisas. Por isso lhes explicarei algumas verdades com o Meu pedido de que as observem e de que aprendam com elas, para quando chegar o tempo de, com o próprio discernimento, tomarem importantes decisões – tempo no qual Nós já não lhes poderemos ditar todos os passos, como agora.
A consciência indígena, de maneira geral, tem a importante missão de resguardar a pureza na humanidade e também a possibilidade de compreender a natureza e, por intermédio dela, encontrar Deus. Os indígenas são guardiães da unidade, da vida em comunidade, de forma pacífica e amorosa. Ao longo dos tempos, muitos foram perdendo esses atributos, e os costumes da atual humanidade foram influenciando as diferentes comunidades indígenas do mundo.
Na Argentina, a região do Chaco, assim como outros lugares, é um espaço da consciência da nação que, apesar do abandono e do sofrimento que vive, não perdeu a essência do que é e segue sendo guardiã da pureza, principalmente para aquela nação.
Como a América do Sul tem um papel primordial no final dos tempos, se a própria Argentina não cuidar do tesouro que tem no Chaco, poderá perder a possibilidade de viver a simplicidade, a humildade, a paz e a pureza, atributos que são primordiais para o surgimento de uma Nova Raça.
Essa missão de consagrar a América a Deus é responsabilidade de todos aqueles que correspondem a esta Obra do Senhor, que devem ter consciência de que cada povo cumpre um papel primordial na construção da Nova Terra.
Por que enviamos os missionários ao Chaco e, ao mesmo tempo, ao Oriente Médio? Porque, enquanto uns tentarão curar a dor, o sofrimento e o rancor de seres que saíram de suas terras, de suas casas, outros irão ao encontro de uma situação semelhante, de pessoas que também foram retiradas de suas terras e, no entanto, não perderam a esperança.
Que a pureza dos seus irmãos indígenas seja irradiada ao Oriente Médio e que, graças aos diferentes missionários que irão compor essas duas missões e de todos os grupos orantes que os apoiarão, possa se dar uma conexão de amor e unidade, para que, pelo serviço, o amor fortaleça o povo do Chaco, e a pureza desse povo, fortalecida pelo amor, chegue ao Oriente Médio como esperança de um dia os irmãos dali poderem viver a fraternidade.
Que, nestas duas missões, ambos os povos reavivem a esperança de estar entre irmãos, em um mundo de cooperação, de fraternidade, de unidade uns com os outros e de todos com Deus.
Tudo isso se alcança com a pureza de intenção e com o coração unido perfeitamente ao Coração de Deus, de onde provêm todos os princípios e arquétipos para a humanidade.
Adiante, missionários de Cristo, de Maria e de Meu Coração Castíssimo! Estaremos em Onipresença com todos, zelando pelo cumprimento do Propósito Divino.
Seu pai e amigo, missionário de todas as horas,
São José Castíssimo
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais