Série - Revelações Divinas destes tempos
Na humilde gruta de Belém - Parte I
E foi pela luz poderosa da Estrela de Belém que sua Mãe e Senhora, na companhia humilde de São José Esposo, depois de haver buscado um lugar simples para o Nascimento do Menino Rei, deparamo-nos com um presente de Deus que não esperávamos, mas que, ao mesmo tempo, percebemos como um sinal visível durante o Nascimento do Menino Deus.
Foi a decisão suprema que o Deus Vivo, feito homem e consciência, quis tomar, ao nascer em um humilde presépio dentro das grutas aldeãs do povoado de Belém.
Foi assim que a Sagrada Família, pela guia interior de São Gabriel Arcanjo, instalou-se e preparou-se para o esperado Nascimento de quem, através dos tempos e de todas as gerações, liberaria o gênero humano de uma possível autodestruição e de uma total perdição dos atributos e dos Mandamentos que, como povo, naquele tempo os unia a Deus.
Por essa razão, o Nascimento do Messias, o Rei de Israel e de toda a Terra, foi profetizado e anunciado para os mais sábios seres-contato que, compreendendo em nível interno a cosmovisão do espaço local deste Universo e por intercessão angélica, decifraram o dia e a hora estimada da chegada e do Nascimento do Menino Jesus em Belém, mesmo que não tivessem conhecido anteriormente a Sagrada Família.
São José Esposo, comovido e interiorizado pelo Nascimento de Cristo e pelo cumprimento das Sagradas Profecias, testemunhou que todo o Seu grande esforço e empenho nos preparativos da chegada do Pequeno Menino seriam pequenos.
Por trás do Nascimento de Jesus, Maria Santíssima, sua Mãe Divina, já sabia, a partir das treze anunciações do Arcanjo Gabriel, que a chegada do Menino Rei significaria uma importantíssima intervenção Celestial, Divina e Cósmica, uma conjuntura que modificaria e transcenderia todos os erros humanos passados, desde o Éden, com Adão e Eva, até o fim dos tempos, até o cumprimento do Seu segundo retorno à humanidade.
Tal intervenção, ocorrida no humilde e simples cenário da gruta de Belém, representou a restauração da aliança que se havia perdido entre os homens e Deus; e também significou o restabelecimento dos códigos do Amor-Sabedoria, os que do plano espiritual ajudariam o plano material de toda a raça humana.
A primeira Fonte da Criação que surgiu no plano imaterial viveu um processo de materialização de suas formas e de suas matrizes para contribuir no Nascimento de Jesus na Terra.
Esse acontecimento, motivado por uma altíssima ciência vibratória-espiritual, também significou um forte movimento de correntes cósmicas e solares, de emanações e de impulsos divinos que favoreceram que, através do Nascimento de Cristo, descesse à Terra não apenas um dos Aspectos de Deus da Trindade, mas também que se produzisse um estado de contato entre todos os seres que, naquele tempo, tinham uma total confiança na chegada de seu Salvador.
Por essa razão, a anunciação dos anjos aos pastores e também a sábia interpretação e sintonia dos Reis do Oriente geraram, em toda a consciência espiritual do planeta, a possibilidade de poder tornar a dar à Terra um caráter de resgatável.
Quando Jesus nasceu no Presépio de Belém, muitos outros acontecimentos espirituais, internos e até físicos se produziram, já que o descenso da energia imaterial de Deus abraçou e abarcou muitas situações planetárias.
Todos que, com sinceridade e devoção, fazem memória do Nascimento de Cristo, ano após ano, voltam a ingressar nas mesmas correntes cósmicas e divinas de onde se originou, há mais de dois mil anos, o processo do resgate e da redenção da humanidade.
Celebrar o Nascimento de Cristo todos os anos não é viver o passado ou retornar a uma história verídica, mas significa regressar à Origem da Origem, não apenas como planeta, mas também como ser, através do Nascimento de Cristo, para poder acessar um estado de expiação espiritual e para poder voltar a recuperar o propósito que trouxe cada ser à Terra, apesar de todos os erros vividos.
É esse impulso que, até os dias de hoje, possibilita a continuidade no planeta da existência dos seres crísticos, que gerarão, passo a passo, o cumprimento do Plano.
Agradeço-lhes por responderem ao Meu Chamado!
Abençoa-os,
Sua Mãe, Maria, Rosa da Paz
Hoje, por um momento, concentra a tua atenção e contempla interiormente a misteriosa, mas reveladora, Estrela de Belém.
Concentra o teu olhar e a tua oração nesse antigo astro do Cosmos que anunciou a chegada da Encarnação Divina do Filho Primogênito.
Concentra o teu amor ardente no significado oculto e no mistério da Estrela de Belém, como em todos os impulsos de luz, de paz e de amor que esse astro do Cosmos trouxe para a raça humana.
Concentra a tua mente e o teu coração nesse mistério físico do Universo e em tudo que ele promoveu e gerou durante os três dias preparatórios à chegada do Redentor.
Concentra a tua devoção no mistério da Estrela de Belém e em todo o movimento que ela trouxe para a Terra naquele tempo, a fim de ordená-la e reposicioná-la dentro do Propósito universal.
Concentra a tua atenção nos raios da Estrela de Belém e em tudo que ela despertou no profundo dos níveis internos dos seres humanos, assim como em tudo que ela continua despertando através dos tempos e das gerações.
Concentra a tua atenção e o teu amor na inamovível Estrela de Belém, porque, por mais que ela não continue a ser vista no espaço como há mais de dois mil anos, o poder desse astro do Cosmos representa a porta da revelação para a humanidade.
Que na Estrela de Belém tu encontres a guia interna, assim como os Reis do Oriente a encontraram contemplando a Estrela sagrada de Belém.
Agradeço-vos por guardardes os Mistérios de Deus no coração!
Abençoa-vos,
Vosso Mestre, Cristo Jesus
Uma Sagrada Noite de Paz
Sob a Sagrada Estrela de Belém, queridos filhos, Sua Mãe Celeste e São José aguardam, nesta noite, pelo Nascimento do Cristo interior em cada ser, em cada alma e em cada espírito, a fim de que se estabeleça a comunhão espiritual com o Criador.
Enquanto isso, São José recolhe palha para preparar o Presépio, e os moradores de Belém lhe aproximam panos e jarros com água, preparando todo o cenário do grande e esperado momento.
Os anjos da guarda dos Cristos internos oram sem cessar junto a sua Mãe Celeste, à espera de que os seres desta Terra deem à luz todo o amor interior.
As cabras, ovelhas e demais animais do estábulo oferecem sua quietude e silêncio e dão seu calor na Sagrada Gruta para criar um ambiente acolhedor de paz e de amor.
Por outro lado, os pastores de Belém se aproximam da cidade em busca daquele Cristo interno que está por nascer e anuncia o novo.
Todo o cenário está preparado à espera da Boa Nova: o nascimento do Cristo interno de cada ser que, nesta noite, define a próxima etapa de sua existência.
Assim, os Mestres do Oriente, os Reis que trazem a mirra, o ouro e o incenso, vestem seus trajes de cerimônia, porque, como anunciadores e profetas do Universo, trazem em seus corações uma mensagem de reconciliação e de amor para os Cristos que hoje nascerão.
Dentro da Gruta, a sagrada e elevada presença dos anjos atrai, dos mais altos Céus, as dádivas que todos necessitam para dar o passo a uma entrega maior.
Maria Santíssima não detém suas preces e orações e pede ao Pai Eterno que a faça tão pequena e semelhante a Ele, para poder acompanhar o Cristo interno que, em pouco tempo, terá nos braços.
É hora de viver o esperado momento.
É hora de permitir que na Gruta de Belém nasça o Cristo interior, o que suplica aos corações do mundo atenção e consciência, para poder perceber a realidade.
Ante o cenário do fim dos tempos, o Sagrado Cristo interno nasceu. Ele vem anunciar que é a hora da grande mudança da consciência. Ele vem testemunhar que não há outro caminho senão o amor do coração e a transparência da vida.
O Cristo interno vem dizer que é tempo de fazer a paz e de já não viver as guerras, internas e externas.
É tempo de confraternizar e de ser consciente com a vida, com o destino e com o Propósito.
É hora de repensar o caminho e de decidir-se pelo Caminho do Amor e da energia crística.
É hora de abrir as portas do coração e de confiar.
Que o Cristo interno que hoje nasce diante dos seus olhos brilhe como a Luz que Ele é e se perpetue para sempre para que, nestes tempos definitivos, haja discernimento, sabedoria e paz.
Que nesta Noite de Natal de Belém rezemos pelos Cristos internos que ainda não nascerão, por estarem presos pelas ilusões do ser humano.
Rezemos pelas essências que necessitarão de muita ajuda espiritual.
Celebremos este Natal do Senhor e, junto a Ele, para sempre.
Agradeço-lhes por responderem ao Meu chamado!
Abençoa-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Sua Mãe, Maria, Rosa da Paz
O Nascimento de Jesus
Naquele tempo, quando a presença de Cristo foi fundamental para a redenção da humanidade, a Sagrada Família, depois de ter passado três dias em Belém a pedido de Deus, dirigiu-se a Nazaré, onde a Divina Família se prepararia para acompanhar os primeiros e importantes anos da vida de Jesus.
No momento do nascimento de Cristo, depois da visita dos reis do Oriente, a Sagrada Família foi procurada por outras consciências que, como peregrinos de Deus, iam ao encontro do pequeno menino em Nazaré.
Recordamos que a profecia sobre o nascimento do Messias também foi confirmada pela sagrada Estrela de Belém e por todos os anjos que anunciaram o nascimento de Cristo em diferentes povos de toda a Israel.
Foi tão importante a vinda do Messias que até os mais afastados da Verdade e do Amor, em sonhos, tomaram consciência de que uma Luz infinita havia chegado ao planeta.
A Sagrada Família sempre se manteve austera, humilde e simples. Esta era Sua missão principal: mostrar-Se como verdadeiramente era, para que os princípios da Misericórdia do universo – através de Jesus, de Maria e de São José – pudessem chegar à humanidade.
Recordem, queridos filhos, que, há mais de dois mil anos, a humanidade estava a ponto de se autodestruir e de sair definitivamente do Plano do Criador, porque poderia ter ingressado em uma profunda decadência.
O nascimento de Jesus trouxe ao mundo a possibilidade de reintegrar seu vínculo espiritual e sua filiação com o Pai, algo que estava sendo corrompido pelas ações dos homens.
Jesus, em Nazaré, ainda criança, trabalhou nos primeiros passos internos da redenção da humanidade e na construção de uma nova consciência na Terra por meio da reaproximação à Fonte Divina.
A Graça de Deus esteve presente em todo momento, especialmente quando, em Nazaré, a Sagrada Família viveu uma etapa de união mais profunda com o Criador, a partir da presença de Jesus como o pequeno Salvador.
Jesus, sendo criança, tinha consciência da urgência de resgatar a humanidade. Quando o pequeno menino contava três anos de idade, abraçou com amor e simplicidade a manifestação desse propósito que o Pai Lhe colocaria aos trinta e três anos.
Sendo Jesus ainda menino, trabalhou, junto aos anjos que O rodeavam, nos mundos internos da humanidade.
Vejamos um exemplo disso:
Posso dizer-lhes, queridos filhos, que, aos três anos, Jesus já oferecia, com Sua pequena consciência, alguns sacrifícios que eram bem visíveis a todos, como o de não tomar água nem se alimentar por alguns dias.
Sabíamos, como parte de Sua família, que o Pai, naquele tempo, já estava cumprindo Seus desígnios, porque toda a vida de Jesus esteve preenchida pelo Espírito Santo; era o Próprio Deus, feito homem e consciência humana, que vinha para resgatar a consciência da humanidade.
Jesus, sendo criança, desenvolvia ações espirituais e sobrenaturais ao tomar contato com a Fonte do Pai, que com amor e doçura brotava do Seu pequeno Coração.
O Menino Jesus concedia muitas Graças, estados que permitiam reverter a condição humana das consciências e sua dívida ante a Lei. O pequeno Menino trabalhava silenciosamente e, mesmo sendo tão pequeno, os Arcanjos muitas vezes atuavam através d’Ele. Por exemplo, o Arcanjo Gabriel, em uma etapa da vida de Jesus, concedia certo tipo de milagre às almas, que, ao tomarem contato com o pequeno Menino Jesus, não somente transformavam suas vidas, como também liberavam-se dos laços que tinham.
A Sagrada Família dedicou os primeiros anos de vida de Jesus a ajudar o próximo, e um dos principais ofícios de São José foi o que vocês conhecem como carpintaria. Em verdade, a humilde carpintaria de São José era o templo dos milagres e das conversões.
O serviço que a Sagrada Família ofereceu fisicamente à humanidade nos primeiros anos da vida de Jesus foi para restabelecer na consciência humana a necessidade de servir ao outro, ao semelhante, a fim de reativar o espírito da caridade e da fraternidade.
São José empenhou-Se para que essa simples carpintaria em Nazaré fosse capaz de acolher as almas sofredoras para convertê-las em almas preenchidas pelo alívio do Senhor.
Ao mesmo tempo que São José levava adiante Seus trabalhos na carpintaria, ensinava as crianças de Nazaré a construir algo evolutivo em suas pequenas consciências. Assim, Jesus, em muitas ocasiões, participava desses encontros, e a união e o amor que se instauravam entre Jesus e São José eram capaz de tornar essa carpintaria um lugar de elevação e de devoção a Deus, a ponto de que os trabalhos de carpintaria, de forma inexplicável, fossem milagrosamente finalizados pelos anjos.
A Sagrada Família, por meio da essência do serviço, conseguiu ajudar a reverter a precariedade espiritual humana com uma potente energia de amor e de caridade.
A Santíssima Mãe dedicava Seus espaços de oração para estabelecer uma união mais profunda com Deus e também para reviver, em Seu Espírito, o sacrifício que Seu Amado Filho viveria, do qual tomou consciência por revelação do Arcanjo Gabriel.
Durante os primeiros doze anos de Jesus, os santos arcanjos mostraram à Santa Mãe a preparação espiritual e consciente que o Divino Filho viveria naquele período.
A Santa Mãe, desde aquele tempo, resignou-Se como escrava ante Seu Pai Eterno, deixando em completa e humilde liberdade o jovem Jesus, para que Sua Missão se cumprisse tal como a sagrada profecia indicava.
Em toda a etapa primária da vida de Jesus, a Sagrada Família foi conduzida pelos santos anjos em direção às necessidades que deviam ser supridas na consciência da humanidade. Nesse sentido, a Sagrada Família aportou à consciência humana a oportunidade de ser reintegrada no projeto do Criador por meio do sacrifício de Cristo.
Foram muitos os dons e as Graças durante a primeira etapa da vida de Jesus, os quais criaram as bases principais para tudo o que o Pequeno Menino viveria em Sua santa maturidade.
Desde o nascimento de Jesus, a humanidade teve a oportunidade de se conectar com a essência do amor, mesmo depois de Cristo ter feito Sua entrega final na Cruz.
Neste tempo, em que os valores da Sagrada Família perderam a atenção do homem de superfície, os Mensageiros Celestiais vêm ao seu encontro, ao encontro de uma humanidade novamente precária em todos os sentidos, para que, por amor e misericórdia, ela desperte do profundo sonho da ilusão e recorde que deve amar seu semelhante, que deve servi-lo e ajudá-lo a curar sua consciência por meio de atos de fraternidade e de irmandade.
A Sagrada Família aproxima-Se da humanidade com a finalidade de reparar a consciência humana e de retirá-la de todos os erros que comete por meio das guerras, dos conflitos, da indiferença, assim como da destruição e domínio dos Reinos da Natureza.
A Sagrada Família convida todos a deixar que, neste Natal, o Cristo Interior nasça a partir de uma comunhão íntima com o Criador. Assim, a Terra será repolarizada na direção da Luz que já perdeu.
Agradeço-lhes por responderem ao Meu chamado.
Por todos os que se esforçarão para concretizar esta última parte da peregrinação, estarei muito agradecida.
Ama-os,
Sua Mãe, Maria, Rosa da Paz
A Fugaz Estrela de Belém
Naqueles dias em que se antecipava a preparação interior para receber em Meus braços o Menino Jesus, a sagrada Estrela de Belém, o símbolo da Grande Irmandade do Céu, revelou-se para os três reis, que, por terem coração puro, puderam chegar ao nosso encontro no humilde estábulo de Belém.
A grande Estrela de Belém brilhou durante vários dias e foi enviada por Deus para acompanhar e, ao mesmo tempo, para anunciar a chegada do Filho de Deus ao mundo.
Foi assim que esta sagrada estrela, que somente apareceu durante aqueles dias, começou a revelar-se primeiro em sonhos e em sinais para algumas consciências que, por Vontade de Deus, deviam tomar conhecimento da chegada do Messias.
São José, naqueles dias anteriores à chegada de Jesus, ainda estando em Nazaré, escutou dos anjos do Céu o anúncio e a hora exata em que a Santíssima Esposa deveria estar em Belém para dar à luz o Divino Filho.
Foi assim que a sagrada Estrela de Belém também indicou o lugar e o caminho por onde a Sagrada Família deveria passar.
Naqueles dias em que o Universo inteiro se reuniu para acompanhar e, ao mesmo tempo, presenciar o nascimento de Jesus, a Estrela de Belém fez chegar ao presépio, vindas de Nazaré, as consciências mais simples entre as simples, almas chamadas pelo Altíssimo para acompanhar amorosamente a chegada do Messias.
A Estrela de Belém foi este poderoso luzeiro que naquele tempo trabalhou o plano espiritual e material da consciência planetária para que ela pudesse receber o potentíssimo amor-sabedoria, o Raio que iria transformar os acontecimentos da noite para o dia.
Esta sagrada Estrela de Belém marcou um antes e um depois. Ela esteve irradiando certas correntes universais que fisicamente modificaram, antes da vinda de Cristo, todos os erros humanos, os que fizeram da raça uma civilização comprometida com o mal.
A Sagrada Família, durante os nove meses de gestação de Jesus, foi preparada pelos próprios anjos para que esse importante acontecimento da vida de Jesus fosse vivido em todos os planos da consciência, com o fim de que esse evento divino ficasse gravado neste planeta e no sistema solar.
A Estrela de Belém foi a guardiã do nascimento de Cristo e, ao mesmo tempo, foi a ponte cósmica que uniu o tempo da humanidade ao tempo celestial.
Foi assim que a Santa Mãe de Deus, momentos antes do nascimento de Jesus, e depois de haver permanecido em silêncio durante nove dias, recebeu o impulso divino de todas estas revelações que a sagrada estrela estava realizando.
Maria Santíssima sabia que o nascimento do Filho de Deus traria para o mundo, naquele tempo, a liberação dos erros milenares e ao mesmo tempo a luz redentora que, a todo custo, deveria brilhar neste planeta.
A Estrela de Belém foi aquele farol cósmico que atraiu para a raça humana o despertar espiritual da consciência. Essa sagrada estrela foi a que gestou a maturidade de muitas almas para os tempos futuros; foi a grande Estrela de Belém que anunciou a todos os mundos internos a chegada da poderosa energia crística de redenção e de amor.
Naqueles dias em que o planeta foi preparado para a vinda de Jesus e que também foi expurgado dos códigos de perdição do mundo, os santos anjos, os mesmos que estiveram no presépio de Belém durante o nascimento divino de Cristo, foram os que apoiaram o despertar do amor interior na humanidade, especialmente nos corações mais simples. Se esse amor, que foi gestado pelos santos anjos, não tivesse nascido na humanidade, a vinda de Jesus teria necessitado de outros requisitos espirituais.
Na Estrela de Belém se refletia a presença do Amor do Altíssimo, assim como a Graça que estava sendo concedida através do nascimento de Cristo.
Belém foi o cenário escolhido pelo Pai para que esse acontecimento guiado pelos arcanjos fosse adiante sob a perfeição divina do amor e da cerimônia.
A vinda do Messias e do Grande Libertador dos povos foi guiada preciosamente pelos anjos que, ao mesmo tempo, trabalharam no inconsciente da humanidade para poder redimi-lo a partir daquele abençoado momento.
A grande Estrela de Belém trouxe ao mundo a oportunidade de elevar e de purificar a consciência através do pensamento elevado e não rudimentar, por intermédio da determinação.
Essa preciosa Estrela de Belém se mostrou ao mundo naquele tempo para ir dissolvendo da raça humana os padrões da autodestruição e do compromisso com tudo o que é mundano.
A Estrela de Belém trouxe a consciência de que somos espíritos a serviço de um Propósito Maior, capaz de nos impulsionar à realização da Obra Divina.
Foi essa mesma Estrela de Belém que naquele tempo tentou refletir-se e brilhar na consciência dos seres humanos para que pudessem perceber dentro de si que uma oportunidade única lhes estava sendo dada através do nascimento de Cristo.
Por isso, filhos, depois de todos esses acontecimentos que foram planetários e universais, uma vez mais a humanidade se encontra diante da prova do Natal - de poder passar por esta data sagrada, recordando e colocando a atenção em tudo o que significou a vinda de Cristo à Terra.
O Pai Eterno espera ver nascer o Cristo dentro de vocês, para que um amor maior do que vocês vivem hoje desperte na consciência da humanidade, que deve cumprir e colaborar para esta última parte do Plano Divino do Amor.
Quisera que Meus filhos não fossem indiferentes, mas que aproveitassem esta data do Natal para reconfirmar seus votos diante da Hierarquia Celestial, porque essa confirmação abrirá as portas da consciência para outras almas no mundo.
Que nesta véspera de Natal, em que a Sagrada Família se encontra em adoração aos pés do presépio de Belém, todos os Meus filhos se prostrem para reverenciar em seu interior o nascimento do Rei Menino em seus corações.
Ao menos o façam em devoção e em oferta daqueles que hoje se perderão nas celebrações banais.
Por sua consciência e união a este momento, queridos filhos, agradeço-lhes por responderem ao Meu chamado.
Sob a sagrada Estrela de Belém, abençoa-os,
Sua Mãe, Maria, Rosa da Paz
Há pouco mais de dois mil anos de seu tempo, a grande Estrela de Belém guiou o caminho dos iniciados Reis Magos, os que receberam a bênção original do Filho de Deus.
Esse especial encontro em Belém com os santos e sábios Reis do Espírito marcou um antes e um depois na vida e na evolução da humanidade. Eles prepararam, a partir do coração, a vinda gloriosa do Rei das Estrelas.
Os reis que chegaram de diferentes partes do Oriente Médio e do longínquo Oriente eram mais de três. Recordo que Minha Amada Mãe Maria, quando Eu tinha apenas seis anos de idade, disse-Me que os santos reis haviam sido enviados pelo Espírito de Deus para ungir, por meio das sagradas oferendas, o Filho de Deus.
Foi assim que naquele tempo os reis reabriram o caminho da cura e da redenção espiritual de toda a humanidade perdida. Em verdade, eles foram os que prepararam o caminho para o Messias, aliados à missão que cumpriu João Batista.
Também, naquela noite, os pastores de Belém receberam a visita do Anjo da Paz, que anunciou a Glória e a Salvação pelo nascimento do Messias. Maria e José, regozijados pelo Espírito Santo, foram levados nos planos internos diante dos altares do Criador. Ainda que houvesse poucos dias que Minha sagrada Mãe tivesse dado à luz, Ela foi coroada e abençoada pelo Espírito de Deus.
Hoje lhes revelo este mistério, porque, para este ano que começa, Meu Coração Misericordioso virá em busca dos novos apóstolos; já é hora de abrir as portas para a liberação interior e para o caminho da paz.
Imitem o exemplo sagrado dos Santos Reis do Oriente, porque será necessário resgatar a reverência e o sagrado na humanidade.
Agradeço a todos os presentes por compartilhar Comigo estes dias de oração e de paz pela humanidade. Deus está alegre por seus esforços.
Ama-os sempre e os protege,
Seu Santo Rei, Cristo Jesus
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais