No princípio de tudo, apenas existia o Amor e a Unidade, como uma Consciência Única. Era natural essa Consciência expressar o Seu Amor criando e, misteriosamente, expressar a Sua Unidade multiplicando a Si mesma.
Essa Grande Consciência era como um Sol, era a própria vida. Nela não se viam formas, não se distinguiam cores, não se distinguiam sons e, ao mesmo tempo, Ela continha em Sua criatividade todas as formas, todas as cores e todos os sons.
Na expressão do Amor de Deus, Ele se dividiu em três, três aspectos de Sua Face Única, três formas de manifestar o Seu Divino Amor: Deus Pai, O que une; Deus Filho, O que cria; Deus Espírito Santo, O que gesta e ampara a Criação, O que manifesta e diviniza todas as formas.
Foi na manifestação do Seu Amor infinito que Deus criou as diferentes raças e civilizações do universo, e a diversidade não as impedia de se sentirem uma com Deus. O Pai concedeu às Suas criaturas a Graça de retornar a Ele, não somente em espírito, pois concedeu também que, transcendendo as formas e densidades, na sublimação da matéria, na ascensão da evolução, aqueles que vivessem tão profundamente o amor se tornariam o próprio Amor e voltariam, pouco a pouco, a ser um com Deus, por completo.
Uma experiência de amor conduz a outra, ainda mais profunda, e é assim que as criaturas ascendem nos degraus da evolução divina.
Para demonstrar ao Cosmos a perfeição de Seu Pensamento, Deus criou os homens e criou a Terra. Em um tempo paralelo ao tempo do universo, começaram a se desenvolver, desde o princípio da escala evolutiva material, criaturas que nada sabiam sobre a vida universal, que não tinham acesso aos conhecimentos do Cosmos e que sequer reconheciam a existência de outras vidas separadas do seu próprio planeta.
A esse pequeno projeto, diante de Seus vastos Universos, Deus enviou o Seu Filho desde o princípio. Era parte de Sua Parte, essência e espírito divinizado por Sua Origem, porém sem sabê-lo.
Para descobrir a existência de Deus, era necessário experimentar o amor. E foi assim que a consciência humana foi impulsionada a evoluir, não por suas destrezas ou pelas tecnologias, mas sim pelo amor vivido por uns poucos e que os levou a transcender as barreiras da mente e chegar à sabedoria do espírito, para descobrir e vivenciar novas leis.
As grandes descobertas da humanidade foram proporcionadas por consciências que, em algum grau, viveram o amor, o amor ao desconhecido, ao superior, a algo que muitas vezes ignoravam, pois não sabiam qual era o objeto do seu amor, apenas amavam. Mas também aqueles que não sabiam amar tiveram acesso a essas descobertas e fizeram delas grandes males para a matéria e para o espírito.
Foi assim que, ao longo do desenvolvimento humano, o permanente contraste entre o amor e o mal sempre existiu, porque em parte essa é a escola humana: a transcendência do mal e de todas as suas influências para chegar ao amor.
Filhos, por que lhes conto essa história e os levo a Universos tão distantes da realidade que vivem? Porque o Senhor permitiu que o mal se expressasse na Terra com todo o seu potencial, para que assim, no limite de sua consciência, a humanidade também pudesse expressar o amor.
Estão em um tempo em que a manifestação e a expressão do caos e do mal são abomináveis e nunca antes vistas, e isso significa que chegou a hora de viver um grau de amor também nunca antes visto.
Chegou a hora de entregar novamente a vida por amor; assim o fez Meu Filho. Chegou a hora de renovar o sacrifício de Cristo e, como Ele lhes disse, fazer coisas maiores do que as que Ele fez quando esteve sobre a Terra.
Não deixem que as expressões do mal causem em seus corações o terror, mas sim, diante da atual situação planetária, permitam que as suas almas sintam a imperiosa necessidade de equilibrar o que vive o mundo, de servir e amar como puderem, de superar os limites da própria entrega, de abandonar a si mesmas, para deixarem-se preencher pelo Amor de Deus.
O colapso da Terra, causado pelas ações do caos, dita o tempo urgente de viver o amor e não mais de aprender a amar. Já não são tempos de contemplar a Cruz, mas sim de abraçá-la.
É tempo de orar e servir; é tempo de saber e ser; é tempo de conhecer e viver as leis de Deus.
Que o aprendizado dos seus irmãos em missão na Turquia lhes revele a grande necessidade de viver o amor nos quatro cantos do mundo.
Eu os amo e os abençoo.
Sua Mãe, Maria, Rosa da Paz
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais