Olhe agora, com atenção, como está Meu Corpo Divino e Glorificado, revelando os novecentos e setenta e sete golpes e flagelações que Eu recebi por cada um dos pecados que assumi por Amor no Horto Getsêmani.

Olhe cada uma das marcas e dos estigmas que hoje todas as situações adversas do mundo deixam em Mim; mas Meu Coração, que é infinito em Amor e em Misericórdia, arde e ao mesmo tempo transborda em Graças eternas e inextinguíveis.

Olhe com devoção e reverência como o próprio Corpo, Alma e Divindade de Cristo se humilharam para outorgar aos mais pecadores todas as Graças que as almas necessitam.

Contemple agora, diante do ardor que Meu Coração sente, como as situações do mundo, e principalmente das almas, Me deixam mais uma vez semidesnudo, assim como foi no alto do Monte Calvário, quando os soldados, com sua cegueira e negação, sortearam cada parte do Manto que cobria o chagado Corpo do Senhor.

Imagine que voltem a fazer isso em Mim; já não poderia suportar isso, não pelas dores causadas, mas pela negação ainda provocada por muitos diante do oferecimento do Meu Amor Redentor.

Desejo ter odres novos em Minhas Mãos para que os códigos do Meu Sangue e da Minha Água voltem a ser depositados nos corações que se oferecem para viver seu tempo de purificação, assim como o pequeno Menino Jesus o viveu por vocês no sagrado oferecimento do Templo.

Porque recordem que, diante de tudo, inclusive diante das trevas desconhecidas destes tempos obscuros, a Lei e a Luz sempre prevalecerão, porque para a Lei do Meu Pai não existe o impossível ou o inalcançável, sempre e quando Seu sagrado povo e cada uma de Suas criaturas sobre a face da Terra cumprem e vivem na Lei, que torna o espírito sagrado e enobrece a consciência que segue a Lei como uma guia imprescindível para o caminho espiritual.

Então vigiem, neste tempo crucial, porque o Senhor se reaproxima para novamente poder reunir e unir Suas ovelhas dispersas e algumas ovelhas perdidas em coisas muito superficiais.

Comunguem deste momento Comigo e recebam-no como uma Graça e uma anistia extraordinária por todos os que, na guerra, na perseguição, no exílio e na enfermidade, vivem a injustiça.

Eu Sou a Luz, e esta Luz, que é Cristo, vem a vocês, em nome de Meu Pai, para que esta Luz interior e eterna, que é imperecível, afaste a sombria crosta das confusões, dos desgostos e das diferenças; porque Eu os chamo a ser um em Mim, para que seu Mestre seja Um em cada discípulo e servidor, como uma vez lhes disse no Evangelho: “Neste mundo não se pode servir a dois senhores, porque o Senhor único e onipotente é seu Deus, que está nos Céus”.

Agora compreendem por que Eu mesmo tracei uma linha no chão? Compreenderam o significado desse símbolo espiritual?

Eu vim para que tivessem vida em abundância, e essa vida interna, que Eu lhes ofereço, está livre de pretensões, de liberdades próprias e de decisões unilaterais, porque a verdadeira liberdade lhes é outorgada no espírito, que é quem renderá sua síntese quando um dia estiverem diante do Pai Celestial.

Esta Maratona de oração é realmente diferente. Espero que a presença dos Meus seja profunda, e não passageira, porque Eu retorno aqui não só porque vocês necessitam, mas também porque a humanidade inteira necessita, e respondo em gratidão e obediência ao Grande Eterno.

Que o reencontro com a vida interior em cada um seja uma realidade que volte a emergir para que a vida do espírito lhes dê força e renovação no final destes tempos, momento tão necessário para que cada um tome suas decisões com discernimento e sem precipitar-se demais, porque no precipício está o mundo por ter abandonado a comunhão com a Lei e, sobretudo, com o sentimento elevado da gratidão, da reverência e da austeridade.

Animo-os a ir para dentro do mundo interior e a estar em silêncio diante da Minha Verdade, Verdade que já lhes revelei em dezembro passado.

Desejo o bem e a paz duradoura a todos.

A porta da Verdade de Deus está aberta. Quem a reconhecerá?

Agradeço-lhes por guardarem cada uma de Minhas Palavras no coração.

Abençoa-os,

Seu Mestre, Cristo Jesus