Terça-feira, 6 de agosto de 2024

Maratona da Divina Misericórdia
APARIÇÃO DE CRISTO JESUS GLORIFICADO EM FÁTIMA, PORTUGAL, AO VIDENTE FREI ELÍAS DEL SAGRADO CORAZÓN DE JESÚS, NA 128ª MARATONA DA DIVINA MISERICÓRDIA

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Hoje, 6 de agosto, chega ao fim a Minha tarefa com vocês, depois de haver caminhado onze anos ao seu lado, aprendendo dos acontecimentos, aprendendo das experiências da vida, dos erros e dos acertos.

Apesar de qualquer circunstância, companheiros, Eu estive ao seu lado e sempre o estarei quando tão somente Me buscarem na simplicidade do coração, livres de qualquer opulência, livres de qualquer ostentação pessoal ou material.

Vocês já sabem que o Senhor não está presente nas riquezas, mas sim na pobreza; que Meu Coração sente sede através dos que sofrem e dos que padecem em todas as partes do mundo. Isso é o que Eu revelei a Madre Teresa de Calcutá; vejam em seu exemplo a obra realizada da Minha Misericórdia e da Minha Caridade.

Isso é o que Eu sempre espero de vocês, como de muitas obras no mundo que Eu acompanho atentamente, porque são as almas que Eu acompanho, as almas de todos os Meus companheiros e companheiras, servidores no mundo. É ali, na dor, na agonia, no sofrimento e no padecimento dos mais descartados e vulneráveis, dos mais pobres entre os pobres, que vocês sempre Me encontrarão.

O Senhor do Universo, seu Senhor Jesus Cristo, não veio para governar palácios nem nenhum outro poder humano, porque, como Eu já lhes disse há pouco tempo, Meu Governo sempre foi a Coroa de Espinhos, assumir o que não Me corresponde em silêncio, em abnegação e em anonimato, assim como Eu lhes demonstrei através de Minha Dolorosa Paixão.

Como lhes disse ontem, esta é a senda, a única senda que Eu ofereço aos Meus amigos, aos que decidem estar Comigo. Por isso, não demorem, despojem-se rapidamente de tudo que vocês creem haver alcançado ou conquistado; porque Eu lhes asseguro, companheiros, que se não fosse por Minha intervenção e Graça não poderiam estar aqui, porque, por vocês mesmos, não conseguiriam.

Grandes são as forças contrárias que golpeiam o planeta, mas maiores são as forças contrárias que vocês mesmos devem enfrentar em seus próprios corações; mas Eu também já lhes disse que quem está de verdade Comigo não perecerá.

O vento quererá derrubá-los, o naufrágio quererá submergi-los ou mesmo a escuridão quererá absorvê-los, mas quem se rende todos os dias aos Meus Pés não perecerá; porque é importante que recordem que o que está previsto para as suas vidas já está escrito, e isso que foi escrito pelo próprio Deus se cumprirá através de suas próprias decisões.

Muitos foram os tesouros entregues, incalculáveis e imperceptíveis.

Quero que hoje meditem Comigo sobre os passos que conseguiram dar, pequenos e curtos passos, mas passos seguros e decididos; porque hoje desejo que não olhem sua imperfeição ou suas misérias.

Quero que, pela primeira vez em cada uma de suas vidas, contemplando estes onze anos de caminho junto ao Mestre e Senhor do Universo, vocês possam contemplar a Obra de Minha Misericórdia timidamente realizada em suas vidas e na vidas de seus irmãos.

Será que, neste final de tempo, enquanto o Senhor se recolhe no Reino de Deus, vivendo também Sua própria síntese assim como vocês, Meus companheiros serão capazes de contemplar internamente os frutos da redenção, os frutos da conversão, os frutos da perseverança e da fé?

Quero que ingressem, antes do 8 de agosto, nesse estado de consciência espiritual e interna.

Recordem que para Mim só existem vítimas do Meu Amor, e ser vítimas do Meu Amor significa rendição, obediência e verdade, transparência em seus atos, humildade em suas ações, obediência diante do chamado do Meu Coração.

Cada um sabe o que lhe pesa, mas é o tempo e é o momento de que cada um saiba o que Eu consegui fazer através de cada coração e de cada alma.

Não se esqueçam de que são caminhantes do espírito. Por isso, meditem e reflitam sem vergonha, sem culpa, sem vitimismo. Meditem e reflitam com maturidade espiritual para que, por vocês mesmos, se deem conta do quanto deram ao Senhor.

A doação da vida não tem limites, não se mede com o pensamento nem com as ações. A doação da vida é uma obra de amor e de sabedoria; de saber todos os dias que, apesar de como estiverem ou como se encontrarem, haverá alguém, haverá uma alma e um coração encarnado que sempre necessitará mais, que sempre precisará ser escutado, que esperará o alívio e o consolo de seus semelhantes.

Por isso, Eu os convido, definitivamente, a retirarem a máscara da soberba, da arrogância e da mesquinhez; Eu os quero livres de vocês mesmos. Ainda que tentem todos os dias e ainda que todos os dias caiam e tenham que voltar a levantar, recordem isso que hoje Eu lhes digo; porque a verdadeira liberdade das prisões da vida, as prisões do coração e da alma ou de todo o ego espiritual, se alcança com a rendição de si mesmos, com o vazio absoluto de qualquer intenção.

Imaginem, companheiros, que se seu próprio Cristo, o Mestre Jesus, não se houvesse esvaziado absolutamente no Horto Getsêmani, como poderia ter levado sobre Suas Costas a própria Cruz?

O despojamento não é algo passageiro, o despojamento é algo diário. Acaso isso está errado?

É um castigo despojar-se de si mesmo, como as árvores ou as flores que perdem sua mais sagrada beleza durante o inverno para poder renascer na primavera renovadas e voltar a dar o melhor de si mesmas?

Se as flores perdem suas pétalas durante o inverno, significa que foram abandonadas pelo Criador?

Tudo renasce e morre. Esta é uma Lei na Criação.

Se vissem com olhos de alegria o que isso significa, poder morrer para si mesmos para voltar a renascer, o mal não existiria no mundo e nem sequer o poder que muitos creem ter. Porque a Obra de Minha Misericórdia é impessoal, mas é uma Obra infinita para as almas, é um magnetismo inexplicável proporcionado pela própria Fonte da Criação, em que todas as almas são chamadas a libertar-se do pecado, porque o Oceano de Minha Misericórdia, que uma vez se abriu na Cruz através de Meu Coração transpassado pela lança do soldado, é um oceano que existe unicamente para as almas.

Minha tarefa se cumpriu com vocês, e espero que em vocês se cumpra Minha Vontade.

O caminho já está aberto para que o percorram. É tempo de caminhar com seus próprios pés, assim como o indicamos. É nesse momento, de caminhar por vocês mesmos, que entenderão tudo o que lhes disse ao longo dos tempos.

Nada foi uma casualidade, não existe isso para Deus; para Deus existe uma Causa e um Propósito que todos são chamados a viver para poder cumpri-lo e realizá-lo, conforme foi determinado no Coração do Pai.

Hoje trago em Minhas Mãos dois pergaminhos, um representa o Legado escrito nas almas, em todos os que serão capazes no final destes tempos de, apesar de Meu recolhimento e do fim de Minha tarefa, cumprir o Propósito que foi encomendado para suas vidas, almas e essências.

Do Céu e de todo o Universo, estarei atento ao desenvolvimento desse Propósito em cada um e seguirei orando ardentemente por esta causa para que todos possam ser consequentes Comigo, assim com Eu fui consequente com vocês durante estes onze anos de forma ininterrupta.

O segundo pergaminho que trago em Minhas Mãos é o novo ciclo desta Obra fundada por Mim, pela determinação de Deus Pai e através da consciência de José Trigueirinho. Este pergaminho representa o recomeçar, conforme foi na origem de Figueira, onde a vida do espírito palpitava no sagrado éter dessa Comunidade.

E a Lei, que no começo foi respeitada, reverenciada e amada, voltará a atrair como um imã todos os servidores que ficaram no limbo e que, mesmo encarnados neste momento, esperam internamente recomeçar e poder retomar a trajetória que foi interrompida por diferentes causas, as quais, através de Minha súplica, Eu estou reparando uma a uma.

Por isso, peço-lhes, companheiros, que deem continuidade à Minha Obra, apesar de que Eu já não esteja entre vocês nos próximos tempos, porque Deus estará atento a que possam ser consequentes e responsáveis com esta Obra de Amor que existe por uma só causa: o despertar da consciência e da lealdade, da simplicidade e da humildade na vida sem que lhes falte nada.

Porque, apesar de tudo, trinta e sete anos de caminho espiritual e de fundações feitas por muitas almas fiéis desta Obra não serão em vão. Eu venho reconhecer o valor da doação que foi entregue fielmente por Meus servidores.

A Barca do Senhor volta a ser guiada pelas próprias Mãos do Pastor, o timão está em Minhas Mãos, e as almas estão Comigo.

Não pereçam, renovem-se através de Minha Presença Espiritual, porque Eu lhes asseguro que cada uma das lágrimas dos que foram afetados injustamente, de alguma forma, foi contada por Mim.

Deus renasce nos corações simples, nos que fielmente respondem ao Seu Chamado.

Eis aqui neste pergaminho, companheiros, o tempo da esperança e da ressurreição espiritual dos pilares da fundação de Figueira.

Que se alegrem os que sempre calaram.

Que sintam júbilo os que foram oprimidos.

Que renasçam os que foram afastados, porque a Obra é de seu Senhor e de ninguém mais.

Felizes e ditosos os que compreendem através de Minhas Palavras, porque estarão sentados Comigo na última mesa da Eucaristia e da Redenção, quando seu Mestre e Senhor retornar em Glória como um Humilde Peregrino, para voltar a partir o pão e compartilhar Seu Corpo com os Seus, com cada um de Seus companheiros.

Que o Infinito Criador os abençoe e que, o próximo oito de agosto, reescreva-se a história que Deus determinou, sem interferências, com um coração honesto, livre de superstições, de ambições e de expectativas; porque a Mão de Deus escreve como Ele o determina.

Quem é capaz de deter o Lápis de Deus?

Quem o fez, que se arrependa e se corrija antes que seja tarde. Meu pedido espiritual é um verdadeiro e profundo arrependimento.

Vejam o Senhor no oceano de Sua Misericórdia, guiando a Barca para o novo rumo, para a Terra do renascimento e da esperança que muitos recuperarão.

Essa é a Minha promessa por todos os esforços que fizeram nestes onze anos, por cada agonia vivida, por cada conta rezada, por cada serviço oferecido, por cada choro que eu mesmo escutei em sua solidão; tudo é contado neste universo.

Venham agora à Minha Terra Prometida, sejam parte de Meu Reino Celestial.

Bom começo para os valentes!

Minha Paz para o mundo sofrido.

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.