Filhos,
O mundo está se afogando na própria arrogância, no próprio orgulho e na própria vaidade humana. Os corações da maioria dos seres humanos não conhecem e não buscam a paz a não ser para o benefício próprio.
Os martírios vividos por cristãos, muçulmanos e mesmo ateus há tantos anos, na África e no Oriente Médio, não tocam a consciência dos seres e muitos preferem seguir suas vidas com conforto e garantia de condições financeiras a buscar Deus e a clamar ao Pai por Sua Misericórdia.
As guerras continuam crescendo, e a humanidade não está percebendo o mal que se espalha pelo mundo inteiro, fruto das ações atrozes de seus irmãos em várias partes do mundo.
Filhos, a indiferença é tão grave quanto essas atrocidades, e o fato de vocês estarem conscientes dessas realidades não só físicas, mas também espirituais, compromete-os ainda mais com Deus e com Seu Plano.
Tanto lhes entregamos em graças e em conhecimento divino..., tantas vezes os conduzimos em espírito e em essência ao Reino dos Céus..., tantas vezes perdoamos os seus pecados; tudo isso para terem o que necessitam para se transformarem e equilibrar conscientemente o desequilíbrio absoluto deste mundo.
Quisera aprofundar, com cada um, o caminho da própria consagração e por isso lhes direi as seguintes palavras:
Se vocês não conseguem viver a própria transformação e a consagração ao Plano, coloquem a consciência diante do que acontece no mundo, avaliem tudo o que receberam, as informações que já lhes foram entregues e com isso, filhos, tentem compreender por que esperamos de vocês uma resposta diferente daquela do restante da humanidade.
No caso de seu grupo de trabalho, o fato de vocês não poderem viver virtudes básicas como a caridade, a irmandade e a humildade – ainda que seja pouco – torna-se algo grave e que compromete sumamente a Obra de Deus, mas muitos se perguntam por quê. Isso acontece porque o mundo está se afundando em trevas e não são muitos os que têm a oportunidade que vocês têm de estar diante de Deus.
Se estudassem e vivessem todas as palavras que lhes entregamos ao longo dos últimos anos ou se ao menos tentassem fazê-lo, a consciência humana estaria em outro ponto. Mas vocês não somente ignoram as Nossas Instruções, como também são indiferentes a elas, e isso os coloca espiritualmente em uma grave dívida para com Deus.
Sei que não são todos que reagem dessa forma, mas muitos dos que têm um maior compromisso com o Plano não dão os passos que necessitam dar pela própria indiferença diante da instrução que receberam e pela falta de interesse em sair do ponto em que se encontram para tentar levar a humanidade à vivência da redenção.
Filhos, se vocês se recordassem por um instante dos que estão padecendo as perseguições, os sequestros e as torturas; dos que emigram de suas casas e padecem a miséria e o abandono em nações desconhecidas para eles, vocês ao menos tentariam todos os dias ser um pouco mais agradecidos por tudo o que têm; tentariam construir um espírito de maior fraternidade.
Se compreendessem que as guerras sociais, políticas e religiosas acontecem porque o homem tenta o tempo todo impor os seus pensamentos e pareceres, vocês seriam humildes e obedientes e teriam outro incentivo para dissolver a própria ânsia de poder, que é dissolver a raiz das guerras e dos conflitos do mundo.
Quando Eu fui enviado ao mundo para guiá-los em coisas tão básicas e simples, não foi apenas para que um grupo de pessoas pudesse viver a própria transformação, isolado do restante da humanidade. Cada palavra que lhes entreguei, por mais básica, humana e material, que às vezes pareça, tem um propósito espiritual e divino, tem uma finalidade de repercutir em toda a consciência humana. Mas, enquanto forem indiferentes a essas instruções e pensarem que são apenas para vocês mesmos e que não fará diferença a transformação de um ser humano entre os mais de sete bilhões existentes, inútil será que lhes fale frequentemente.
Como pai, amigo e instrutor, cabe-Me dizer-lhes a verdade, na eterna esperança de que alguma destas palavras, pronunciadas em um dos 365 dias em que lhes falarei, toque suas consciências e não lhes permita ser os mesmos.
Aquele que os ama e os guia,
São José Castíssimo
Associação Maria
Fundada em dezembro de 2012, a pedido da Virgem Maria, a Associação Maria, Mãe da Divina Concepção é uma associação religiosa, sem vínculos com nenhuma religião instituída, de caráter filosófico-espiritual, ecumênico, humanitário, beneficente, cultural, que ampara todas as atividades indicadas através da Instrução transmitida por Cristo Jesus, pela Virgem Maria e por São José. Ler mais